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STF mantém prisão de Marcelo Câmara após audiência de custódia

 STF mantém prisão de Marcelo Câmara após audiência de custódia
Réu por tentativa de golpe de Estado em 2022 é suspeito de manter contato com Mauro Cid pra obter informações sobre delação. Prisão ocorreu por ordem de Alexandre de Moraes.
Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, é preso, suspeito de tentar obter informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid
Reprodução/TV Globo
A prisão preventiva de Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), foi mantida nesta quinta-feira (19) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Câmara passou por audiência de custódia, procedimento realizado para verificar as condições nas quais foi realizada a prisão.
Ele foi preso nesta quarta-feira (18), em Sobradinho (DF), após ordem do ministro Alexandre de Moraes.
Na decisão, o magistrado apontou que Câmara e o advogado tentaram obter informações sobre a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é réu no Supremo, no âmbito do processo que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022.
O advogado de Marcelo Câmara informou que a defesa técnica vai recorrer na próxima segunda-feira (23). Segundo a defesa, o pedido vai demonstrar a ilegalidade da prisão, para que ele seja solto imediatamente.
Ordem de prisão
Ao determinar a prisão, em decisão desta quarta-feira, Moraes apontou que “a tentativa, por meio de seu advogado, de obter informações então sigilosas do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid indica o perigo gerado pelo estado de liberdade do réu Marcelo Costa Câmara, em tentativa de embaraço às investigações”.
Segundo Moraes, Câmara descumpriu medidas cautelares impostas no inquérito que apura a atuação de uma organização criminosa envolvida na tentativa de golpe de Estado. Ainda de acordo com o ministro, o comportamento revela "completo desprezo" pelo STF e pelo Poder Judiciário.
O ministro cita informações prestadas pela própria defesa de Câmara que apontam o descumprimento de duas determinações expressas: a proibição de utilização de redes sociais, seja de forma direta ou indireta, e a vedação de manter qualquer tipo de contato com os demais investigados, inclusive por intermédio de terceiros.

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