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Superlotação faz Hospital Risoleta Neves, em BH, atender apenas casos graves

Superlotação faz Hospital Risoleta Neves, em BH, atender apenas casos graves
Pacientes aguardam atendimento no Hospital Risoleta Neves, que registrou superlotação nesta segunda-feira (14)
Reprodução/TV Globo
O Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, restringiu temporariamente os atendimentos no pronto-socorro. Nesta segunda-feira (14), a unidade está recebendo apenas pacientes em situação de emergência ou muita urgência — ou seja, com risco de morte ou que exigem cuidado imediato.
A decisão foi tomada após superlotação. O hospital tem capacidade para atender 90 pessoas simultaneamente, mas, por volta das 14h, havia 181 no local. É a terceira vez neste ano que a instituição adota esse tipo de restrição por causa da alta demanda.
Segundo a administração da unidade, o número de casos graves começou a crescer na sexta-feira (11). Como muitos pacientes precisam de internação, os leitos ficam ocupados por mais tempo, o que reduz a rotatividade e aumenta a fila de espera.
"A diretoria da instituição já notificou a situação à Rede de Urgência e Emergência de BH, solicitando apoio no processo de referenciamento para outras unidades da Rede SUS", disse o Hospital Risoleta Neves, em nota.
O hospital também informou que está tomando todas as medidas para reavaliar os doentes, agilizar exames e diagnósticos e assegurar altas médicas. A assistência para quem já está dentro da unidade será garantida.
"Cabe esclarecer que os pacientes atendidos na triagem e classificados como não-críticos serão informados sobre a situação. Para estes casos, a orientação será procurar outra unidade de saúde pública de referência. O usuário que decidir aguardar estará ciente das limitações de atendimento", afirmou a instituição.
Longa espera e frustração
A situação tem gerado indignação entre pacientes e familiares. Dona Maria da Conceição, de 93 anos, procurou o hospital com dores na perna após uma cirurgia recente. De acordo com a família, mesmo com a idade avançada, ela não teve prioridade no atendimento.
"Vamos procurar outro hospital. 'Tá' suspenso o atendimento por superlotação. Deram previsão de 12 horas em diante... não é antes não!", relatou o vigia Adamo Cairo Gonçalves, sobrinho da idosa.
A faxineira Franciela Santiago chegou com dores abdominais à unidade no início da tarde. Três horas depois, ainda não havia passado pela triagem.
"Até agora, nada. Tem gente aqui desde 10h e nada de chamar. Dá raiva, né? Muita gente passando mal aí esperando, mas nada de atender", contou a mulher.
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