Bombeiros suspendem por tempo indeterminado buscas por corpo de empresário em rio no interior de SP

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Mesmo com chegada de detector de metais, Nelson Carreira não foi encontrado nesta quarta-feira (11) no Rio Grande. Retomada das operações depende de novas evidências, diz corporação. Família acompanha buscas por empresário no Rio Grande em Miguelópolis
Os bombeiros suspenderam nesta quarta-feira (11), por tempo indeterminado, as buscas pelo corpo do empresário Nelson Carreira Filho no Rio Grande, em Miguelópolis (SP).
Em nota, o Corpo de Bombeiros ressaltou que a operação foi reiniciada na última quinta-feira (5) e que, de acordo com a diretriz da corporação, as buscas são realizadas por um período de sete dias. A retomada depende de novas evidências.
"De acordo com a diretriz de mergulho do Corpo de Bombeiros, as buscas relacionadas a mergulho são realizadas por um período de sete dias. Em função disso, e considerando que as operações completaram o prazo estabelecido sem a localização do corpo, as buscas subaquáticas estão suspensas até o surgimento de novas evidências ou informações que possam direcionar melhor as operações do Corpo de Bombeiros", diz o comunicado.
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Bombeiros suspenderam por tempo indeterminado buscas por corpo de empresário em rio no interior de SP
Reprodução/EPTV
Nesta quarta, pela primeira vez, a família de Nelson Carreira Filho, que está desaparecido desde 16 de maio, acompanhou as buscas. Além dos familiares, Felipe Miranda, que confessou ter jogado a vítima no rio, voltou a estar presente durante a operação.
Mesmo com a chegada e o uso de um detector de metais, as equipes dos bombeiros não localizaram o corpo. Segundo a Polícia Civil, antes de ser jogado no Rio Grande, Nelson foi baleado e morto em Cravinhos (SP). Três suspeitos já foram presos e um, segue foragido (veja abaixo detalhes).
"A gente se sente sem uma resposta, tenta ter fé em Deus, buscar de todas as formas, mas, a cada dia, a esperança vai se apagando", disse a irmã da vítima, Melissa Carreira.
Com o detector de metais submerso, as equipes esperavam verificar áreas de maior profundidade e com a visibilidade comprometida pela grande quantidade de aguapés e lama.
"O material do fundo, bem ferroso, altera a onda do equipamento. Outra dificuldade é o fundo, que tem bastante lama, bastante segmento de uma poeira embaixo d'água, que está dando um metro e meio ou dois metros. Mesmo que a gente detecte alguma coisa, o mergulhador não consegue chegar. Ele vai até o fundo e ainda tem esses dois metros para baixo que ele não consegue mergulhar", explica o sargento do Corpo de Bombeiros Erik Tanke.
A vítima, de acordo com as investigações, foi enrolada em lonas e com uma barra de ferro para que facilmente afundasse nas águas.
Os bombeiros também contaram com auxílio de sonares, equipamentos que emitem sinais acústicos que permitem a obtenção de imagens da superfície de fundo.
Família de empresário desaparecido acompanhou buscas em rio no interior de SP
Reprodução/EPTV
Suspeito diz ter jogado corpo em rio
Felipe Miranda afirmou à Polícia Civil que foi pessoalmente buscar o corpo do empresário depois que ele foi morto e que o jogou no Rio Grande a pedido de Marlon Couto Paula Junior, suspeito de ter matado o empresário por desavenças comerciais com ele.
"Ele recebeu uma ligação do Marlon pedindo um apoio. Ele veio até Cravinhos e de lá que ele pegou o carro que estaria o corpo e trouxe até aqui", afirmou o delegado Heitor Assis.
Apesar de um local específico ter sido delimitado após ser indicado pelo suposto comparsa, nada foi encontrado.
Equipes fazem buscas por corpo de empresário no Rio Grande em Miguelópolis
Reprodução/EPTV
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Desaparecimento e prisões
Nelson desapareceu depois de viajar de São Paulo, onde vivia, para Cravinhos, para uma reunião de negócios. A suspeita das autoridades que investigam o caso é de que ele foi morto a tiros na fábrica de suplementos de Marlon, por desavenças no uso de uma marca de um emagrecedor.
Outras duas pessoas estão presas temporariamente após se apresentarem à polícia.
Tadeu Almeida Silva, gerente da fábrica de suplementos, é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo da vítima em lonas antes de ser jogado no rio. Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon, foi com o marido para São Paulo, no dia seguinte ao desaparecimento, prestar apoio à família de Nelson.
O advogado de Marlon disse que o empresário ainda não se entregou porque foi ameaçado, inclusive com uma tentativa de invasão da casa dele.
O empresário Nelson Francisco Carreira Filho, desaparecido depois de reunião de negócios em Cravinhos, SP
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Os bombeiros suspenderam nesta quarta-feira (11), por tempo indeterminado, as buscas pelo corpo do empresário Nelson Carreira Filho no Rio Grande, em Miguelópolis (SP).
Em nota, o Corpo de Bombeiros ressaltou que a operação foi reiniciada na última quinta-feira (5) e que, de acordo com a diretriz da corporação, as buscas são realizadas por um período de sete dias. A retomada depende de novas evidências.
"De acordo com a diretriz de mergulho do Corpo de Bombeiros, as buscas relacionadas a mergulho são realizadas por um período de sete dias. Em função disso, e considerando que as operações completaram o prazo estabelecido sem a localização do corpo, as buscas subaquáticas estão suspensas até o surgimento de novas evidências ou informações que possam direcionar melhor as operações do Corpo de Bombeiros", diz o comunicado.
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Reprodução/EPTV
Nesta quarta, pela primeira vez, a família de Nelson Carreira Filho, que está desaparecido desde 16 de maio, acompanhou as buscas. Além dos familiares, Felipe Miranda, que confessou ter jogado a vítima no rio, voltou a estar presente durante a operação.
Mesmo com a chegada e o uso de um detector de metais, as equipes dos bombeiros não localizaram o corpo. Segundo a Polícia Civil, antes de ser jogado no Rio Grande, Nelson foi baleado e morto em Cravinhos (SP). Três suspeitos já foram presos e um, segue foragido (veja abaixo detalhes).
"A gente se sente sem uma resposta, tenta ter fé em Deus, buscar de todas as formas, mas, a cada dia, a esperança vai se apagando", disse a irmã da vítima, Melissa Carreira.
Com o detector de metais submerso, as equipes esperavam verificar áreas de maior profundidade e com a visibilidade comprometida pela grande quantidade de aguapés e lama.
"O material do fundo, bem ferroso, altera a onda do equipamento. Outra dificuldade é o fundo, que tem bastante lama, bastante segmento de uma poeira embaixo d'água, que está dando um metro e meio ou dois metros. Mesmo que a gente detecte alguma coisa, o mergulhador não consegue chegar. Ele vai até o fundo e ainda tem esses dois metros para baixo que ele não consegue mergulhar", explica o sargento do Corpo de Bombeiros Erik Tanke.
A vítima, de acordo com as investigações, foi enrolada em lonas e com uma barra de ferro para que facilmente afundasse nas águas.
Os bombeiros também contaram com auxílio de sonares, equipamentos que emitem sinais acústicos que permitem a obtenção de imagens da superfície de fundo.
Família de empresário desaparecido acompanhou buscas em rio no interior de SP
Reprodução/EPTV
Suspeito diz ter jogado corpo em rio
Felipe Miranda afirmou à Polícia Civil que foi pessoalmente buscar o corpo do empresário depois que ele foi morto e que o jogou no Rio Grande a pedido de Marlon Couto Paula Junior, suspeito de ter matado o empresário por desavenças comerciais com ele.
"Ele recebeu uma ligação do Marlon pedindo um apoio. Ele veio até Cravinhos e de lá que ele pegou o carro que estaria o corpo e trouxe até aqui", afirmou o delegado Heitor Assis.
Apesar de um local específico ter sido delimitado após ser indicado pelo suposto comparsa, nada foi encontrado.
Equipes fazem buscas por corpo de empresário no Rio Grande em Miguelópolis
Reprodução/EPTV
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Outras duas pessoas estão presas temporariamente após se apresentarem à polícia.
Tadeu Almeida Silva, gerente da fábrica de suplementos, é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo da vítima em lonas antes de ser jogado no rio. Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon, foi com o marido para São Paulo, no dia seguinte ao desaparecimento, prestar apoio à família de Nelson.
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