Post oficial de Cannes vira briga de brasileiros com ataque e defesa a filme iraniano

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Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho ganharam prêmio de melhor ator e diretor pelo filme O Agente Secreto, mas o principal prêmio do Festival, a Palma de Ouro, ficou com filme iraniano. Jafar Panahi conquista Palma de Ouro e Kleber Mendonça ganha o prêmio de melhor diretor
AP Photo
O anúncio oficial da Palma de Ouro no Instagram do Festival de Cannes neste sábado (24) provocou uma enxurrada de comentários de brasileiros — muitos comemorando, outros criticando ou defendendo o resultado da premiação, que consagrou o diretor iraniano Jafar Panahi com o filme A Simple Accident.
Nos comentários, internautas questionaram o fato de O Agente Secreto, estrelado por Wagner Moura e dirigido por Kleber Mendonça Filho, não ter levado o principal prêmio do festival.
“Todo mundo sabe que foi armação. A política fala mais alto que a arte!”, opinou um seguidor.
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Apesar de não ter conquistado a Palma de Ouro, o longa brasileiro saiu com dois dos prêmios mais importantes da mostra: Melhor Ator e Melhor Direção.
É a primeira vez na história do festival que um ator brasileiro vence o prêmio de atuação.
“Brasileiros, podemos ter orgulho do nosso cinema e ainda assim celebrar a arte feita fora do país”, ressaltou um internauta.
O longa, ambientado no Recife de 1977, durante a ditadura militar, acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que retorna à cidade natal e descobre segredos perigosos do passado. Após sua estreia, o filme recebeu cerca de 15 minutos de aplausos e foi apontado como forte candidato à principal honraria do festival.
Enquanto alguns lamentavam a escolha do júri, outros defenderam a vitória de Panahi, que tem uma trajetória marcada por perseguições políticas no Irã e já havia sido premiado nos principais festivais internacionais.
"Panahi mereceu. E dá uma aula de luta para o mundo", escreveu um usuário.
Com A Simple Accident, Panahi se torna o único cineasta iraniano a vencer os três maiores prêmios do cinema mundial: a Palma de Ouro em Cannes, o Leão de Ouro em Veneza e o Urso de Ouro em Berlim.
O que diz o regulamento do Festival de Cannes
O regulamento de 2025 do Festival de Cannes diz que um mesmo filme só pode receber um prêmio.
Questionado pela imprensa sobre uma possível quebra dessa regra ao premiar Kleber Mendonça e Wagner Moura, o jurado Hong Sangsoo — diretor e roteirista sul-coreano — respondeu disse que era possível.
"Nós gostamos muito de 'O Agente Secreto'. A maioria de nós [jurados] gostou do filme, então nós quisemos dar um dos prêmios principais ao filme (...) Nós tivemos outros atores que fizeram um ótimo trabalho, sabemos disso, mas nós os escolhemos. Mas era possível dar dois prêmios para um filme, então nós discutimos, e demos o prêmio a ele [Moura]."
Neste ano, apenas O Agente Secreto foi contemplado em duas categorias. A última vez que isso ocorreu foi em 2017, com You Were Never Really Here, de Lynne Ramsay, que ganhou os de Melhor Ator (Joaquin Phoenix) e de Melhor Roteiro, este dividido com The Killing of a Sacred Deer, de Yorgos Lanthimos.
LEIA TAMBÉM:
'A Simple Accident', do iraniano Jafar Panahi, leva Palma de Ouro no Festival de Cannes
Brasil não levava melhor direção desde Glauber Rocha, em 1969
Padrinho do filho de Wagner, Lázaro Ramos celebra: 'Orgulhooooo!'
Com passistas de frevo, 'O Agente Secreto' é apresentado no Festival de Cannes
Assista ao trailer de 'O Agente Secreto'
AP Photo
O anúncio oficial da Palma de Ouro no Instagram do Festival de Cannes neste sábado (24) provocou uma enxurrada de comentários de brasileiros — muitos comemorando, outros criticando ou defendendo o resultado da premiação, que consagrou o diretor iraniano Jafar Panahi com o filme A Simple Accident.
Nos comentários, internautas questionaram o fato de O Agente Secreto, estrelado por Wagner Moura e dirigido por Kleber Mendonça Filho, não ter levado o principal prêmio do festival.
“Todo mundo sabe que foi armação. A política fala mais alto que a arte!”, opinou um seguidor.
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Apesar de não ter conquistado a Palma de Ouro, o longa brasileiro saiu com dois dos prêmios mais importantes da mostra: Melhor Ator e Melhor Direção.
É a primeira vez na história do festival que um ator brasileiro vence o prêmio de atuação.
“Brasileiros, podemos ter orgulho do nosso cinema e ainda assim celebrar a arte feita fora do país”, ressaltou um internauta.
O longa, ambientado no Recife de 1977, durante a ditadura militar, acompanha Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que retorna à cidade natal e descobre segredos perigosos do passado. Após sua estreia, o filme recebeu cerca de 15 minutos de aplausos e foi apontado como forte candidato à principal honraria do festival.
Enquanto alguns lamentavam a escolha do júri, outros defenderam a vitória de Panahi, que tem uma trajetória marcada por perseguições políticas no Irã e já havia sido premiado nos principais festivais internacionais.
"Panahi mereceu. E dá uma aula de luta para o mundo", escreveu um usuário.
Com A Simple Accident, Panahi se torna o único cineasta iraniano a vencer os três maiores prêmios do cinema mundial: a Palma de Ouro em Cannes, o Leão de Ouro em Veneza e o Urso de Ouro em Berlim.
O que diz o regulamento do Festival de Cannes
O regulamento de 2025 do Festival de Cannes diz que um mesmo filme só pode receber um prêmio.
Questionado pela imprensa sobre uma possível quebra dessa regra ao premiar Kleber Mendonça e Wagner Moura, o jurado Hong Sangsoo — diretor e roteirista sul-coreano — respondeu disse que era possível.
"Nós gostamos muito de 'O Agente Secreto'. A maioria de nós [jurados] gostou do filme, então nós quisemos dar um dos prêmios principais ao filme (...) Nós tivemos outros atores que fizeram um ótimo trabalho, sabemos disso, mas nós os escolhemos. Mas era possível dar dois prêmios para um filme, então nós discutimos, e demos o prêmio a ele [Moura]."
Neste ano, apenas O Agente Secreto foi contemplado em duas categorias. A última vez que isso ocorreu foi em 2017, com You Were Never Really Here, de Lynne Ramsay, que ganhou os de Melhor Ator (Joaquin Phoenix) e de Melhor Roteiro, este dividido com The Killing of a Sacred Deer, de Yorgos Lanthimos.
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