Sandramara Matias é eleita a nova reitora da UFG; saiba quem é a professora
Eleição foi finalizada nesta quarta-feira. Sandramara começou a trabalhar já foi vice-reitora e venceu a eleição de 2022, mas não pôde assumir o cargo por interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sandramara Matias e Camila Caixeta
— Fotos: Divulgação/Adufg Sindicato
A professora da Faculdade de Educação (FE) Sandramara Matias Chaves, de 67 anos, foi eleita reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG) após consulta pública da comunidade universitária. Segundo documento divulgado pela universidade, a chapa composta por Sandramara e Camila Cardoso Caixeta recebeu 3.869 votos contra 3.595 da chapa adversária. A professora já foi vice-reitora e ganhou uma eleição para reitoria em 2021 (conheça a professora abaixo).
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Nesta quarta-feira (25), a UFG encerrou a eleição para a escolha da nova reitoria. Na disputa estavam a chapa 'UFG Atenta e Forte!", composta pela professora Sandramara e Camila Caixeta, e a chapa "UFG agora! Com Você!", composta pelo Karla Emmanuela Ribeiro Hora e Eliomar Araújo de Lima. A nova reitora estará a frente da reitoria para o período 2026/2029.
Graduada em pedagogia e mestrado em Educação pela UFG e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), Sandramara trabalha como educadora desde os 17 anos. De acordo com a assessoria, ela começou a atuar na educação básica e seguiu com foco na pesquisa e formação de professores.
Em entrevista ao g1, a professora falou sobre os desafios da nova gestão, ligados aos cortes orçamentários sofridos pela universidade que afetaram os campos do ensino, da pesquisa, da pós-graduação, da extensão. Segundo ela, mais de 200 reuniões foram feitas para ouvir a comunidade acadêmica e conhecer a realidade da universidade hoje.
"A nossa disposição é trabalhar de forma muito dialogada, em muita sintonia com as demandas da comunidade acadêmica e, principalmente, valorizando a UFG, que é uma só, que é hoje uma universidade referência no contexto nacional e internacional. A eleição terminou, a escolha terminou, a consulta terminou e agora nós somos todos UFG", disse ela.
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Trajetória
Além de discente e docente da UFG, Sandramara também ocupou outros cargos administrativos na universidade. De 2006 a 2014, a professora esteve a frente da Pró-Reitoria de Graduação e implantou o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni).
Segundo as informações, o número de vagas oferecidas pela UFG saltou de 3.055 em 2005, para 6.544 em 2012 com a ajuda do programa. Outros programas com participação de Sandramara são Núcleo de Acessibilidade da UFG e o UFGInclui, programa que atua na reserva de vagas na graduação para candidatos indígenas e negros quilombolas.
Outro projeto muito conhecido da universidade, o Espaço das Profissões, também foi implantado na gestão de Sandramara. Nele, a comunidade em geral e, principalmente, estudantes do ensino fundamental e médio, podem conhecer os cursos ofertados. A última edição, realizada neste ano, receber cerca de 30 mil jovens.
Sandramara também acompanhou a a implantação do Campus Aparecida de Goiânia como assessora da Reitoria, além da implantação dos cursos de Medicina nas regionais Jataí e Catalão, hoje UFJ e UFCAT. No combate à violência, racismo e LGBTIfobia, ela assumiu a presidência da Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativo em 2014.
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Outras eleições
Em 2018, Sandramara Matias Chaves foi eleita vice-reitora pela comunidade acadêmica com o professor e hoje vereador por Goiânia, Edward Madureira. Com o fim da gestão, em 2021, Sandramara se lançou candidata à reitoria e venceu as eleições, mas não assumiu o cargo por interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na ocasião, Bolsonaro desconsiderou as eleições internas e escolheu o terceiro nome da lista tríplice de candidatos para assumir o cargo, a professora Angelita Pereira e Lima. Sandramara assumiu então a presidência da Funape (Fundação de Apoio a pesquisa da UFG), mas reforça que ser eleita por duas vezes reafirma a vontade da comunidade acadêmica.
"Esta segunda eleição, vitoriosa, tem um significado bastante expressivo para mim, porque resgata aquela escolha que foi feita naquela época e que não foi respeitada, valoriza a comunidade universitária nesse processo democrático e reconhece toda a minha trajetória, toda a minha história na Universidade Federal de Goiás", declarou.
Agora, ao lado da professora Faculdade de Enfermagem (FEN) Camila Cardoso Caixeta, ela diz que pretende agradece o reconhecimento da comunidade por essa segunda eleição. Segundo ela, o objetivo da gestão é trabalhar por uma universidade cada vez mais unida, por uma universidade cada vez mais inclusiva, democrática, que respeita as diferenças e a diversidade e a pluralidade que a compõe".
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— Fotos: Divulgação/Adufg Sindicato
A professora da Faculdade de Educação (FE) Sandramara Matias Chaves, de 67 anos, foi eleita reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG) após consulta pública da comunidade universitária. Segundo documento divulgado pela universidade, a chapa composta por Sandramara e Camila Cardoso Caixeta recebeu 3.869 votos contra 3.595 da chapa adversária. A professora já foi vice-reitora e ganhou uma eleição para reitoria em 2021 (conheça a professora abaixo).
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Nesta quarta-feira (25), a UFG encerrou a eleição para a escolha da nova reitoria. Na disputa estavam a chapa 'UFG Atenta e Forte!", composta pela professora Sandramara e Camila Caixeta, e a chapa "UFG agora! Com Você!", composta pelo Karla Emmanuela Ribeiro Hora e Eliomar Araújo de Lima. A nova reitora estará a frente da reitoria para o período 2026/2029.
Graduada em pedagogia e mestrado em Educação pela UFG e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), Sandramara trabalha como educadora desde os 17 anos. De acordo com a assessoria, ela começou a atuar na educação básica e seguiu com foco na pesquisa e formação de professores.
Em entrevista ao g1, a professora falou sobre os desafios da nova gestão, ligados aos cortes orçamentários sofridos pela universidade que afetaram os campos do ensino, da pesquisa, da pós-graduação, da extensão. Segundo ela, mais de 200 reuniões foram feitas para ouvir a comunidade acadêmica e conhecer a realidade da universidade hoje.
"A nossa disposição é trabalhar de forma muito dialogada, em muita sintonia com as demandas da comunidade acadêmica e, principalmente, valorizando a UFG, que é uma só, que é hoje uma universidade referência no contexto nacional e internacional. A eleição terminou, a escolha terminou, a consulta terminou e agora nós somos todos UFG", disse ela.
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Trajetória
Além de discente e docente da UFG, Sandramara também ocupou outros cargos administrativos na universidade. De 2006 a 2014, a professora esteve a frente da Pró-Reitoria de Graduação e implantou o Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni).
Segundo as informações, o número de vagas oferecidas pela UFG saltou de 3.055 em 2005, para 6.544 em 2012 com a ajuda do programa. Outros programas com participação de Sandramara são Núcleo de Acessibilidade da UFG e o UFGInclui, programa que atua na reserva de vagas na graduação para candidatos indígenas e negros quilombolas.
Outro projeto muito conhecido da universidade, o Espaço das Profissões, também foi implantado na gestão de Sandramara. Nele, a comunidade em geral e, principalmente, estudantes do ensino fundamental e médio, podem conhecer os cursos ofertados. A última edição, realizada neste ano, receber cerca de 30 mil jovens.
Sandramara também acompanhou a a implantação do Campus Aparecida de Goiânia como assessora da Reitoria, além da implantação dos cursos de Medicina nas regionais Jataí e Catalão, hoje UFJ e UFCAT. No combate à violência, racismo e LGBTIfobia, ela assumiu a presidência da Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativo em 2014.
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Outras eleições
Em 2018, Sandramara Matias Chaves foi eleita vice-reitora pela comunidade acadêmica com o professor e hoje vereador por Goiânia, Edward Madureira. Com o fim da gestão, em 2021, Sandramara se lançou candidata à reitoria e venceu as eleições, mas não assumiu o cargo por interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na ocasião, Bolsonaro desconsiderou as eleições internas e escolheu o terceiro nome da lista tríplice de candidatos para assumir o cargo, a professora Angelita Pereira e Lima. Sandramara assumiu então a presidência da Funape (Fundação de Apoio a pesquisa da UFG), mas reforça que ser eleita por duas vezes reafirma a vontade da comunidade acadêmica.
"Esta segunda eleição, vitoriosa, tem um significado bastante expressivo para mim, porque resgata aquela escolha que foi feita naquela época e que não foi respeitada, valoriza a comunidade universitária nesse processo democrático e reconhece toda a minha trajetória, toda a minha história na Universidade Federal de Goiás", declarou.
Agora, ao lado da professora Faculdade de Enfermagem (FEN) Camila Cardoso Caixeta, ela diz que pretende agradece o reconhecimento da comunidade por essa segunda eleição. Segundo ela, o objetivo da gestão é trabalhar por uma universidade cada vez mais unida, por uma universidade cada vez mais inclusiva, democrática, que respeita as diferenças e a diversidade e a pluralidade que a compõe".
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