Vinho de romã? Descubra como é preparada bebida peculiar do Azerbaijão

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O Globo Repórter visitou uma das maiores vinícolas do país, onde mais de meio milhão de garrafas são produzidas anualmente. Vinho de romã: conheça bebida produzida no Azerbaijão
Fruta sagrada no Azerbaijão, a romã representa abundância e fertilidade — e agora também dá origem a uma bebida que tem conquistado paladares e mercados: o vinho de romã.
A produção, que remonta a tradições antigas, foi interrompida durante o regime soviético. Mas nos últimos anos, a bebida voltou a ganhar espaço e prestígio. O Globo Repórter visitou uma das maiores vinícolas do país, onde mais de meio milhão de garrafas são produzidas anualmente. Veja no vídeo acima.
“É um vinho que vem ganhando bastante espaço. É visto como algo divertido, chique, principalmente entre o público mais jovem. E a gente está expandindo a venda para mercados vizinhos como Rússia e China”, diz Yousif Lazgiyev, diretor de operações da vinícola.
Produção
A produção do vinho de romã segue um processo semelhante ao do vinho de uva, mas com alguns segredos. Um deles está na própria fruta: a variedade cultivada na região é rica em antocianina, composto que confere a coloração avermelhada e traz benefícios à saúde.
Na plantação, a maioria dos trabalhadores são mulheres. Elas selecionam manualmente as melhores romãs, observando cor, tamanho e textura da casca.
“Essa aqui está perfeita”, diz uma das agricultoras, exibindo uma fruta do tamanho de uma mão fechada.
Após a colheita, as romãs seguem para a vinícola. Um dos segredos da produção está na retirada cuidadosa das sementes, responsáveis pelo sabor seco e adstringente da fruta.
“Usamos uma máquina que retira as sementes sem espremê-las. Isso garante um suco puro, que pode até ser consumido in natura”, conta Yousif.
O suco passa por um processo de fermentação de cerca de 10 dias. Como a romã tem menos açúcar que a uva, é necessário adicionar açúcar — técnica conhecida como chaptalização. Diferente dos vinhos tradicionais, o de romã não é armazenado em barris de carvalho, mas em tonéis que preservam o aroma da fruta. O vinho fica maturando por seis a sete meses antes de estar pronto para o consumo.
Vinho de romã? Descubra como é preparada bebida peculiar do Azerbaijão
Reprodução/TV Globo
Sabor
Questionado sobre a aceitação do vinho pelas pessoas, o produtor XX é direto:
“Não tem meio termo: ou você ama, ou diz que não é vinho”, brinca um dos produtores.
O repórter Murilo Salviano experimentou:
“O cheiro já é bem diferente. Se eu sentisse esse cheiro, sem saber que é vinho, eu não diria que é um vinho. A cor também é bem interessante porque é um roxo avermelhado — bem diferente da coloração de um vinho mais tradicional. Vamos lá. É bem interessante, você sente bem os taninos, que são aquela substância que dão a aspereza da romã. É um sabor bem marcante, bem complexo, muito diferente… dá para entender a polêmica sobre quem ama e odeia o vinho de romã. Bem interessante, bem gostoso. Acho que para um dia de verão, cairia super bem".
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Reprodução/TV Globo
Confira as últimas reportagens do Globo Repórter:
Vinho de romã: conheça bebida produzida no Azerbaijão
Fruta sagrada no Azerbaijão, a romã representa abundância e fertilidade — e agora também dá origem a uma bebida que tem conquistado paladares e mercados: o vinho de romã.
A produção, que remonta a tradições antigas, foi interrompida durante o regime soviético. Mas nos últimos anos, a bebida voltou a ganhar espaço e prestígio. O Globo Repórter visitou uma das maiores vinícolas do país, onde mais de meio milhão de garrafas são produzidas anualmente. Veja no vídeo acima.
“É um vinho que vem ganhando bastante espaço. É visto como algo divertido, chique, principalmente entre o público mais jovem. E a gente está expandindo a venda para mercados vizinhos como Rússia e China”, diz Yousif Lazgiyev, diretor de operações da vinícola.
Produção
A produção do vinho de romã segue um processo semelhante ao do vinho de uva, mas com alguns segredos. Um deles está na própria fruta: a variedade cultivada na região é rica em antocianina, composto que confere a coloração avermelhada e traz benefícios à saúde.
Na plantação, a maioria dos trabalhadores são mulheres. Elas selecionam manualmente as melhores romãs, observando cor, tamanho e textura da casca.
“Essa aqui está perfeita”, diz uma das agricultoras, exibindo uma fruta do tamanho de uma mão fechada.
Após a colheita, as romãs seguem para a vinícola. Um dos segredos da produção está na retirada cuidadosa das sementes, responsáveis pelo sabor seco e adstringente da fruta.
“Usamos uma máquina que retira as sementes sem espremê-las. Isso garante um suco puro, que pode até ser consumido in natura”, conta Yousif.
O suco passa por um processo de fermentação de cerca de 10 dias. Como a romã tem menos açúcar que a uva, é necessário adicionar açúcar — técnica conhecida como chaptalização. Diferente dos vinhos tradicionais, o de romã não é armazenado em barris de carvalho, mas em tonéis que preservam o aroma da fruta. O vinho fica maturando por seis a sete meses antes de estar pronto para o consumo.
Vinho de romã? Descubra como é preparada bebida peculiar do Azerbaijão
Reprodução/TV Globo
Sabor
Questionado sobre a aceitação do vinho pelas pessoas, o produtor XX é direto:
“Não tem meio termo: ou você ama, ou diz que não é vinho”, brinca um dos produtores.
O repórter Murilo Salviano experimentou:
“O cheiro já é bem diferente. Se eu sentisse esse cheiro, sem saber que é vinho, eu não diria que é um vinho. A cor também é bem interessante porque é um roxo avermelhado — bem diferente da coloração de um vinho mais tradicional. Vamos lá. É bem interessante, você sente bem os taninos, que são aquela substância que dão a aspereza da romã. É um sabor bem marcante, bem complexo, muito diferente… dá para entender a polêmica sobre quem ama e odeia o vinho de romã. Bem interessante, bem gostoso. Acho que para um dia de verão, cairia super bem".
Vinho de romã? Descubra como é preparada bebida peculiar do Azerbaijão
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