Furtos e vandalismo somam 26 ocorrências em unidades de saúde de Rio Preto no 1º semestre de 2025

Criminosos levam fiação elétrica, torneiras e até válvulas de descarga, interrompendo o atendimento à população. UBSs de Rio Preto registram 26 ocorrências de furtos e vandalismo no 1º semestre
As unidades de saúde de São José do Rio Preto (SP) têm sido alvos de constantes furtos e vandalismo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, somente no primeiro semestre deste ano, já foram registradas 26 ocorrências desse tipo, 21 em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outras cinco em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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A maioria dos crimes acontece à noite e envolve a retirada de fiação elétrica, o que deixa os prédios sem energia e paralisa serviços essenciais, prejudicando a população.
Entre os locais mais afetados está a UBS do bairro Anchieta, na zona leste, que já foi invadida nove vezes em 2025. Em uma dessas ocasiões, a unidade precisou ficar dez dias fechada para reparos na rede elétrica. Consultas e exames tiveram que ser remarcados ou remanejados para outras unidades.
“O sistema fica fora do ar, não dá para atender. A gente precisa procurar outra unidade e muitas vezes não conseguimos pegar remédio nem ser consultados no dia”, conta a aposentada Fátima Alves de Lima, que foi prejudicada por uma das interrupções.
UBS do Eldorado foi uma das unidades invadidas nesse primeiro semestre em Rio Preto.
Reprodução/TV TEM
Outro caso recente ocorreu na UBS do Eldorado, que também já foi alvo de mais de uma invasão neste ano. Imagens de câmeras de segurança mostram um homem entrando na unidade com barras de ferro para cometer o furto por volta das 22h. Já na UPA do bairro Jaguaré, na região norte, os criminosos levaram até as torneiras e a válvula da descarga, causando um grande vazamento e obrigando a unidade a passar por manutenção.
Para conter as ações criminosas, a Secretaria de Saúde afirma ter reforçado as grades, instalado sensores de presença e câmeras de monitoramento em algumas unidades. “Estamos investindo em tecnologia, segurança e zeladoria, mas sabemos que é preciso fazer mais”, afirma o secretário municipal da Saúde, Rubens Bottas, à TV TEM.
UBS do Anchieta registrou 9 invasões no primeiro semestre deste ano.
Reprodução/TV TEM
Uma das soluções em estudo é o projeto Smart Rio Preto, que prevê a instalação de 3 mil câmeras de segurança com tecnologia de reconhecimento facial e de placas de veículos. A proposta, no entanto, ainda depende de aprovação da Câmara Municipal e deve ser implementada por meio de uma parceria público-privada.
Enquanto isso, a Guarda Civil Municipal afirma que intensificou o patrulhamento, principalmente nas regiões mais vulneráveis, como a da UBS do Anchieta.
“A maioria dos furtos é por causa da fiação de cobre, que é vendida para compra de drogas”, explica o assessor de comunicação da GCM, Roger Assis.
UBS Solo Sagrado, em Rio Preto (SP)
Thiago Vasconcelos/TV TEM
Segundo Roger, torneiras e válvulas também têm sido levadas, muitas vezes por pessoas em situação de vulnerabilidade que acreditam poder revendê-las. A população deve ajudar a coibir os crimes, fazendo denúncias anônimas pelo telefone 153.
“Muitas vezes não conseguimos estar em todos os locais ao mesmo tempo, mas se a população ligar e relatar atitudes suspeitas, uma viatura é enviada imediatamente”, finaliza Assis.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba.
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
As unidades de saúde de São José do Rio Preto (SP) têm sido alvos de constantes furtos e vandalismo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, somente no primeiro semestre deste ano, já foram registradas 26 ocorrências desse tipo, 21 em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e outras cinco em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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A maioria dos crimes acontece à noite e envolve a retirada de fiação elétrica, o que deixa os prédios sem energia e paralisa serviços essenciais, prejudicando a população.
Entre os locais mais afetados está a UBS do bairro Anchieta, na zona leste, que já foi invadida nove vezes em 2025. Em uma dessas ocasiões, a unidade precisou ficar dez dias fechada para reparos na rede elétrica. Consultas e exames tiveram que ser remarcados ou remanejados para outras unidades.
“O sistema fica fora do ar, não dá para atender. A gente precisa procurar outra unidade e muitas vezes não conseguimos pegar remédio nem ser consultados no dia”, conta a aposentada Fátima Alves de Lima, que foi prejudicada por uma das interrupções.
UBS do Eldorado foi uma das unidades invadidas nesse primeiro semestre em Rio Preto.
Reprodução/TV TEM
Outro caso recente ocorreu na UBS do Eldorado, que também já foi alvo de mais de uma invasão neste ano. Imagens de câmeras de segurança mostram um homem entrando na unidade com barras de ferro para cometer o furto por volta das 22h. Já na UPA do bairro Jaguaré, na região norte, os criminosos levaram até as torneiras e a válvula da descarga, causando um grande vazamento e obrigando a unidade a passar por manutenção.
Para conter as ações criminosas, a Secretaria de Saúde afirma ter reforçado as grades, instalado sensores de presença e câmeras de monitoramento em algumas unidades. “Estamos investindo em tecnologia, segurança e zeladoria, mas sabemos que é preciso fazer mais”, afirma o secretário municipal da Saúde, Rubens Bottas, à TV TEM.
UBS do Anchieta registrou 9 invasões no primeiro semestre deste ano.
Reprodução/TV TEM
Uma das soluções em estudo é o projeto Smart Rio Preto, que prevê a instalação de 3 mil câmeras de segurança com tecnologia de reconhecimento facial e de placas de veículos. A proposta, no entanto, ainda depende de aprovação da Câmara Municipal e deve ser implementada por meio de uma parceria público-privada.
Enquanto isso, a Guarda Civil Municipal afirma que intensificou o patrulhamento, principalmente nas regiões mais vulneráveis, como a da UBS do Anchieta.
“A maioria dos furtos é por causa da fiação de cobre, que é vendida para compra de drogas”, explica o assessor de comunicação da GCM, Roger Assis.
UBS Solo Sagrado, em Rio Preto (SP)
Thiago Vasconcelos/TV TEM
Segundo Roger, torneiras e válvulas também têm sido levadas, muitas vezes por pessoas em situação de vulnerabilidade que acreditam poder revendê-las. A população deve ajudar a coibir os crimes, fazendo denúncias anônimas pelo telefone 153.
“Muitas vezes não conseguimos estar em todos os locais ao mesmo tempo, mas se a população ligar e relatar atitudes suspeitas, uma viatura é enviada imediatamente”, finaliza Assis.
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