Em 2025, Festival de Cannes homenageia produções brasileiras

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Um longa ambientado durante a ditadura militar concorre ao principal prêmio de Cannes: a Palma de Ouro. É 'O Agente Secreto', de Kleber Mendonça Filho, estrelado por Wagner Moura. Cinema brasileiro é homenageado em Cannes
Na França, o Festival de Cinema de Cannes está homenageando as produções brasileiras em 2025.
O maior e mais antigo festival de cinema do mundo é sinônimo de brilho e glamour. Estrelas em ascensão. A velha guarda de Hollywood. Um ponto de encontro, todo mês de maio, para a nata da indústria cinematográfica mundial.
2025 é o ano do Brasil, escolhido o país de honra dessa edição. Uma vitrine para os nossos talentos – e são muitos. Marianna Brennand recebeu o prêmio Women in Motion Emerging Talent, que reconhece o primeiro longa de ficção de diretoras estreantes. A atriz Nicole Kidman também foi homenageada, por seu compromisso em avançar o trabalho das mulheres no cinema.
“Manas” é uma produção da Inquietude, em parceria com Globo Filmes, Canal Brasil, Pródigo e Fado Filmes. Estreou em maio no Brasil, depois de dez anos de pesquisa sobre o abuso sexual de meninas e adolescentes na Ilha de Marajó, na Região Norte do Brasil.
“Eu acho que eu pude dar voz a essas mulheres e meninas. É uma realidade, a realidade da violência de gênero. Ela é, infelizmente, universal. O ‘Manas’ conta uma história que acontece no Marajó, no Rio Tajapuru, mas a gente sabe que exploração sexual infantil acontece no mundo todo”, diz Marianna Brennand, diretora de “Manas”.
Um filho do Nordeste brasileiro também foi destaque em Cannes. O cineasta, cronista e crítico social Cacá Diegues, frequentador assíduo do festival, que morreu em fevereiro de 2025, aos 84 anos. A vida e obra de Cacá, dedicada a pensar e narrar o Brasil, virou um documentário da Coqueirão Pictures, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Sinédoque, Raccord e Dualto Produções.
Em 2025, Festival de Cannes homenageia produções brasileiras
Jornal Nacional/ Reprodução
O filme foi exibido na mostra Cannes Classics e concorre ao Olho de Ouro, o principal prêmio do festival para obras de não ficção. Os diretores Lírio Ferreira e Karen Harley falam sobre a originalidade de Cacá Diegues.
“Eu acho que os grandes mestres do cinema francês fizeram a cabeça de Cacá e Cacá, generosamente, fez nossas cabeças”, diz Lírio Ferreira, diretor de “Para Vigo Me Voy”.
“Tivemos alguns encontros com o Cacá antes de filmar com ele. Então, voltar a conviver com o Cacá foi um grande presente. Foi o Cacá que me botou no cinema. Não só a mim, mas toda uma geração. Cacá foi sempre muito generoso e trouxe o jovem sempre para perto da obra dele”, conta Karen Harley, diretora de “Para Vigo Me Voy”.
E ainda tem mais. Um longa brasileiro ambientado durante a ditadura militar concorre ao principal prêmio de Cannes: a Palma de Ouro. É “O Agente Secreto”, do cineasta Kleber Mendonça Filho, estrelado por Wagner Moura. Os dois, amigos de longa data, levaram o frevo para o tapete vermelho. E depois da sessão de estreia, o filme foi aplaudido por mais de 10 minutos.
“Ser selecionado em competição para o Festival de Cannes é você estar entre os melhores filmes do mundo, em termos de criatividade, de potencial, comercial e artístico”, afirma o ator Wagner Moura.
Em 2025, Festival de Cannes homenageia produções brasileiras
Jornal Nacional/ Reprodução
O Festival de Cannes é sinônimo, também, de negócios. Em paralelo à competição oficial, acontece o Marché du Film. É o maior mercado de cinema do mundo. Reúne 14 mil profissionais – 400 só do Brasil. São diretores, produtoras, executivos, roteiristas, distribuidoras. Todos vendendo histórias brasileiras e possibilidades de coproduções internacionais. Uma forma de conhecer o que está sendo produzido no mundo e fortalecer parcerias.
“Historicamente, a Globo é a maior parceira do cinema brasileiro. A gente teve muitos filmes vencedores nos principais festivais do mundo. ‘Manas’ em Veneza, ‘Último Azul’ em Berlim, ‘Ainda Estou Aqui’ no Oscar... Esse é o ano do Brasil. A gente vê o nosso povo representando na tela, isso é muito gratificante”, afirma Flávia Costa, gerente de conteúdo Globo Filmes e Globoplay.
A cineasta Carolina Jabor anunciou, em Cannes, que vai dirigir o novo filme original Globoplay, em uma coprodução com a Star Original Productions, o selo da Disney para produções nacionais. O longa, uma adaptação do romance "No Jardim do Ogro", de Leila Slimani, vai ser estrelado por Alice Braga.
Em uma palestra sobre o audiovisual brasileiro, o diretor de conteúdo da TV Globo, Gabriel Jacome, destacou a riqueza do país para criar grandes histórias de apelo internacional:
“A nossa cultura é a nossa potência, a nossa diversidade é o nosso diferencial. Mas eu acredito que a gente ainda pode evoluir no sentido de entender que isso é indústria, isso é negócio, isso gera empregos, gera receita, faz o nosso Brasil crescer”, diz Gabriel Jacome, diretor de gestão de conteúdo TV Globo.
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Na França, o Festival de Cinema de Cannes está homenageando as produções brasileiras em 2025.
O maior e mais antigo festival de cinema do mundo é sinônimo de brilho e glamour. Estrelas em ascensão. A velha guarda de Hollywood. Um ponto de encontro, todo mês de maio, para a nata da indústria cinematográfica mundial.
2025 é o ano do Brasil, escolhido o país de honra dessa edição. Uma vitrine para os nossos talentos – e são muitos. Marianna Brennand recebeu o prêmio Women in Motion Emerging Talent, que reconhece o primeiro longa de ficção de diretoras estreantes. A atriz Nicole Kidman também foi homenageada, por seu compromisso em avançar o trabalho das mulheres no cinema.
“Manas” é uma produção da Inquietude, em parceria com Globo Filmes, Canal Brasil, Pródigo e Fado Filmes. Estreou em maio no Brasil, depois de dez anos de pesquisa sobre o abuso sexual de meninas e adolescentes na Ilha de Marajó, na Região Norte do Brasil.
“Eu acho que eu pude dar voz a essas mulheres e meninas. É uma realidade, a realidade da violência de gênero. Ela é, infelizmente, universal. O ‘Manas’ conta uma história que acontece no Marajó, no Rio Tajapuru, mas a gente sabe que exploração sexual infantil acontece no mundo todo”, diz Marianna Brennand, diretora de “Manas”.
Um filho do Nordeste brasileiro também foi destaque em Cannes. O cineasta, cronista e crítico social Cacá Diegues, frequentador assíduo do festival, que morreu em fevereiro de 2025, aos 84 anos. A vida e obra de Cacá, dedicada a pensar e narrar o Brasil, virou um documentário da Coqueirão Pictures, em coprodução com Globo Filmes, GloboNews, Sinédoque, Raccord e Dualto Produções.
Em 2025, Festival de Cannes homenageia produções brasileiras
Jornal Nacional/ Reprodução
O filme foi exibido na mostra Cannes Classics e concorre ao Olho de Ouro, o principal prêmio do festival para obras de não ficção. Os diretores Lírio Ferreira e Karen Harley falam sobre a originalidade de Cacá Diegues.
“Eu acho que os grandes mestres do cinema francês fizeram a cabeça de Cacá e Cacá, generosamente, fez nossas cabeças”, diz Lírio Ferreira, diretor de “Para Vigo Me Voy”.
“Tivemos alguns encontros com o Cacá antes de filmar com ele. Então, voltar a conviver com o Cacá foi um grande presente. Foi o Cacá que me botou no cinema. Não só a mim, mas toda uma geração. Cacá foi sempre muito generoso e trouxe o jovem sempre para perto da obra dele”, conta Karen Harley, diretora de “Para Vigo Me Voy”.
E ainda tem mais. Um longa brasileiro ambientado durante a ditadura militar concorre ao principal prêmio de Cannes: a Palma de Ouro. É “O Agente Secreto”, do cineasta Kleber Mendonça Filho, estrelado por Wagner Moura. Os dois, amigos de longa data, levaram o frevo para o tapete vermelho. E depois da sessão de estreia, o filme foi aplaudido por mais de 10 minutos.
“Ser selecionado em competição para o Festival de Cannes é você estar entre os melhores filmes do mundo, em termos de criatividade, de potencial, comercial e artístico”, afirma o ator Wagner Moura.
Em 2025, Festival de Cannes homenageia produções brasileiras
Jornal Nacional/ Reprodução
O Festival de Cannes é sinônimo, também, de negócios. Em paralelo à competição oficial, acontece o Marché du Film. É o maior mercado de cinema do mundo. Reúne 14 mil profissionais – 400 só do Brasil. São diretores, produtoras, executivos, roteiristas, distribuidoras. Todos vendendo histórias brasileiras e possibilidades de coproduções internacionais. Uma forma de conhecer o que está sendo produzido no mundo e fortalecer parcerias.
“Historicamente, a Globo é a maior parceira do cinema brasileiro. A gente teve muitos filmes vencedores nos principais festivais do mundo. ‘Manas’ em Veneza, ‘Último Azul’ em Berlim, ‘Ainda Estou Aqui’ no Oscar... Esse é o ano do Brasil. A gente vê o nosso povo representando na tela, isso é muito gratificante”, afirma Flávia Costa, gerente de conteúdo Globo Filmes e Globoplay.
A cineasta Carolina Jabor anunciou, em Cannes, que vai dirigir o novo filme original Globoplay, em uma coprodução com a Star Original Productions, o selo da Disney para produções nacionais. O longa, uma adaptação do romance "No Jardim do Ogro", de Leila Slimani, vai ser estrelado por Alice Braga.
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“A nossa cultura é a nossa potência, a nossa diversidade é o nosso diferencial. Mas eu acredito que a gente ainda pode evoluir no sentido de entender que isso é indústria, isso é negócio, isso gera empregos, gera receita, faz o nosso Brasil crescer”, diz Gabriel Jacome, diretor de gestão de conteúdo TV Globo.
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