Compra do Banco Master pelo BRB: deputados do DF se reúnem com presidente do Banco Central para discutir aquisição

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Compra foi anunciada em março, após aprovação do Conselho do Banco de Brasília. Negócio consiste na aquisição de 58% do capital total do Master. Agências do Banco Master e do Banco de Brasília.
Banco Master/Divulgação e Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Deputados distritais e federal do Distrito Federal se reuniram, na manhã desta terça-feira (29), com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).
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? A compra do Banco Master pelo BRB foi anunciada no dia 28 de março, após a aprovação da negociação pelo Conselho do Banco de Brasília. O negócio, que consiste na aquisição de 58% do capital total do Master, precisa ser aprovado pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo os parlamentares, o BRB ainda não entregou todos os documentos necessários para o Banco Central. Eles explicaram ainda que, apesar da análise sobre a aquisição já ter começado, ela não pode avançar sem todos os documentos. O g1 entrou em contato com o Banco de Brasília, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A deputada federal Érika Kokay, e os deputados distritais Chico Vigilante e Gabriel Magno apontam que não há transparência na transação.
"Eles não têm é deixado nítido qual é o escopo da compra, o que que eles vão comprar. Este dado é fundamental para que o Banco Central possa fazer a avaliação sobre a viabilidade tanto para o comprador quanto para o vendedor", afirma Érika Kokay.
Os deputados afirmam também que vão insistir na análise da aquisição pela Câmara Legislativa do Distrito Federal apesar de um parecer da procuradoria do BRB dizer que o aval não é obrigatório. Eles apontam que há uma lei orgânica do DF que permite a análise.
"O Banco Central vai se debruçar sobre a parte técnica da viabilidade financeira econômica. Mas nós também vamos discutir. A gente já pediu inclusive o parecer jurídico da Procuradoria da Câmara Legislativa para dar o subsídio técnico de que essa apreciação precisa ser feita por lá", diz Gabriel Magno.
Outras manifestações
O assunto foi pauta em outras reuniões nesta terça-feira. Em uma coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, no Banco Central, o diretor de fiscalização Ailton de Aquino foi questionado sobre a aquisição.
"Supervisionamos da melhor forma o sistema financeiro brasileiro, e temos certeza clara e absoluta sobre a solidez do sistema financeiro", disse Aquino.
Já no Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um requerimento para que os presidentes dos bancos BRB, Paulo Henrique Costa, e do Master, Daniel Vorcaro, prestem esclarecimentos sobre a negociação de compra e venda das duas instituições. A data ainda vai ser definida.
BRB
O Banco de Brasília S.A. (BRB) foi criado em dezembro de 1964 com o objetivo de ser um agente financeiro para captar os recursos necessários para o desenvolvimento do Distrito Federal. Em 1991, passou a ser um banco com as carteiras: comercial, câmbio, desenvolvimento e imobiliária.
A empresa é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, e o acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal (71,92%). O BRB é uma instituição financeira com atuação no Distrito Federal e com agências no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Paraíba.
Banco Master
Fundado em 1974 como corretora de valores e título imobiliários, o Banco Master teve a aprovação do Banco Central para operar como instituição financeira em 1990, ainda com o nome de Banco Máxima. Após a compra do Banco Vipal, a instituição foi renomeada como Banco Master, em 2021.
Presidente do BRB fala sobre aquisição do Banco Master
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BRB/BANCO MASTER: Justiça do DF nega pedido para suspender negociação
INVESTIGAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO: Ministério Público do DF investiga compra do Banco Master pelo BRB
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Banco Master/Divulgação e Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Deputados distritais e federal do Distrito Federal se reuniram, na manhã desta terça-feira (29), com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para discutir a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).
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? A compra do Banco Master pelo BRB foi anunciada no dia 28 de março, após a aprovação da negociação pelo Conselho do Banco de Brasília. O negócio, que consiste na aquisição de 58% do capital total do Master, precisa ser aprovado pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo os parlamentares, o BRB ainda não entregou todos os documentos necessários para o Banco Central. Eles explicaram ainda que, apesar da análise sobre a aquisição já ter começado, ela não pode avançar sem todos os documentos. O g1 entrou em contato com o Banco de Brasília, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A deputada federal Érika Kokay, e os deputados distritais Chico Vigilante e Gabriel Magno apontam que não há transparência na transação.
"Eles não têm é deixado nítido qual é o escopo da compra, o que que eles vão comprar. Este dado é fundamental para que o Banco Central possa fazer a avaliação sobre a viabilidade tanto para o comprador quanto para o vendedor", afirma Érika Kokay.
Os deputados afirmam também que vão insistir na análise da aquisição pela Câmara Legislativa do Distrito Federal apesar de um parecer da procuradoria do BRB dizer que o aval não é obrigatório. Eles apontam que há uma lei orgânica do DF que permite a análise.
"O Banco Central vai se debruçar sobre a parte técnica da viabilidade financeira econômica. Mas nós também vamos discutir. A gente já pediu inclusive o parecer jurídico da Procuradoria da Câmara Legislativa para dar o subsídio técnico de que essa apreciação precisa ser feita por lá", diz Gabriel Magno.
Outras manifestações
O assunto foi pauta em outras reuniões nesta terça-feira. Em uma coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, no Banco Central, o diretor de fiscalização Ailton de Aquino foi questionado sobre a aquisição.
"Supervisionamos da melhor forma o sistema financeiro brasileiro, e temos certeza clara e absoluta sobre a solidez do sistema financeiro", disse Aquino.
Já no Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um requerimento para que os presidentes dos bancos BRB, Paulo Henrique Costa, e do Master, Daniel Vorcaro, prestem esclarecimentos sobre a negociação de compra e venda das duas instituições. A data ainda vai ser definida.
BRB
O Banco de Brasília S.A. (BRB) foi criado em dezembro de 1964 com o objetivo de ser um agente financeiro para captar os recursos necessários para o desenvolvimento do Distrito Federal. Em 1991, passou a ser um banco com as carteiras: comercial, câmbio, desenvolvimento e imobiliária.
A empresa é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, e o acionista majoritário é o Governo do Distrito Federal (71,92%). O BRB é uma instituição financeira com atuação no Distrito Federal e com agências no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Paraíba.
Banco Master
Fundado em 1974 como corretora de valores e título imobiliários, o Banco Master teve a aprovação do Banco Central para operar como instituição financeira em 1990, ainda com o nome de Banco Máxima. Após a compra do Banco Vipal, a instituição foi renomeada como Banco Master, em 2021.
Presidente do BRB fala sobre aquisição do Banco Master
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