Fechado há cinco meses, Restaurante Popular em Belém é alvo de saques e depredação

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Local servia mais de 1.300 refeições por dia e atendia pessoas em situação de vulnerabilidade. Restaurante Popular é alvo de saques e depredação
Redes Sociais
O Restaurante Popular, localizado no bairro da Campina, em Belém, está fechado desde fevereiro deste ano e, atualmente, enfrenta situação de abandono, com registros de saques e depredação.
O espaço servia mais de 1.300 refeições diárias por apenas R$ 2 e atendia principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A aposentada Carmem Cardoso, que dependia das refeições do restaurante para ela e o filho, lamenta a situação.
"Eu comia aí de segunda a sexta, comprava pra mim e pro meu filho, almoço e janta. Era muito legal. Infelizmente eu fui uma pessoa que foi muito atingida. Então é muito triste, está sendo muito difícil", disse.
O local havia sido reaberto em abril de 2024, após uma reforma completa, mas teve as atividades novamente suspensas. Desde então, o prédio passou a ser alvo de furtos e destruição. O forro foi retirado, a fiação elétrica saqueada e até janelas foram levadas. As imagens da situação atual têm circulado nas redes sociais e gerado indignação.
O encerramento das atividades ocorreu após o fim do contrato com a empresa responsável pelo fornecimento da alimentação. Na fachada do prédio, há apenas um aviso sobre a paralisação temporária do serviço e a previsão de abertura de novo processo licitatório.
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Prédio onde funcionava Restaurante Popular segue sendo alvo de vandalismos e saques
Com o fechamento do restaurante, muitas pessoas em situação de rua e insegurança alimentar deixaram de ter acesso a refeições balanceadas, que incluíam prato principal, fruta e sobremesa.
Segundo Nadya Alves, pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), políticas sociais como a do Restaurante Popular são de suma importância.
"A região Norte, ela é a região do Brasil que mais tem insegurança alimentar, é onde as pessoas vivem maior insegurança alimentar. A partir do momento que essa política é descontinuada, várias pessoas são atingida (...) A falta de uma alimentação adequada nutricionalmente provoca agravos de saúde, relacionados principalmente a deficiência de nutrientes", avalia.
Diante da repercussão e das denúncias, a deputada estadual Lívia Duarte (PSOL), acionou o Ministério Público do Pará (MPPA) para que o caso seja investigado. O g1 entrou em contato com o MPPA e com a Defensoria Pública da União (DPU) para um posicionamento sobre o caso, mas ainda não obteve resposta até a publicação da reportagem.
Já a prefeitura de Belém , informou em nota, que o restaurante "integra um novo planejamento voltado à ampliação de políticas públicas para a população em situação de vulnerabilidade social e está em estudo, junto ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a implantação de um Centro de Referência para Pessoas em Situação de Rua, o Centro POP, no local".
A prefeitura informou ainda, que proposta é transformar o prédio em um centro de acolhimento completo, com serviços integrados de assistência e proteção social.
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O Restaurante Popular, localizado no bairro da Campina, em Belém, está fechado desde fevereiro deste ano e, atualmente, enfrenta situação de abandono, com registros de saques e depredação.
O espaço servia mais de 1.300 refeições diárias por apenas R$ 2 e atendia principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A aposentada Carmem Cardoso, que dependia das refeições do restaurante para ela e o filho, lamenta a situação.
"Eu comia aí de segunda a sexta, comprava pra mim e pro meu filho, almoço e janta. Era muito legal. Infelizmente eu fui uma pessoa que foi muito atingida. Então é muito triste, está sendo muito difícil", disse.
O local havia sido reaberto em abril de 2024, após uma reforma completa, mas teve as atividades novamente suspensas. Desde então, o prédio passou a ser alvo de furtos e destruição. O forro foi retirado, a fiação elétrica saqueada e até janelas foram levadas. As imagens da situação atual têm circulado nas redes sociais e gerado indignação.
O encerramento das atividades ocorreu após o fim do contrato com a empresa responsável pelo fornecimento da alimentação. Na fachada do prédio, há apenas um aviso sobre a paralisação temporária do serviço e a previsão de abertura de novo processo licitatório.
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Prédio onde funcionava Restaurante Popular segue sendo alvo de vandalismos e saques
Com o fechamento do restaurante, muitas pessoas em situação de rua e insegurança alimentar deixaram de ter acesso a refeições balanceadas, que incluíam prato principal, fruta e sobremesa.
Segundo Nadya Alves, pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), políticas sociais como a do Restaurante Popular são de suma importância.
"A região Norte, ela é a região do Brasil que mais tem insegurança alimentar, é onde as pessoas vivem maior insegurança alimentar. A partir do momento que essa política é descontinuada, várias pessoas são atingida (...) A falta de uma alimentação adequada nutricionalmente provoca agravos de saúde, relacionados principalmente a deficiência de nutrientes", avalia.
Diante da repercussão e das denúncias, a deputada estadual Lívia Duarte (PSOL), acionou o Ministério Público do Pará (MPPA) para que o caso seja investigado. O g1 entrou em contato com o MPPA e com a Defensoria Pública da União (DPU) para um posicionamento sobre o caso, mas ainda não obteve resposta até a publicação da reportagem.
Já a prefeitura de Belém , informou em nota, que o restaurante "integra um novo planejamento voltado à ampliação de políticas públicas para a população em situação de vulnerabilidade social e está em estudo, junto ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a implantação de um Centro de Referência para Pessoas em Situação de Rua, o Centro POP, no local".
A prefeitura informou ainda, que proposta é transformar o prédio em um centro de acolhimento completo, com serviços integrados de assistência e proteção social.
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