Desemprego sobe no Maranhão e estado lidera informalidade e desalento, aponta IBGE

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Maranhão subiu para 8,1% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. Pesquisa também mostra que a desocupação é maior entre mulheres e negros no país. Desemprego sobe no Maranhão no 1º trimestre de 2025 e estado lidera informalidade e desalento, aponta IBGE
Getty Images via BBC
A taxa de desemprego no Maranhão subiu para 8,1% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, quando estava em 6,9%.
Com isso, o estado acompanha o movimento de alta observado em outras 11 unidades da federação, na comparação com o quarto trimestre de 2024. Veja abaixo.
Maranhão lidera informalidade e desalento
Além do aumento no número de pessoas desempregadas, o estado lidera o ranking nacional de informalidade, com 58,4% da população ocupada atuando sem carteira assinada ou em atividades sem registro. A média nacional é de 38%. Em 2024, o estado com maior taxa era o Pará (58,1%).
O Maranhão também ocupa o topo do país no percentual de trabalhadores desalentados, com 10,3% da população em idade ativa nessa condição. Essa taxa é de três vezes a média brasileira, que está em 2,9%.
? Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acharem que não encontrariam, por falta de qualificação ou de oportunidades na região onde moram, por exemplo.
O levantamento também revela que apenas 51,8% dos empregados do setor privado no Maranhão têm carteira assinada, o menor percentual do Brasil. Por outro lado, o estado tem o segundo maior número de pessoas trabalhando por conta própria, com 32,7%, atrás apenas de Rondônia (35,6%).
No primeiro trimestre deste ano, a média geral do desemprego no Brasil foi de 7%, o que representa um aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%). No entanto, essa foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.
Desemprego é maior entre mulheres e negros
Outro destaque da pesquisa divulgada nesta sexta-feira é a desocupação por gênero, cor ou raça e nível de instrução.
O levantamento mostra que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 5,7% para os homens e de 8,7% para as mulheres.
Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
Além disso, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.
Rendimento dos trabalhadores cresce no Sul e no Nordeste
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.410 por mês no primeiro trimestre de 2025, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual.
O Nordeste (R$ 2.383) e o Sul (R$ 3.840) tiveram expansão do rendimento nas comparações trimestral e anual, enquanto houve estabilidade nas demais regiões.
Os maiores valores foram registrados no Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
Força de trabalho 'desperdiçada'
A “taxa de subutilização” — que, na prática, representa a força de trabalho “desperdiçada” no país — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.
No primeiro trimestre de 2025, 18,5 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil. Esse grupo representa 15,9% da força de trabalho ampliada do país. Nesse índice, o Maranhão ocupa a 6ª posição, com uma taxa de 26%.
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
Getty Images via BBC
A taxa de desemprego no Maranhão subiu para 8,1% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, quando estava em 6,9%.
Com isso, o estado acompanha o movimento de alta observado em outras 11 unidades da federação, na comparação com o quarto trimestre de 2024. Veja abaixo.
Maranhão lidera informalidade e desalento
Além do aumento no número de pessoas desempregadas, o estado lidera o ranking nacional de informalidade, com 58,4% da população ocupada atuando sem carteira assinada ou em atividades sem registro. A média nacional é de 38%. Em 2024, o estado com maior taxa era o Pará (58,1%).
O Maranhão também ocupa o topo do país no percentual de trabalhadores desalentados, com 10,3% da população em idade ativa nessa condição. Essa taxa é de três vezes a média brasileira, que está em 2,9%.
? Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acharem que não encontrariam, por falta de qualificação ou de oportunidades na região onde moram, por exemplo.
O levantamento também revela que apenas 51,8% dos empregados do setor privado no Maranhão têm carteira assinada, o menor percentual do Brasil. Por outro lado, o estado tem o segundo maior número de pessoas trabalhando por conta própria, com 32,7%, atrás apenas de Rondônia (35,6%).
No primeiro trimestre deste ano, a média geral do desemprego no Brasil foi de 7%, o que representa um aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%). No entanto, essa foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.
Desemprego é maior entre mulheres e negros
Outro destaque da pesquisa divulgada nesta sexta-feira é a desocupação por gênero, cor ou raça e nível de instrução.
O levantamento mostra que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 5,7% para os homens e de 8,7% para as mulheres.
Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
Além disso, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.
Rendimento dos trabalhadores cresce no Sul e no Nordeste
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.410 por mês no primeiro trimestre de 2025, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual.
O Nordeste (R$ 2.383) e o Sul (R$ 3.840) tiveram expansão do rendimento nas comparações trimestral e anual, enquanto houve estabilidade nas demais regiões.
Os maiores valores foram registrados no Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
Força de trabalho 'desperdiçada'
A “taxa de subutilização” — que, na prática, representa a força de trabalho “desperdiçada” no país — é formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.
No primeiro trimestre de 2025, 18,5 milhões de pessoas estavam nessa situação no Brasil. Esse grupo representa 15,9% da força de trabalho ampliada do país. Nesse índice, o Maranhão ocupa a 6ª posição, com uma taxa de 26%.
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
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