PM que matou homem com tiro em saída de show é condenado a 8 anos de prisão em regime semiaberto

Julgamento do júri começou às 9h desta terça-feira (05) na Vara do Tribunal de do Júri do Fórum de Olinda
Reprodução/TV Globo
A Justiça condenou o policial militar Filipe Andrade de Albuquerque, acusado de matar um homem com um tiro durante uma discussão na saída de um show em Olinda. O PM, que responde ao processo em liberdade, foi condenado a 8 anos de prisão por homicídio qualificado, com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele deve cumprir a pena em regime semiaberto.
A sentença em primeira instância saiu quase seis anos depois do crime, ocorrido no dia 1º de dezembro de 2019. Cabe recurso da decisão. O g1 tenta contato com a defesa do réu.
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O júri popular foi realizado na quarta-feira (13), no Fórum de Olinda. De acordo com testemunhas, o PM discutiu com a vítima, identificada como Vinícius Silva do Nascimento, de 29 anos, que saía de um show no Parque Memorial Arcoverde, no bairro de Salgadinho.
Segundo os autos do processo, no meio da discussão, Vinícius fez uma "provocação" ao policial, que sacou a arma e disparou um tiro contra ele. O rapaz foi levado ao Hospital da Restauração, na área central do Recife, mas não resistiu aos ferimentos.
Na época do crime, a Polícia Militar informou que o agente da corporação alegou ter sido agredido por três homens e contou que fez o disparo na tentativa de escapar.
Após o episódio, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que abriu um processo disciplinar para investigar a conduta do PM, então lotado na Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto).
No julgamento, o Conselho de Sentença considerou Filipe Andrade de Albuquerque culpado pelo crime de homicídio qualificado, que prevê 12 anos de reclusão.
No entanto, ao calcular a dosimetria da pena, a juíza que presidiu o júri, Verônica Gómez Lourenço, reduziu o tempo de prisão para 8 anos, "uma vez que o réu cometeu o crime logo após a injusta provocação da vítima". A magistrada permitiu que o policial recorra à decisão em liberdade.
O g1 procurou a SDS para saber se o processo administrativo já foi concluído, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
Por que os crimes prescrevem? I g1 Explica
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Reprodução/TV Globo
A Justiça condenou o policial militar Filipe Andrade de Albuquerque, acusado de matar um homem com um tiro durante uma discussão na saída de um show em Olinda. O PM, que responde ao processo em liberdade, foi condenado a 8 anos de prisão por homicídio qualificado, com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele deve cumprir a pena em regime semiaberto.
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O júri popular foi realizado na quarta-feira (13), no Fórum de Olinda. De acordo com testemunhas, o PM discutiu com a vítima, identificada como Vinícius Silva do Nascimento, de 29 anos, que saía de um show no Parque Memorial Arcoverde, no bairro de Salgadinho.
Segundo os autos do processo, no meio da discussão, Vinícius fez uma "provocação" ao policial, que sacou a arma e disparou um tiro contra ele. O rapaz foi levado ao Hospital da Restauração, na área central do Recife, mas não resistiu aos ferimentos.
Na época do crime, a Polícia Militar informou que o agente da corporação alegou ter sido agredido por três homens e contou que fez o disparo na tentativa de escapar.
Após o episódio, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que abriu um processo disciplinar para investigar a conduta do PM, então lotado na Companhia Independente de Policiamento com Motocicleta (CIPMoto).
No julgamento, o Conselho de Sentença considerou Filipe Andrade de Albuquerque culpado pelo crime de homicídio qualificado, que prevê 12 anos de reclusão.
No entanto, ao calcular a dosimetria da pena, a juíza que presidiu o júri, Verônica Gómez Lourenço, reduziu o tempo de prisão para 8 anos, "uma vez que o réu cometeu o crime logo após a injusta provocação da vítima". A magistrada permitiu que o policial recorra à decisão em liberdade.
O g1 procurou a SDS para saber se o processo administrativo já foi concluído, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
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