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Musk recua e deleta tuíte que associou Trump a caso Epstein

Musk recua e deleta tuíte que associou Trump a caso Epstein
Presidente dos EUA e bilionário dono do X protagonizaram 'guerra' nas redes sociais, com ameaças e acusações. Escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein, bilionário morto em 2019 e que era próximo de figuras poderosas como Trump, chocou os EUA. Jeffrey Epstein em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York; o presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com Elon Musk na Casa Branca, em 14 de março de 2025.
New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via Reuters; Nathan Howard/Reuters
Dois dias após travar uma "guerra" pelas redes sociais com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o bilionário Elon Musk, recuou e deletou neste sábado (7) um tuíte em que relacionava o republicano ao caso Epstein.
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Musk x Trump: o que é o caso Epstein, que entrou na briga entre ex-aliados
No escândalo sexual que chocou os EUA, o bilionário Jeffrey Epstein (1953-2019) foi acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual. Epstein fez fortuna no mercado financeiro e era próximo a figuras poderosas, como Bill Clinton, o príncipe Andrew —irmão do rei Charles III da Inglaterra— e o próprio Trump.
O governo Trump publicou arquivos da investigação —uma promessa de campanha do republicano—, porém os documentos não trouxeram novidades e frustraram a base eleitoral do presidente. A promessa incluía lista de amigos e clientes que teriam viajado à ilha particular de Epstein a bordo de seu avião para ter encontros sexuais com menores de idade.
Em meio à discussão, Musk afirmou que Trump está nos arquivos do caso e que "a verdade viria à tona" (veja nos tuítes abaixo). Após a fala, o diretor do FBI, Kash Patel, prometeu a publicação de todos os documentos relativos ao caso.
Musk acusa Trump de envolvimento em escândalo sexual
Reprodução/X
Até então fortes aliados, Trump e Musk travaram uma briga na quinta-feira (6) através de suas respectivas redes sociais com troca de ofensas e acusações (leia mais abaixo). O embate teve início após o bilionário criticar um projeto de lei orçamentária que o presidente norte-americano tenta aprovar no Congresso dos EUA.
Após a briga, a postura assumida por Trump é de não querer conversar com Musk, apesar de esforços das equipes de ambos para que eles façam as pazes. Musk deixou o governo Trump na semana passada —ele comandou durante mais de quatro meses o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), focado em cortar gastos da máquina estatal dos EUA, e também acumulava função de conselheiro especial do presidente.
Da 'guerra fria' ao barraco: como a relação de Trump e Elon Musk derreteu em poucos dias
Como foi a briga
Trump e Musk, ex-aliados, agora trocam farpas nas redes sociais
Subsídios do governo, o programa espacial dos EUA e até um escândalo sexual entraram na briga entre o presidente americano, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, seu ex-aliado.
A desavença se tornou pública repentinamente na quinta-feira (5), após uma série de troca de insultos entre as duas partes pelas redes sociais. Embora abalada nos últimos meses, a relação de Trump e Musk permaneceu cordial até o fim de maio.
Enquanto o presidente ameaçou prejudicar os negócios do bilionário sul-africano, Musk acusou Trump de fazer parte do esquema de abuso sexual de jovens de Jeffrey Epstein.
▶️ Entenda a sequência da briga a seguir:
Durante um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz, na Casa Branca, Trump afirmou estar decepcionado com Elon Musk por causa das críticas que o bilionário fez ao projeto de lei orçamentária que tramita no Congresso.
Trump disse que Musk já sabia que o projeto seria enviado ao Congresso e que não sabe se eles terão "uma ótima relação como antes".
Pouco depois, Musk respondeu pela rede social X. Ele negou ter sido informado sobre o projeto e afirmou que Trump estava sendo ingrato: “Sem mim, Trump teria perdido a eleição”.
Em seguida, Trump reagiu no Truth Social com uma ameaça: “A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso Orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk”.
Trump também afirmou que “mandou Musk embora” do governo porque ele o estava “irritando”. Disse ainda que retirou o “Mandato dos Carros Elétricos” e que o bilionário “ficou louco”.
O “mandato” citado por Trump é uma referência às políticas de eletrificação do setor automotivo e descarbonização adotadas durante o governo Biden.
Musk voltou a responder no X, dessa vez acusando Trump de estar ligado ao escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein: “Donald Trump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”.
Depois, Trump disse não se importar com o fato de Musk "ter se virado" contra ele.
Já Musk afirmou que, diante da postura do presidente, a SpaceX deixará de comissionar a cápsula Dragon — usada pela Nasa para levar cargas ao espaço e transportar astronautas.
Musk também comentou "Sim" em um post que dizia que Trump deveria sofrer impeachment.
A guerra virtual entre Donald Trump e Elon Musk
Arte/g1

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