Israel vai enviar uma delegação ao Catar para negociações de cessar-fogo com o Hamas

Na sexta-feira (4), o grupo terrorista anunciou que aceitou uma proposta de cessar-fogo de 60 dias com Israel, apresentada pelos Estados Unidos. Pelo menos 15 morrem em ataques de Israel contra Gaza; parentes de reféns fazem protesto pela libertação
Israel decidiu enviar uma delegação ao Catar neste domingo (6) para participar de negociações sobre um possível acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza. A informação foi divulgada pelo Canal 12 de Israel.
Na sexta-feira (4), o grupo terrorista Hamas anunciou que aceitou uma proposta de cessar-fogo de 60 dias com Israel, apresentada pelos Estados Unidos. A versão final do acordo está sendo elaborada pelo Catar e pelo Egito, mas os detalhes ainda não foram revelados.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O Hamas declarou estar pronto para iniciar as negociações finais sobre o mecanismo de implementação do acordo.
Segundo uma autoridade do grupo, ouvida pela agência Reuters, foi enviada aos mediadores do Catar e do Egito uma resposta considerada “positiva”, que deve “facilitar a obtenção do acordo”.
Mas o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou em comunicado neste sábado (5) que “as mudanças que o Hamas busca fazer na proposta do Catar foram transmitidas ontem à noite e não são aceitáveis para Israel”.
Ainda assim, a delegação israelense participará das negociações com o objetivo de “continuar os esforços para garantir o retorno de nossos reféns com base na proposta do Catar, à qual Israel já concordou”.
Mediação de Trump
Também na sexta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que havia apresentado um texto final para o cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Caso seja aprovado, será a terceira trégua desde o início da guerra, que já dura quase 21 meses.
Na terça-feira (1º), Trump disse que Israel havia concordado “com as condições necessárias para finalizar” o cessar-fogo, e que o período de 60 dias seria usado para avançar em negociações que buscam encerrar a guerra de forma definitiva.
Até o momento, o governo israelense não comentou as declarações de Trump. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deve se reunir com o presidente dos EUA na segunda-feira (7), em Washington.
Trump declarou que pretende ser “muito firme” ao cobrar de Netanyahu um cessar-fogo rápido em Gaza. “Esperamos que aconteça. E esperamos que aconteça em algum momento da próxima semana”, disse Trump a repórteres mais cedo nesta semana. “Queremos tirar os reféns de lá.”
A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após terroristas liderados pelo Hamas invadirem Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns — a maioria civis.
Desde então, a campanha militar israelense matou mais de 56 mil palestinos, segundo autoridades controladas pelo Hamas. Grande parte do território de Gaza foi devastado, e a maioria da população está deslocada. A desnutrição generalizada é uma preocupação crítica.
LEIA TAMBÉM
Após ligação 'decepcionante' com Putin, Trump fala com Zelensky e diz ter tido 'boa conversa'
'Conclave budista': como são feitos os testes para identificar criança 'reencarnação' de Dalai Lama
Elefanta mata turistas do Reino Unido e da Nova Zelândia durante safari em parque africano
A agência de defesa civil de Gaza, administrada pelo Hamas, informou a veículos de comunicação que pelo menos 23 pessoas foram mortas somente no domingo.
Reuters
Israel decidiu enviar uma delegação ao Catar neste domingo (6) para participar de negociações sobre um possível acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza. A informação foi divulgada pelo Canal 12 de Israel.
Na sexta-feira (4), o grupo terrorista Hamas anunciou que aceitou uma proposta de cessar-fogo de 60 dias com Israel, apresentada pelos Estados Unidos. A versão final do acordo está sendo elaborada pelo Catar e pelo Egito, mas os detalhes ainda não foram revelados.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O Hamas declarou estar pronto para iniciar as negociações finais sobre o mecanismo de implementação do acordo.
Segundo uma autoridade do grupo, ouvida pela agência Reuters, foi enviada aos mediadores do Catar e do Egito uma resposta considerada “positiva”, que deve “facilitar a obtenção do acordo”.
Mas o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou em comunicado neste sábado (5) que “as mudanças que o Hamas busca fazer na proposta do Catar foram transmitidas ontem à noite e não são aceitáveis para Israel”.
Ainda assim, a delegação israelense participará das negociações com o objetivo de “continuar os esforços para garantir o retorno de nossos reféns com base na proposta do Catar, à qual Israel já concordou”.
Mediação de Trump
Também na sexta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que havia apresentado um texto final para o cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Caso seja aprovado, será a terceira trégua desde o início da guerra, que já dura quase 21 meses.
Na terça-feira (1º), Trump disse que Israel havia concordado “com as condições necessárias para finalizar” o cessar-fogo, e que o período de 60 dias seria usado para avançar em negociações que buscam encerrar a guerra de forma definitiva.
Até o momento, o governo israelense não comentou as declarações de Trump. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deve se reunir com o presidente dos EUA na segunda-feira (7), em Washington.
Trump declarou que pretende ser “muito firme” ao cobrar de Netanyahu um cessar-fogo rápido em Gaza. “Esperamos que aconteça. E esperamos que aconteça em algum momento da próxima semana”, disse Trump a repórteres mais cedo nesta semana. “Queremos tirar os reféns de lá.”
A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após terroristas liderados pelo Hamas invadirem Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns — a maioria civis.
Desde então, a campanha militar israelense matou mais de 56 mil palestinos, segundo autoridades controladas pelo Hamas. Grande parte do território de Gaza foi devastado, e a maioria da população está deslocada. A desnutrição generalizada é uma preocupação crítica.
LEIA TAMBÉM
Após ligação 'decepcionante' com Putin, Trump fala com Zelensky e diz ter tido 'boa conversa'
'Conclave budista': como são feitos os testes para identificar criança 'reencarnação' de Dalai Lama
Elefanta mata turistas do Reino Unido e da Nova Zelândia durante safari em parque africano
A agência de defesa civil de Gaza, administrada pelo Hamas, informou a veículos de comunicação que pelo menos 23 pessoas foram mortas somente no domingo.
Reuters
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
1 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0