Fiscalização encontra irregularidades e reprova 459 bombas de combustíveis, em Maringá

Foram fiscalizados 82 postos de combustíveis. Das 1.292 bombas verificadas, 35,5% foram reprovadas. Dentre elas, 51 apresentaram irregularidades que causam prejuízos aos consumidores. Maringá: 459 bombas de combustíveis são reprovadas pelo Ipem
O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM-PR) em Maringá, no norte do estado, fiscalizou 82 postos de combustíveis na cidade durante os meses de maio e junho. Foram 1.292 bombas verificadas e 459 delas, ou 35,5%, foram reprovadas.
Dentre as bombas reprovadas, 51 foram autuadas por apresentarem irregularidades que causam prejuízos aos consumidores e violam as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
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Segundo o gerente regional do Ipem em Maringá Michel Tavares, durante a fiscalização são verificadas as condições em que os instrumentos se encontram. Nas bombas que foram reprovadas sem autuação, ele explicou que foram encontrados problemas como vazamentos internos, lâmpadas queimadas no painel, mangueiras trincadas, entre outros.
"As vezes ela está mal fixada no chão, não está bem presa, está chacoalhando. São diversos fatores e alguns deles podem oferecer riscos à segurança", explicou o gerente.
Enquanto isso, as autuadas apresentaram irregularidades mais graves. Conforme Michel, em alguns casos foram encontradas bombas com lacres violados que dão acesso à regulagem e outras que não desligavam automaticamente 60 segundos após o último abastecimento.
De acordo com o gerente, o caso mais grave identificado foi uma bomba que fornecia 3% a menos do volume registrado ao consumidor. Isso significa que, ao invés de 20 litros, eram entregues apenas 19,4 litros — uma diferença de 600 ml, quando o erro máximo permitido por lei é de 100 ml.
459 bombas de combustíveis em Maringá foram reprovadas durante fiscalização do Ipem.
RPC
Nesses casos, foram elaborados laudos apontando as irregularidades e gerados autos de infração. A partir disso, é fixado um prazo para que as empresas regularizem os instrumentos.
Segundo Michel, após homologação da autuação, os estabelecimentos podem ser multados com valores que variam entre R$ 100 e R$ 1,5 milhões, conforme reincidência ou tipo do erro. As empresas autuadas ainda poderão entrar com recurso.
“Nosso objetivo não é apenas fiscalizar, mas garantir que o consumidor receba exatamente aquilo pelo qual está pagando. A presença constante do IPEM-PR nas ruas é uma forma de assegurar relações de consumo mais justas e transparentes”, afirmou Michel.
Segundo o gerente, a fiscalização tem previsão de terminar na próxima segunda-feira (16), quando será verificado o último posto de combustíveis. Ele ainda explicou que ações como esta acontecem ao menos uma vez ao ano.
Orientações
O gerente Michel orienta que os consumidores podem tomar alguns cuidados na hora de abastecer, como:
Verificar se a bomba esta zerada na hora do abastecimento;
Acompanhar o abastecimento até o fim para comparar a quantidade fornecida na bomba com o documento emitido no caixa;
Verificar se a bomba possui a marca de verificação do Inmetro do ano vigente;
Solicitar o aferidor de volume no posto – é obrigatório que todos tenham o equipamento – para ver o resultado do que a bomba está fornecendo.
Para denunciar irregularidades, os consumidores podem entrar em contato com a ouvidoria do Ipem pelo telefone 0800 645 0102.
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Dentre as bombas reprovadas, 51 foram autuadas por apresentarem irregularidades que causam prejuízos aos consumidores e violam as normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
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Segundo o gerente regional do Ipem em Maringá Michel Tavares, durante a fiscalização são verificadas as condições em que os instrumentos se encontram. Nas bombas que foram reprovadas sem autuação, ele explicou que foram encontrados problemas como vazamentos internos, lâmpadas queimadas no painel, mangueiras trincadas, entre outros.
"As vezes ela está mal fixada no chão, não está bem presa, está chacoalhando. São diversos fatores e alguns deles podem oferecer riscos à segurança", explicou o gerente.
Enquanto isso, as autuadas apresentaram irregularidades mais graves. Conforme Michel, em alguns casos foram encontradas bombas com lacres violados que dão acesso à regulagem e outras que não desligavam automaticamente 60 segundos após o último abastecimento.
De acordo com o gerente, o caso mais grave identificado foi uma bomba que fornecia 3% a menos do volume registrado ao consumidor. Isso significa que, ao invés de 20 litros, eram entregues apenas 19,4 litros — uma diferença de 600 ml, quando o erro máximo permitido por lei é de 100 ml.
459 bombas de combustíveis em Maringá foram reprovadas durante fiscalização do Ipem.
RPC
Nesses casos, foram elaborados laudos apontando as irregularidades e gerados autos de infração. A partir disso, é fixado um prazo para que as empresas regularizem os instrumentos.
Segundo Michel, após homologação da autuação, os estabelecimentos podem ser multados com valores que variam entre R$ 100 e R$ 1,5 milhões, conforme reincidência ou tipo do erro. As empresas autuadas ainda poderão entrar com recurso.
“Nosso objetivo não é apenas fiscalizar, mas garantir que o consumidor receba exatamente aquilo pelo qual está pagando. A presença constante do IPEM-PR nas ruas é uma forma de assegurar relações de consumo mais justas e transparentes”, afirmou Michel.
Segundo o gerente, a fiscalização tem previsão de terminar na próxima segunda-feira (16), quando será verificado o último posto de combustíveis. Ele ainda explicou que ações como esta acontecem ao menos uma vez ao ano.
Orientações
O gerente Michel orienta que os consumidores podem tomar alguns cuidados na hora de abastecer, como:
Verificar se a bomba esta zerada na hora do abastecimento;
Acompanhar o abastecimento até o fim para comparar a quantidade fornecida na bomba com o documento emitido no caixa;
Verificar se a bomba possui a marca de verificação do Inmetro do ano vigente;
Solicitar o aferidor de volume no posto – é obrigatório que todos tenham o equipamento – para ver o resultado do que a bomba está fornecendo.
Para denunciar irregularidades, os consumidores podem entrar em contato com a ouvidoria do Ipem pelo telefone 0800 645 0102.
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