Líderes de países da Otan se reúnem na Holanda para discutir aumento dos gastos militares

A maior organização militar do mundo pediu a seus 32 países mais dinheiro para novas armas: 5% do Produto Interno Bruto de cada um. OTAN decide aumentar gastos militares
Os líderes de países integrantes da Otan se reuniram nesta terça-feira (24), na Holanda, para discutir o aumento dos gastos militares.
Enquanto o presidente americano anunciava o cessar-fogo no Irã, a maior organização militar do mundo, a Otan, pedia a seus 32 países mais dinheiro para novas armas. Muito mais: 5% do Produto Interno Bruto de cada um – o conjunto de todos os bens e serviços produzidos pelo país. Tudo por medo de um ataque russo. O secretário-geral Mark Rutte diz que é impensável que a aliança, com uma economia 25 vezes maior, seja superada pela Rússia em produção de armamento.
De São Petersburgo, o presidente russo, Vladimir Putin, respondeu que a ideia de que a Rússia planeja atacar os países da Otan é um absurdo propagado por políticos ocidentais, para enganar os contribuintes.
“Os países da Otan gastam em armas US$ 1,4 trilhão. É mais do que todos os outros países do mundo juntos, incluindo Rússia e China”, disse Putin.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi até Haia, na Holanda, como convidado. A possibilidade de adesão da Ucrânia à Otan foi um dos argumentos usados por Putin para invadir o país vizinho.
Donald Trump faz a sua primeira aparição na Otan desde que retornou à Casa Branca. Ele não concordou com a declaração final da cúpula, mencionando a agressão russa; disse que teria que analisar. Ainda no avião, comentou a recusa da Espanha a contribuir com os 5% do PIB:
“A Espanha é sempre um problema. E isso é injusto com os outros”.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que fez um acordo para investir apenas 2,1%, o que considera suficiente para cumprir com as obrigações do país.
Muito diferente da posição da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Em uma sabatina no Senado antes da reunião da Otan, Giorgia Meloni disse que, em se tratando de defesa, pensa como os antigos romanos:
“Se você quer a paz, prepare a guerra”.
A oposição replicou que, em 2 mil anos, muita coisa mudou.
Líderes de países da Otan se reúne na Holanda para discutir aumento dos gastos militares
Reprodução/TV Globo
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De olho em Ucrânia e Irã, Otan anuncia expansão de gastos e investimentos em defesa aérea e tanques de guerra
Os líderes de países integrantes da Otan se reuniram nesta terça-feira (24), na Holanda, para discutir o aumento dos gastos militares.
Enquanto o presidente americano anunciava o cessar-fogo no Irã, a maior organização militar do mundo, a Otan, pedia a seus 32 países mais dinheiro para novas armas. Muito mais: 5% do Produto Interno Bruto de cada um – o conjunto de todos os bens e serviços produzidos pelo país. Tudo por medo de um ataque russo. O secretário-geral Mark Rutte diz que é impensável que a aliança, com uma economia 25 vezes maior, seja superada pela Rússia em produção de armamento.
De São Petersburgo, o presidente russo, Vladimir Putin, respondeu que a ideia de que a Rússia planeja atacar os países da Otan é um absurdo propagado por políticos ocidentais, para enganar os contribuintes.
“Os países da Otan gastam em armas US$ 1,4 trilhão. É mais do que todos os outros países do mundo juntos, incluindo Rússia e China”, disse Putin.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi até Haia, na Holanda, como convidado. A possibilidade de adesão da Ucrânia à Otan foi um dos argumentos usados por Putin para invadir o país vizinho.
Donald Trump faz a sua primeira aparição na Otan desde que retornou à Casa Branca. Ele não concordou com a declaração final da cúpula, mencionando a agressão russa; disse que teria que analisar. Ainda no avião, comentou a recusa da Espanha a contribuir com os 5% do PIB:
“A Espanha é sempre um problema. E isso é injusto com os outros”.
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