Justiça decreta prisão preventiva de casal paulista suspeito de tentar comprar bebê por R$ 500 no AM

Justiça decreta prisão preventiva de casal paulista suspeito de tentar comprar bebê por R$ 500 no AM.
Reprodução
A Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva do casal paulista suspeito de tentar comprar um recém-nascido por R$ 500, em Manacapuru, no interior do estado. Luiz Armando dos Santos, de 40 anos, e Wesley Fabiano Lourenço, de 38, haviam sido presos em flagrante no dia 11 de julho, mas foram liberados após a audiência de custódia.
Nesta terça-feira (15), o Ministério Público informou que a justiça aceitou um recurso impetrado pelo órgão contra a decisão inicial e decretou a prisão do casal.
Segundo o MP, a decisão foi proferida pela Vara de Garantias do Tribunal de Justiça, em sede de retratação, com base nos elementos colhidos na investigação e apresentados durante audiência de custódia.
SAIBA MAIS: O que se sabe e o que falta esclarecer sobre o casal paulista que tentou comprar bebê por R$ 500 no Amazonas
Agora, com a nova decisão judicial, o casal poderá voltar à prisão enquanto responde pelo crime de tráfico de pessoas com finalidade de adoção ilegal.
Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Polícia de Manacapuru, os dois viajaram de Ilhabela (SP) ao Amazonas e estavam hospedados em um hotel da cidade desde junho, aguardando o nascimento da criança.
A negociação para a entrega do bebê teria sido feita com o empresário local José Uberlane Pinheiro de Magalhães, de 47 anos, conhecido como “Sabão”, que está preso e é apontado como o intermediador da venda.
LEIA TAMBÉM: Suspeito de agenciar venda de bebê por R$ 500 no AM se entrega à polícia; VÍDEO
A mãe do bebê, de 31 anos, também foi indiciada. De acordo com a delegada Joyce Coelho, ela não tinha condições de cuidar da criança e teria negociado a entrega para quitar uma dívida com um agiota.
O recém-nascido recebeu alta no domingo (13) e foi acolhido por uma instituição de proteção à infância, sob acompanhamento do Conselho Tutelar.
O caso
A investigação revelou que Wesley chegou a acompanhar o parto e tentou registrar o bebê como seu filho, apresentando a Declaração de Nascido Vivo (DNV) no cartório, mas não conseguiu concluir o registro devido a falhas no sistema. No momento da prisão, o casal estava com o enxoval da criança, um carrinho de bebê e um carro alugado.
Além dos três investigados, a Polícia Civil apura se o caso integra uma rede de adoções ilegais entre Amazonas e São Paulo.
Há indícios de que outras pessoas estejam envolvidas, incluindo uma mulher natural de Manacapuru que vive em São Paulo e, segundo a polícia, atua na captação de interessados em adoções clandestinas.
A Corregedoria-Geral de Justiça foi acionada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Jomar Fernandes, para apurar as circunstâncias da soltura inicial do casal, que gerou questionamentos.
Trio é preso por adoção ilegal no AM
Suspeito de agenciar venda de bebê por R$ 500 no AM se entrega à polícia
Reprodução
A Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva do casal paulista suspeito de tentar comprar um recém-nascido por R$ 500, em Manacapuru, no interior do estado. Luiz Armando dos Santos, de 40 anos, e Wesley Fabiano Lourenço, de 38, haviam sido presos em flagrante no dia 11 de julho, mas foram liberados após a audiência de custódia.
Nesta terça-feira (15), o Ministério Público informou que a justiça aceitou um recurso impetrado pelo órgão contra a decisão inicial e decretou a prisão do casal.
Segundo o MP, a decisão foi proferida pela Vara de Garantias do Tribunal de Justiça, em sede de retratação, com base nos elementos colhidos na investigação e apresentados durante audiência de custódia.
SAIBA MAIS: O que se sabe e o que falta esclarecer sobre o casal paulista que tentou comprar bebê por R$ 500 no Amazonas
Agora, com a nova decisão judicial, o casal poderá voltar à prisão enquanto responde pelo crime de tráfico de pessoas com finalidade de adoção ilegal.
Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Polícia de Manacapuru, os dois viajaram de Ilhabela (SP) ao Amazonas e estavam hospedados em um hotel da cidade desde junho, aguardando o nascimento da criança.
A negociação para a entrega do bebê teria sido feita com o empresário local José Uberlane Pinheiro de Magalhães, de 47 anos, conhecido como “Sabão”, que está preso e é apontado como o intermediador da venda.
LEIA TAMBÉM: Suspeito de agenciar venda de bebê por R$ 500 no AM se entrega à polícia; VÍDEO
A mãe do bebê, de 31 anos, também foi indiciada. De acordo com a delegada Joyce Coelho, ela não tinha condições de cuidar da criança e teria negociado a entrega para quitar uma dívida com um agiota.
O recém-nascido recebeu alta no domingo (13) e foi acolhido por uma instituição de proteção à infância, sob acompanhamento do Conselho Tutelar.
O caso
A investigação revelou que Wesley chegou a acompanhar o parto e tentou registrar o bebê como seu filho, apresentando a Declaração de Nascido Vivo (DNV) no cartório, mas não conseguiu concluir o registro devido a falhas no sistema. No momento da prisão, o casal estava com o enxoval da criança, um carrinho de bebê e um carro alugado.
Além dos três investigados, a Polícia Civil apura se o caso integra uma rede de adoções ilegais entre Amazonas e São Paulo.
Há indícios de que outras pessoas estejam envolvidas, incluindo uma mulher natural de Manacapuru que vive em São Paulo e, segundo a polícia, atua na captação de interessados em adoções clandestinas.
A Corregedoria-Geral de Justiça foi acionada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Jomar Fernandes, para apurar as circunstâncias da soltura inicial do casal, que gerou questionamentos.
Trio é preso por adoção ilegal no AM
Suspeito de agenciar venda de bebê por R$ 500 no AM se entrega à polícia
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