Linnpy

G
G1
4h

Justiça manda soltar suspeita de participação em sumiço de empresário no interior de SP

Justiça manda soltar suspeita de participação em sumiço de empresário no interior de SP
Marcela Silva de Almeida é esposa do homem apontado como responsável por atirar em Nelson Carreira e jogar corpo em rio no dia 16 de maio. Ela foi presa em 4 de junho e saiu da cadeia neste domingo (29). Marcela Almeida, suspeita de participação da morte do empresário Nelson Carreira Filho, em Cravinhos (SP).
Reprodução/EPTV
A Justiça concedeu liberdade à Marcela Silva de Almeida, presa por suspeita de participação no desaparecimento do empresário Nelson Carreira Filho, em Cravinhos (SP), no dia 16 de maio.
Marcela é esposa de Marlon Couto, apontado pelas Polícia Civil como responsável por atirar em Nelson e jogar o corpo em um rio. Até hoje, o empresário não foi encontrado (veja abaixo detalhes).
As investigações apontam que a mulher foi com o marido para São Paulo, no dia seguinte ao desaparecimento, prestar apoio à família da vítima. Ela se entregou no dia 4 de junho. Já o marido segue foragido.
Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
Marcela deixou a cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP), onde cumpria prisão temporária, neste domingo (29).
A advogada dela, Renata Medeiros, afirmou que entrou com pedido de habeas corpus após identificar ausência de provas contra a cliente no inquérito.
"Não existe nos autos do inquérito policial nenhum elemento de prova, efetivamente, que indique a participação da Marcela no crime de homicídio, muito menos no crime de ocultação de cadáver", disse.
Irmão de principal suspeito é investigado
Irmão de Marlon, Murilo Couto Paula também passou a ser investigado por envolvimento no caso.
Câmeras de segurança de uma praça de pedágio na região de Ribeirão Preto (SP) flagraram Murilo trafegando pela Rodovia Anhanguera com o carro de Marlon no dia que Nelson desapareceu.
Além disso, as investigações apontam que Murilo pagou a dedetização no valor de R$ 1,5 mil na empresa de Marlon no dia 16 de maio, quando aconteceu o encontro com Nelson.
A suspeita é de que o serviço foi forjado para que funcionários não estivessem no local e os envolvidos pudessem criar uma emboscada para o empresário.
LEIA TAMBÉM
Polícia encontra caminhonete abandonada e apura participação de 5ª pessoa em morte de empresário em Cravinhos
Desaparecimento de empresário de SP após reunião no interior completa um mês
Polícia investiga se homem que matou empresário em Cravinhos fugiu para o exterior
Delegado responsável pelo caso, Heitor Moreira Assis acredita que a dedetização foi feita para limpar vestígios do crime.
"A gente está investigando se ele [Murilo] participou, mas sim, existe a questão que ele estava na empresa no momento da dedetização, ele assinou um documento com sendo o Marlon e era Murilo, ele que realizou o pagamento da dedetização. Por mais que a dedetização foi à noite, ele [Marlon] dispensou os funcionários do trabalho o dia todo, não foi só no período noturno. durante todo o dia os funcionários foram liberados".
Murilo Couto Paula e Marlon Couto Paula: irmãos podem estar envolvidos no desaparecimento de empresário em Cravinhos, SP
Reprodução/EPTV
Marlon está foragido, mas já confessou, por meio de uma carta enviada à polícia, que matou Nelson. Ele também disse que o empresário foi jogado no Rio Pardo, em Miguelópolis (SP).
De acordo com o delegado, a polícia deve concluir o inquérito sobre o caso nos próximos dias e pedir a prisão preventiva de, pelo menos, um dos envolvidos: Tadeu Almeida, gerente da empresa de Marlon.
Advogado de defesa de Murilo, Ricardo Rocha negou que ele esteja envolvido no crime ou que tinha qualquer informação do caso.
"O Murilo, até então, foi ouvido por ser familiar do Marlon e por fazer parte dos trabalhos da empresa onde aconteceu o crime".

O caso
Nelson Carreira Filho, de 43 anos, que morava em São Paulo (SP), desapareceu no dia 16 de maio após participar de uma reunião de negócios em Cravinhos. Até o momento, três pessoas estão presas temporariamente por envolvimento no caso. O principal suspeito, Marlon Couto, está foragido.
A Polícia Civil acredita que Nelson tenha sido morto por desavenças comerciais. Ele teria reclamado com Marlon sobre o uso de uma marca de produtos para emagrecer que tinha patenteado e cobrava R$ 100 mil do parceiro.
Tadeu Almeida Silva, gerente da fábrica de suplementos de Marlon, se entregou à polícia duas semanas depois do desaparecimento de Nelson. Ele é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo de Nelson em lonas antes de ser jogado no rio.
Segundo o delegado Heitor Moreira, no dia do crime, Tadeu agendou uma dedetização na empresa onde estava marcada a reunião com a vítima e todos os funcionários foram dispensados. Por conta disso, a polícia a acreditar que ele tenha ajudado a planejar o crime.
Em depoimento, o gerente afirmou que ajudou a ocultar o corpo de Nelson e que levou o carro do empresário até São Paulo. O veículo foi achado abandonado em uma rua da zona Norte da capital.
À polícia, Tadeu revelou que, após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis para jogá-lo no rio. Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol.
Felipe Miranda, apontado como o responsável por ajudar Marlon a jogar o corpo da vítima no rio, foi preso em Uberlândia (MG) no dia 5 de junho.
O empresário Nelson Francisco Carreira Filho, desaparecido depois de reunião de negócios em Cravinhos, SP
Redes Sociais
Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar