Entenda protocolo adotado por Ribeirão Preto para identificar sinais de autismo em crianças

M-Chat é um questionário com 23 perguntas que deve ser feito entre os 16 e 30 meses de vida da criança. Diagnóstico precoce do transtorno melhora desenvolvimento do paciente. Ribeirão Preto adota protocolo para identificar sinais de autismo em crianças
Crianças entre 16 e 30 meses que passarem pelos postos de saúde de Ribeirão Preto (SP) serão avaliadas, a partir de agora, com um protocolo específico para rastrear sinais precoces do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo é garantir o diagnóstico o quanto antes e possibilitar um acompanhamento especializado.
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O teste adotado é o M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers), desenvolvido por pesquisadores norte-americanos e recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele contém 23 perguntas destinadas aos pais ou responsáveis, aplicadas por profissionais da rede básica durante atendimentos de rotina.
A iniciativa, segundo a Secretaria da Saúde, faz parte de uma estratégia para antecipar o diagnóstico e garantir intervenções mais eficazes.
"A escala de rastreio observa sinais sugestivos como dificuldades na comunicação, socialização e presença de comportamentos repetitivos. A triagem ajuda a detectar alterações ainda nos primeiros anos de vida”, explica Milena Rodarte, coordenadora da área de atenção à saúde da pessoa com deficiência.
Nos casos em que a triagem apontar risco elevado, a criança será encaminhada para avaliação com profissionais de diversas áreas, que vão elaborar um plano terapêutico em parceria com a família. A equipe multidisciplinar inclui fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas e pediatras.
Para Déborah Turati, coordenadora da Associação Amigo do Autista de Ribeirão Preto, a aplicação do M-Chat na rede pública representa um avanço importante na inclusão.
“Quanto mais cedo a família recebe orientação e inicia a intervenção, melhor será o desenvolvimento da criança, o ganho de autonomia e a qualidade de vida no convívio familiar e social”.
Questionário M-Chat é aplicado nos postos de saúde de Ribeirão Preto para identificar sinais precoces de autismo em crianças de até 30 meses.
Reprodução EPTV
Olhar atento aos primeiros sinais
Na prática, o protocolo busca mapear pequenos sinais que muitas vezes passam despercebidos nos primeiros anos de vida. Foi o que aconteceu com o pequeno Lourenço, diagnosticado com autismo antes dos quatro anos.
A mãe, Paola Cássia de Oliveira Souza, conta que os comportamentos chamavam atenção, mas não eram compreendidos de imediato.
“Ele era bem disperso, prestava atenção em coisas aleatórias como ventilador, e sempre empilhava os brinquedos ou colocava em fileira. Depois que descobrimos e entramos nesse universo, vimos que era o que realmente ia ajudá-lo. E ele se desenvolveu muito”, diz Paola.
Jasmin, de cinco anos, também teve o diagnóstico confirmado. O tio-avô, Paulo Prado, acredita que o protocolo pode ser decisivo para outras famílias.
“A triagem vai orientar melhor os profissionais. Vai mostrar o que precisa ser tratado imediatamente e qualificar esse cuidado. Isso só tem a melhorar”.
Diagnóstico precoce, como o da pequena Jasmin, de 5 anos, pode garantir mais autonomia e qualidade de vida para crianças com transtorno do espectro autista
Reprodução EPTV
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Crianças entre 16 e 30 meses que passarem pelos postos de saúde de Ribeirão Preto (SP) serão avaliadas, a partir de agora, com um protocolo específico para rastrear sinais precoces do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo é garantir o diagnóstico o quanto antes e possibilitar um acompanhamento especializado.
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O teste adotado é o M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers), desenvolvido por pesquisadores norte-americanos e recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele contém 23 perguntas destinadas aos pais ou responsáveis, aplicadas por profissionais da rede básica durante atendimentos de rotina.
A iniciativa, segundo a Secretaria da Saúde, faz parte de uma estratégia para antecipar o diagnóstico e garantir intervenções mais eficazes.
"A escala de rastreio observa sinais sugestivos como dificuldades na comunicação, socialização e presença de comportamentos repetitivos. A triagem ajuda a detectar alterações ainda nos primeiros anos de vida”, explica Milena Rodarte, coordenadora da área de atenção à saúde da pessoa com deficiência.
Nos casos em que a triagem apontar risco elevado, a criança será encaminhada para avaliação com profissionais de diversas áreas, que vão elaborar um plano terapêutico em parceria com a família. A equipe multidisciplinar inclui fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas e pediatras.
Para Déborah Turati, coordenadora da Associação Amigo do Autista de Ribeirão Preto, a aplicação do M-Chat na rede pública representa um avanço importante na inclusão.
“Quanto mais cedo a família recebe orientação e inicia a intervenção, melhor será o desenvolvimento da criança, o ganho de autonomia e a qualidade de vida no convívio familiar e social”.
Questionário M-Chat é aplicado nos postos de saúde de Ribeirão Preto para identificar sinais precoces de autismo em crianças de até 30 meses.
Reprodução EPTV
Olhar atento aos primeiros sinais
Na prática, o protocolo busca mapear pequenos sinais que muitas vezes passam despercebidos nos primeiros anos de vida. Foi o que aconteceu com o pequeno Lourenço, diagnosticado com autismo antes dos quatro anos.
A mãe, Paola Cássia de Oliveira Souza, conta que os comportamentos chamavam atenção, mas não eram compreendidos de imediato.
“Ele era bem disperso, prestava atenção em coisas aleatórias como ventilador, e sempre empilhava os brinquedos ou colocava em fileira. Depois que descobrimos e entramos nesse universo, vimos que era o que realmente ia ajudá-lo. E ele se desenvolveu muito”, diz Paola.
Jasmin, de cinco anos, também teve o diagnóstico confirmado. O tio-avô, Paulo Prado, acredita que o protocolo pode ser decisivo para outras famílias.
“A triagem vai orientar melhor os profissionais. Vai mostrar o que precisa ser tratado imediatamente e qualificar esse cuidado. Isso só tem a melhorar”.
Diagnóstico precoce, como o da pequena Jasmin, de 5 anos, pode garantir mais autonomia e qualidade de vida para crianças com transtorno do espectro autista
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