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No julgamento de Diddy, testemunha diz que rapper a pendurou do 17º andar

No julgamento de Diddy, testemunha diz que rapper a pendurou do 17º andar
Bryana Bongolan é amiga de Cassie Ventura, ex-companheira de Combs e testemunha-chave no caso. O caso teria ocorrido na casa de Ventura e não foi denunciado por medo, segundo a vítima. Bryana Bongolan
REUTERS/Jane Rosenberg
Uma mulher que testemunhou nesta quarta-feira (4) no julgamento contra o produtor musical Sean Diddy Combs, ou P. Diddy disse que ele a pendurou de uma varanda no 17º andar antes de arremessá-la contra o mobiliário. Segundo ela, o ataque que a deixou com traumas e contusões.
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Bryana Bongolan depôs no processo judicial que corre em um tribunal de Nova York contra o ícone do rap e hip-hop. A mulher disse que estava hospedada na casa de sua amiga Casandra "Cassie" Ventura, ex-companheira de Combs e testemunha-chave no caso.
De acordo com o relato, quando Bongolan estava no apartamento de Ventura, Combs entrou violentamente no local e a levou para a varanda à força.
Ela acrescentou que Combs gritou várias vezes "você sabe o que fez", enquanto respondia que não sabia do que ele estava falando. Também relatou um episódio no qual o acusado atirou uma faca contra sua ex-namorada "Cassie".
A mulher disse aos promotores que não denunciou o caso à polícia por temor.
"Estava com muito medo de Puff", afirmou, ao usar outro apelido do produtor musical em seu depoimento.
Bongolan é uma das dezenas de pessoas que apresentaram processos contra Combs nos últimos anos, uma ação que tomou "porque queria buscar justiça" pelo que lhe "aconteceu na varanda", disse ela.
A mulher, que continua sendo amiga de Ventura, garantiu que o incidente a deixou com estresse pós-traumático, com recorrente terror noturno e paranoia. "Algumas vezes grito enquanto durmo", declarou aos jurados.
A advogada de defesa de Combs, Nicole Westmoreland, disse que Bongolan estava mentindo e sugeriu que a testemunha havia combinado o seu depoimento com Ventura para fazer com que os seus relatos contra o rapper coincidissem. Também a acusou de supostamente consumir drogas e de não ser uma testemunha confiável.
O caso contra Combs, de 55 anos, inclui acusações de tráfico sexual, agressão e conspiração criminosa. Espera-se que o julgamento continue até o final do verão boreal.
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As acusações contra Diddy
Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual por força, fraude ou coerção e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente.
Os supostos crimes abrangem o período de aproximadamente 2004 a 2024. Duas das acusações foram adicionadas um mês antes do julgamento.
A acusação afirma que ele coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto silenciava as vítimas por meio de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas.
Os promotores alegam que ele usou seu "poder e prestígio" como astro da música para induzir vítimas femininas a performances sexuais drogadas e elaboradamente produzidas com profissionais do sexo em eventos apelidados de "freak offs".
Os promotores revelaram, pouco antes do julgamento, que Combs rejeitou um acordo judicial que poderia significar uma pena mais leve do que uma condenação. Eles não divulgaram os termos do acordo proposto.

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