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Cheia dos rios avança no Amazonas e já atinge mais de 500 mil pessoas

Cheia dos rios avança no Amazonas e já atinge mais de 500 mil pessoas
Afetados enfrentam dificuldades de locomoção, perdas na produção rural e inundações em suas casas. Consolidado também indica que 40 dos 62 municípios do Amazonas estão em situação de emergência devido ao fenômeno. Mais da metade dos 62 municípios do AM estão em emergência devido às cheias dos rios
A cheia dos rios do Amazonas avança e já atinge mais de 520 mil pessoas, segundo o boletim mais recente da Defesa Civil do Estado, divulgado nesta sexta-feira (27). Os afetados enfrentam dificuldades de locomoção, perdas na produção rural e inundações em suas casas.
➡️ O consolidado também indica que 40 dos 62 municípios do Amazonas estão em situação de emergência devido ao fenômeno.
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Historicamente, o período de cheia no Amazonas inicia na segunda quinzena de outubro, marcando o fim da seca — que, em 2024, registrou níveis recordes de estiagem em várias regiões do estado. Em todo o estado são 525.381 mil pessoas atingidas, o que equivale a 131.349 famílias, segundo a Defesa Civil.
Em Manaus, o Rio Negro está na cota de 28,99 metros conforme a medição mais recente do Porto de Manaus, divulgada nesta sexta-feira. Com esse nível o rio fica a 1 centímetro de alcançar a cota histórica registrada no ano de 2021.
A expectativa é que o cenário de cheia continue pelos próximos dias, mas não por muito tempo. Conforme previsão do 3º Alerta de Cheias da Bacia do Amazonas de 2025, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) em 30 de maio.
Confira os municípios em situação de emergência pela cheia no Amazonas:
Guajará - Rio Juruá;
Ipixuna - Rio Juruá;
Itamarati - Rio Juruá;
Eirunepé - Rio Juruá;
Juruá - Rio Juruá;
Carauari - Rio Juruá;
Boca do Acre - Rio Purus;
Borba - Rio Madeira;
Nova Olinda do Norte - Rio Madeira;
Apuí - Rio Madeira;
Humaitá - Rio Madeira;
Manicoré - Rio Madeira;
Novo Aripuanã - Rio Madeira;
Atalaia do Norte - Rio Solimões;
Benjamin Constant - Rio Solimões;
Santo Antônio do Içá - Rio Solimões;
Tonantins - Rio Solimões;
Amaturá - Rio Solimões;
Fonte Boa - Rio Solimões;
Maraã - Rio Solimões;
São Paulo de Olivença - Rio Solimões;
Japurá - Rio Solimões;
Tefé - Rio Solimões;
Coari - Rio Solimões;
Jutaí - Rio Solimões;
Careiro da Várzea - Rio Solimões;
Caapiranga - Rio Solimões;
Manaquiri - Rio Solimões;
Anamã - Rio Solimões;
Careiro - Rio Solimões;
Anori - Rio Solimões;
Caapiranga - Rio Solimões;
Itacoatiara - Rio Negro;
Itapiranga - Rio Negro;
Boa Vista dos Ramos - Rio Negro;
Santa Isabel do Rio Negro - Rio Negro
Manacapuru - Rio Solimões
Uarini - Rio Solimões
Urucurituba - Rio Amazonas
Alvarães - Rio Solimões
Além dos municípios em emergência:
18 estão em estado de alerta;
e quatro em normalidade.
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?️ Segundo o meteorologista e pesquisador Leonardo Vergasta, dois fenômenos explicam o aumento no volume dos rios em comparação a 2024:
O Inverno Amazônico, que traz chuvas acima da média para a Região Norte e deve durar até o fim de maio.
O La Niña, que chegou ao fim em abril, mas deixou consequências.
“No início de 2025, tivemos a atuação do La Niña, que resfria as águas do Pacífico Equatorial. Isso aumenta a intensidade das chuvas na região. Como coincidiu com nosso período chuvoso, desde fevereiro, toda a bacia amazônica registrou volumes de chuva acima do normal”, explicou o pesquisador.
Reinvindicação
Moradores no entorno de igarapé no bairro Educandos, em Manaus, pedem construção de pontes de madeira durante cheia.
Marcelo Dutra/Rede Amazônica
Com a elevação do nível da água do igarapé que corta o bairro Educandos, na Zona Sul de Manaus, moradores cobram a construção de pontes de madeira para garantir o acesso às casas, especialmente nas áreas mais afetadas pelos alagamentos.
Apesar da urgência, apenas uma parte dos becos alagados recebeu a instalação de pontes provisórias. Em outras áreas, os moradores seguem enfrentando grandes dificuldades para se locomover.
Além dos transtornos com a mobilidade, há o risco iminente de doenças, já que o contato com a água contaminada e o acúmulo de lixo aumentam a exposição a agentes infecciosos.
"Isso preocupa a gente que a gente quase não consegue dormir pensando como a gente vai reagir", relatou a dona de casa Nanci Batista. "É cobra, rato, tudo o que não presta tem aqui e não aparece ninguém", relatou moradora Marilene Barbosa.
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