Homem de 62 anos é preso acusado de estuprar a neta em Macapá; filha também foi vítima
Prisão aconteceu nesta quinta-feira (26). Homem é acusado de praticar o mesmo crime contra a mãe da criança e outros familiares, segundo apuração da polícia. Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca) acompanha o caso
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Um homem de 62 anos foi preso nesta quinta-feira (26), acusado de abusar sexualmente da neta de 7 anos, em Macapá. Segundo a polícia, o crime aconteceu em maio deste ano.
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De acordo com a delegada Katiúscia Pinheiro, adjunta da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (Dercca), o acusado estava com mandado de prisão preventiva em aberto por praticar abusos sexuais contra a própria neta. Ele também foi denunciado por estuprar a mãe da menina.
Investigação
A polícia apurou que o avô praticava abusos sexuais contra a neta todas as vezes que a mãe precisava sair para trabalhar e a própria mãe da criança relatou que também foi vítima do mesmo homem quando era criança. Ele se aproveitava do fato de a genitora fazer viagens frequentes a trabalho. Neste caso, os abusos começaram quando ela tinha 4 anos e durou até os 10, ocorrendo inclusive conjunção carnal consumada.
Como o acusado agia
O investigado dizia para a criança que aquela situação entre eles não deveria ser informada para ninguém, que era o "segredinho" deles.
Segundo a polícia, essa é uma das estratégias usadas por quem pratica crimes sexuais contra crianças. Eles buscam fazer com a vítima acredite que os abusos são um segredo e que ninguém pode saber, uma forma de tentar garantir que não seja descoberto.
O que disse o acusado durante depoimento?
Ao ser interrogado o homem não negou os crimes, mas disse não se lembrar do que possa ter feito devido ter problemas de alcoolismo.
A delegada informou ainda que representou pela prisão preventiva - que foi aceita pelo Judiciário da Comarca de Macapá - e o preso foi encaminhado para audiência de custódia.
Abuso contra a própria filha (mãe da menina de 7 anos)
A mãe da criança - que também foi vítima na infância - disse que nunca relatou para a sua mãe sobre os abusos porque tinha medo devido ela ter problemas cardíacos e que se recorda que, à época em que tinha aproximadamente 7 anos de idade, o pai pedia para ela levar uma coleguinha e dizia que queria fazer com ela o mesmo que fazia com a filha, no entanto, ela preferiu se afastar das amigas e evitar outro crime.
Ainda segundo o relato da mãe à polícia, outros familiares que também sofreram abusos sexuais durante infância por parte do mesmo acusado e que os casos não foram denunciados por vergonha e por não estarem preparados emocionalmente.
Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças
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Investigação
A polícia apurou que o avô praticava abusos sexuais contra a neta todas as vezes que a mãe precisava sair para trabalhar e a própria mãe da criança relatou que também foi vítima do mesmo homem quando era criança. Ele se aproveitava do fato de a genitora fazer viagens frequentes a trabalho. Neste caso, os abusos começaram quando ela tinha 4 anos e durou até os 10, ocorrendo inclusive conjunção carnal consumada.
Como o acusado agia
O investigado dizia para a criança que aquela situação entre eles não deveria ser informada para ninguém, que era o "segredinho" deles.
Segundo a polícia, essa é uma das estratégias usadas por quem pratica crimes sexuais contra crianças. Eles buscam fazer com a vítima acredite que os abusos são um segredo e que ninguém pode saber, uma forma de tentar garantir que não seja descoberto.
O que disse o acusado durante depoimento?
Ao ser interrogado o homem não negou os crimes, mas disse não se lembrar do que possa ter feito devido ter problemas de alcoolismo.
A delegada informou ainda que representou pela prisão preventiva - que foi aceita pelo Judiciário da Comarca de Macapá - e o preso foi encaminhado para audiência de custódia.
Abuso contra a própria filha (mãe da menina de 7 anos)
A mãe da criança - que também foi vítima na infância - disse que nunca relatou para a sua mãe sobre os abusos porque tinha medo devido ela ter problemas cardíacos e que se recorda que, à época em que tinha aproximadamente 7 anos de idade, o pai pedia para ela levar uma coleguinha e dizia que queria fazer com ela o mesmo que fazia com a filha, no entanto, ela preferiu se afastar das amigas e evitar outro crime.
Ainda segundo o relato da mãe à polícia, outros familiares que também sofreram abusos sexuais durante infância por parte do mesmo acusado e que os casos não foram denunciados por vergonha e por não estarem preparados emocionalmente.
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