Golpe do 'familiar em apuros' é o mais recorrente no PI, e em quase 60% dos casos o contato não estava salvo na agenda

O Procon divulgou o dado como parte do projeto Alerta Digital, que visa ajudar a população a se proteger de crimes virtuais com dicas e orientações de comunicação. Alerta Digital: projeto vai monitorar tentativas de golpes virtuais
O golpe do "familiar em apuros", no qual o criminoso se passa por um parente da vítima para solicitar transferências via PIX ou o pagamento de boletos, foi o mais frequente no Piauí no último mês de maio, segundo o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Ministério Público do Estado (MPPI).
"Tivemos 158 boletins de ocorrência em 34 cidades nesse sentido, com um prejuízo médio por golpe de R$ 2.200,00. Tivemos uma pessoa que acabou perdendo quase R$ 12 mil reais", informou Ricardo Alves, assessor técnico do Procon.
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O órgão também revelou que, em aproximadamente 60% dos casos, o número de telefone utilizado pelos criminosos não estava salvo na agenda das vítimas. "A foto não garante que seja realmente a pessoa", alertou assessor técnico do Procon.
"Os familiares veem a imagem e acreditam que se trata do parente, mas não é assim que funciona. A foto é facilmente obtida na internet, especialmente nas redes sociais. O criminoso usa essa imagem, associa a um número novo e inicia a conversa", completou.
Golpe do "familiar em apuros" foi o mais recorrente no Piauí em maio de 2025
Reprodução/TV Clube
A conversa, segundo Ricardo Alves, segue um padrão no qual o criminoso pede que a vítima pague um boleto ou faça um PIX. "O que a gente percebeu muito é a justificativa de que o aplicativo do banco travou, que errou a senha, que é urgente", afirmou.
"O criminoso vai te colocar em um estado de urgência, vai fingir que é o familiar, fingir que é urgente, e você vai fazer o PIX, às vezes, sem tomar cuidado", completou o assessor técnico do Procon.
As informações fazem parte do projeto Alerta Digital, lançado nesta quarta-feira (11). A iniciativa foi desenvolvida com base na análise de boletins de ocorrência disponíveis no banco de dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
O projeto visa orientar a população sobre como se proteger de crimes virtuais, por meio do monitoramento de ocorrências e da divulgação dos golpes mais comuns praticados no ambiente digital.
O projeto ainda tem como proposta o desenvolvimento de novas abordagens de comunicação, com uso de linguagem acessível e recursos visuais. O desenvolvimento deve orientar a população sobre como prevenir contra crimes virtuais.
O projeto Alerta Digital deve continuar acompanhando as ocorrências e emitindo alertas mensais com foco nas principais ameaças virtuais que atingem os consumidores piauienses.
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Reprodução/TV Globo
*Vitória Bacelar, estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros.
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O golpe do "familiar em apuros", no qual o criminoso se passa por um parente da vítima para solicitar transferências via PIX ou o pagamento de boletos, foi o mais frequente no Piauí no último mês de maio, segundo o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Ministério Público do Estado (MPPI).
"Tivemos 158 boletins de ocorrência em 34 cidades nesse sentido, com um prejuízo médio por golpe de R$ 2.200,00. Tivemos uma pessoa que acabou perdendo quase R$ 12 mil reais", informou Ricardo Alves, assessor técnico do Procon.
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O órgão também revelou que, em aproximadamente 60% dos casos, o número de telefone utilizado pelos criminosos não estava salvo na agenda das vítimas. "A foto não garante que seja realmente a pessoa", alertou assessor técnico do Procon.
"Os familiares veem a imagem e acreditam que se trata do parente, mas não é assim que funciona. A foto é facilmente obtida na internet, especialmente nas redes sociais. O criminoso usa essa imagem, associa a um número novo e inicia a conversa", completou.
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Reprodução/TV Clube
A conversa, segundo Ricardo Alves, segue um padrão no qual o criminoso pede que a vítima pague um boleto ou faça um PIX. "O que a gente percebeu muito é a justificativa de que o aplicativo do banco travou, que errou a senha, que é urgente", afirmou.
"O criminoso vai te colocar em um estado de urgência, vai fingir que é o familiar, fingir que é urgente, e você vai fazer o PIX, às vezes, sem tomar cuidado", completou o assessor técnico do Procon.
As informações fazem parte do projeto Alerta Digital, lançado nesta quarta-feira (11). A iniciativa foi desenvolvida com base na análise de boletins de ocorrência disponíveis no banco de dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
O projeto visa orientar a população sobre como se proteger de crimes virtuais, por meio do monitoramento de ocorrências e da divulgação dos golpes mais comuns praticados no ambiente digital.
O projeto ainda tem como proposta o desenvolvimento de novas abordagens de comunicação, com uso de linguagem acessível e recursos visuais. O desenvolvimento deve orientar a população sobre como prevenir contra crimes virtuais.
O projeto Alerta Digital deve continuar acompanhando as ocorrências e emitindo alertas mensais com foco nas principais ameaças virtuais que atingem os consumidores piauienses.
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