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Chuva diminui no RS, mas 7,3 mil pessoas ainda estão fora de casa

Chuva diminui no RS, mas 7,3 mil pessoas ainda estão fora de casa
Cerca de 125 cidades gaúchas tiveram prejuízo por causa da chuva. Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba – onde deságuam rios de várias regiões do estado – segue subindo. Chuva no RS faz nível do Lago Guaíba subir em Porto Alegre
Depois de mais de uma semana, a chuva diminuiu no Rio Grande do Sul. Mas, além das três mortes, 7,3 mil moradores ainda estão fora de casa.
Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba – onde deságuam rios de várias regiões do estado – segue subindo. Por enquanto, não há previsão de que ultrapasse a cota de inundação.
Na região das ilhas, o alerta é maior – a área costuma ser a primeira a sofrer com alagamentos. A Luciara já levantou tudo o que pôde dentro de casa.
"A gente sempre criou os filhos aqui, morou aqui. E isso não era o que tá acontecendo agora. Antes ela vinha, dava uma corridinha, as crianças brincavam e ela ia embora. Agora, é uma coisa persistente, que entra e destrói tudo", diz a pescadora Luciara Figueiredo.
Em Eldorado do Sul, na região de Porto Alegre, quatro bairros foram atingidos por alagamentos. Essa é uma das regiões mais impactadas. O Rio Jacuí, que passa aqui perto, avançou em direção à cidade.
Neste sábado (21), ao longo do dia, centenas de famílias saíram de casa com medo do avanço da água.
"É uma sensação horrível, porque a gente nem se recuperou ainda da enchente do ano passado e agora a gente tem que passar por tudo isso de novo. A gente não conseguiu tirar nada de dentro de casa, né, a gente tá saindo só com as roupa", comenta a auxiliar de limpeza Ana Maria da Silva.
Cerca de 2.000 pessoas foram impactadas por alagamentos na cidade.
"Acho que já é uma terceira, quarta enchente, né, que a gente passa por isso aí, né. Não é fácil, mas a gente vai… tem que tocar a vida, né? Fazer o quê?", afirma a cuidadora de idosos Deise Escalante.
Chuva diminui no RS, mas 7,3 mil pessoas ainda estão fora de casa
Jornal Nacional
125 cidades gaúchas tiveram prejuízo por causa da chuva. O Rio Jacuí, em Cachoeira do Sul, passou neste sábado dos 26 metros – a segunda maior cheia da história, segundo a prefeitura. 600 moradores saíram de casa.
"Perdi minhas coisas, meus roupeiros… o fogão, quebra… quebra o vidro ali, quebra… nesse vai e vem, sempre tem as perdas", afirma a cozinheira Cleusa Simão.
Em maio de 2024, a Luana teve a casa atingida. Ela iria se mudar para uma nova residência. Mas a cheia alterou os planos.
"Eu fiz uma cirurgia, eu achei que eu ia sair da minha casa pra casa nova, e agora tô aqui no abrigo. Eu não posso estar caminhando muito, tem que ter um cuidado bem diferente. Para mim a situação tá horrível, sinceramente", destaca a dona de casa Luana Maciel.
Em Santa Maria, 40 famílias estão ilhadas por causa da cheia do Rio Vacacaí. A Defesa Civil entregou água e comida. O som da sirene alerta aos moradores de Alegrete sobre o nível do Rio Ibirapuitã. 400 moradores estão em oito abrigos.
Em Santa Cruz do Sul, cerca de 600 famílias chegaram a sair de casa por conta da cheia do Rio Pardinho. Muitas já conseguiram retornar. O sábado foi assim: de mutirão para retomar a rotina.
"Bens materiais dessa vez não perdi nada. Então estou limpando devargazinho. Temos que seguir a vida com proteção divina, com a ajuda dos amigos e vizinhos", diz o aposentado Xavier Panke.
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