Homem mata a ex e expulsa enteada para ficar com o genro em Santa Cruz, diz polícia

Vendedor foi preso pelo assassinato da ex, a facadas, e por queimar o corpo dela. Ronald na delegacia
Reprodução
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil do RJ elucidou um assassinato na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que, segundo as investigações, envolveu uma trama de ciúmes, traição e manipulação.
Ronald Mendes, de 32 anos, foi preso pela morte de Daniele Sanches, de 36, sua ex-companheira. A execução, segundo a polícia, era o caminho para que Ronald pudesse ficar com o genro, menor de idade. Hoje, o menor tem 17 anos, e na época em que conheceu Ronald, 16.
O assassinato aconteceu no dia 29 de março deste ano, em Santa Veridiana, sub-bairro de Santa Cruz, e foi descoberto após o adolescente contar para a mãe o que tinha acontecido.
Polícia investiga se ossada encontrada em matagal é de Daniele Sanches, de 36 anos.
Reprodução
Como tudo começou
Ronald e Daniele iniciaram um romance em 2019. Ela já tinha filhos de outro relacionamento e os levou para morar com o padrasto. O casal teve um filho, hoje com 3 anos.
A relação foi marcada por muitas brigas e relatos de agressão contra os enteados.
"A partir da oitiva de todas as testemunhas da investigação, ficou destacado que o Ronald é um homem extremamente manipulador. Se aproximou da Daniele com o objetivo único de ter um filho e, ao longo dessa relação, mantinha relação com outras pessoas e inseriu um menor de idade na relação do casal, formando esse triângulo amoroso", afirmou a delegada Ellen Souto.
Esse menor de idade é o “genro” de Ronald, um garoto que a filha adolescente de Daniele conheceu no carnaval de 2024. Os jovens passaram a namorar, e Ronald, ao ser apresentado ao rapaz, teria se apaixonado por ele — e foi uma paixão tão intensa que Ronald convidou o adolescente para morar com eles.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Ronald.
Ameaças
Testemunhas contaram à polícia que, a partir daí, as brigas entre Daniele e Ronald se intensificaram. À polícia, parentes contaram que Daniele frequentemente recebia ameaças de Ronald – caso ela fosse embora com o filho do casal.
A investigação apontou que, um mês antes de ser morta, Daniele saiu de casa com os filhos mais velhos e foi para a casa da mãe, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Entretanto, teria dito para Ronald que entraria na Justiça para ter a guarda do caçula.
Foi aí, que, de acordo com a polícia, para "viver em família" com o genro e com o filho que teve com Daniele, Ronald planejou o assassinato da ex-mulher.
Polícia mandou ossada encontrada em matagal em Santa Cruz para perícia para confirmar se restos mortais são de Daniele Sanches
Reprodução
Sexo antes de matar
A DDPA descobriu que Ronald mandou mensagens para Daniele e a convidou para uma noite de sexo. No entanto, segundo a polícia, o vendedor já teria tramado a morte da vítima e usado a história como pretexto para atraí-la.
Na noite do crime, Daniele comprou salgadinhos e levou uma garrafa de vinho para o encontro íntimo. Em seguida, o casal seguiu para uma área de mata em Santa Cruz.
Segundo a investigação, já nua, Ronald algemou a vítima e a degolou. No entanto, como a faca estava cega, de acordo com depoimento do próprio vendedor, ele a esfaqueou diversas vezes.
O homem contou aos policiais que ele foi em casa, sujo de sangue, e pediu para que o genro e um outro adolescente comprassem gasolina para queimar o corpo da mulher.
Em seguida, Ronald disse que voltou ao local do crime e ateou fogo ao corpo de Daniele. Aos policiais, ele admitiu que voltou no matagal outras 3 vezes para incinerar os restos mortais da ex-companheira.
O próprio Ronald levou os agentes da DPPA até onde estariam os restos mortais de Daniele. No local, a polícia encontrou uma ossada que foi encaminhada para a perícia.
Semana passada a Justiça expediu um mandado de prisão temporária contra Ronald, que vai responder por feminicídio.
Família estranhou mensagens
Após o crime, o adolescente contou que Ronald passou a mandar mensagens para parentes e amigos de Daniele se passando por ela e pedindo para que eles não a procurassem.
O irmão da mulher estranhou o teor das mensagens, já que ela só mandava áudio. Depois de 40 dias a família da vítima procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por desaparecimento.
Com medo, adolescente procurou a mãe
O vendedor teria mostrado as imagens do crime para o adolescente que, com medo, deixou a residência onde morava com o homem e foi para a casa da mãe.
Lá, a mulher estranhou as constantes mensagens enviadas por Ronald e questionou o jovem, que contou o que tinha acontecido.
Segundo a polícia, para se eximir da autoria do crime, Ronald alegou que o menor teria planejado a morte de Daniele, e que ambos executaram a vítima.
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A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil do RJ elucidou um assassinato na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que, segundo as investigações, envolveu uma trama de ciúmes, traição e manipulação.
Ronald Mendes, de 32 anos, foi preso pela morte de Daniele Sanches, de 36, sua ex-companheira. A execução, segundo a polícia, era o caminho para que Ronald pudesse ficar com o genro, menor de idade. Hoje, o menor tem 17 anos, e na época em que conheceu Ronald, 16.
O assassinato aconteceu no dia 29 de março deste ano, em Santa Veridiana, sub-bairro de Santa Cruz, e foi descoberto após o adolescente contar para a mãe o que tinha acontecido.
Polícia investiga se ossada encontrada em matagal é de Daniele Sanches, de 36 anos.
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Como tudo começou
Ronald e Daniele iniciaram um romance em 2019. Ela já tinha filhos de outro relacionamento e os levou para morar com o padrasto. O casal teve um filho, hoje com 3 anos.
A relação foi marcada por muitas brigas e relatos de agressão contra os enteados.
"A partir da oitiva de todas as testemunhas da investigação, ficou destacado que o Ronald é um homem extremamente manipulador. Se aproximou da Daniele com o objetivo único de ter um filho e, ao longo dessa relação, mantinha relação com outras pessoas e inseriu um menor de idade na relação do casal, formando esse triângulo amoroso", afirmou a delegada Ellen Souto.
Esse menor de idade é o “genro” de Ronald, um garoto que a filha adolescente de Daniele conheceu no carnaval de 2024. Os jovens passaram a namorar, e Ronald, ao ser apresentado ao rapaz, teria se apaixonado por ele — e foi uma paixão tão intensa que Ronald convidou o adolescente para morar com eles.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Ronald.
Ameaças
Testemunhas contaram à polícia que, a partir daí, as brigas entre Daniele e Ronald se intensificaram. À polícia, parentes contaram que Daniele frequentemente recebia ameaças de Ronald – caso ela fosse embora com o filho do casal.
A investigação apontou que, um mês antes de ser morta, Daniele saiu de casa com os filhos mais velhos e foi para a casa da mãe, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Entretanto, teria dito para Ronald que entraria na Justiça para ter a guarda do caçula.
Foi aí, que, de acordo com a polícia, para "viver em família" com o genro e com o filho que teve com Daniele, Ronald planejou o assassinato da ex-mulher.
Polícia mandou ossada encontrada em matagal em Santa Cruz para perícia para confirmar se restos mortais são de Daniele Sanches
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Sexo antes de matar
A DDPA descobriu que Ronald mandou mensagens para Daniele e a convidou para uma noite de sexo. No entanto, segundo a polícia, o vendedor já teria tramado a morte da vítima e usado a história como pretexto para atraí-la.
Na noite do crime, Daniele comprou salgadinhos e levou uma garrafa de vinho para o encontro íntimo. Em seguida, o casal seguiu para uma área de mata em Santa Cruz.
Segundo a investigação, já nua, Ronald algemou a vítima e a degolou. No entanto, como a faca estava cega, de acordo com depoimento do próprio vendedor, ele a esfaqueou diversas vezes.
O homem contou aos policiais que ele foi em casa, sujo de sangue, e pediu para que o genro e um outro adolescente comprassem gasolina para queimar o corpo da mulher.
Em seguida, Ronald disse que voltou ao local do crime e ateou fogo ao corpo de Daniele. Aos policiais, ele admitiu que voltou no matagal outras 3 vezes para incinerar os restos mortais da ex-companheira.
O próprio Ronald levou os agentes da DPPA até onde estariam os restos mortais de Daniele. No local, a polícia encontrou uma ossada que foi encaminhada para a perícia.
Semana passada a Justiça expediu um mandado de prisão temporária contra Ronald, que vai responder por feminicídio.
Família estranhou mensagens
Após o crime, o adolescente contou que Ronald passou a mandar mensagens para parentes e amigos de Daniele se passando por ela e pedindo para que eles não a procurassem.
O irmão da mulher estranhou o teor das mensagens, já que ela só mandava áudio. Depois de 40 dias a família da vítima procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por desaparecimento.
Com medo, adolescente procurou a mãe
O vendedor teria mostrado as imagens do crime para o adolescente que, com medo, deixou a residência onde morava com o homem e foi para a casa da mãe.
Lá, a mulher estranhou as constantes mensagens enviadas por Ronald e questionou o jovem, que contou o que tinha acontecido.
Segundo a polícia, para se eximir da autoria do crime, Ronald alegou que o menor teria planejado a morte de Daniele, e que ambos executaram a vítima.
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