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Amazonas é o 5º estado com maior índice de violência contra defensores de direitos humanos, aponta estudo

Amazonas é o 5º estado com maior índice de violência contra defensores de direitos humanos, aponta estudo
Lideranças indígenas, quilombolas e camponesas estão entre os principais alvos.
Divulgação
O Amazonas está na quinta posição entre os estados do país que mais cometem violência contra defensores dos direitos humanos. Segundo o estudo publicado pela organização Terra de Direitos, nesta semana, entre os anos de 2023 e 2024 foram registradas 25 casos de violência contra os defensores, além de três assassinatos.
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? Ainda conforme o levantamento do estudo, na região Norte o estado ocupa a segunda posição, atrás apenas do Pará, que registrou 103 casos de violência.
O g1 questionou à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) quais medidas estão sendo tomadas para coibir a violência contra defensores dos direitos humanos, mas até a atualização mais recente desta reportagem não houve resposta.
Confira o ranking dos estados que mais tiveram registro das violências:
Pará - 103 casos
Mato Grosso do Sul - 49 casos
Paraná - 44 casos
São Paulo - 33 casos
Amazonas - 25 casos
De acordo com a organização, entre os 486 casos de violência mapeados entre 2023 e 2024 em todo o Brasil, 80,9% foram contra quem atua na defesa ambiental e territorial. Lideranças indígenas, quilombolas e camponesas estão entre os principais alvos.
“O estudo evidencia que há outros atores — públicos e privados — atuando no terreno, como as forças políticas regionais ou locais que se mobilizam para bloquear esses avanços, usando da criminalização via poder judiciário, ou da violência através da pistolagem, das polícias militares ou, o que é novo, a invasão do crime organizado nos territórios”, falou Darci Frigo, coordenador executivo da Terra de Direitos.
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A violência por raça, gênero e território
O estudo indicou que entre os 55 assassinatos registrados no período, 78% das vítimas eram homens cisgênero, 36,4% eram negras e 34,5% indígenas. Apenas 9,1% das pessoas assassinadas eram brancas.
A maioria dos crimes ocorreu em áreas rurais e territórios tradicionais, onde as lideranças desafiam interesses de grileiros, fazendeiros e grandes empreendimentos.
As mulheres também seguem sendo alvos. O relatório identificou 12 assassinatos de defensoras de direitos humanos — 10 mulheres cis e 2 mulheres trans.
Relatório mostra violência contra defensores de direitos humanos no Brasil

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