Ex de mulher morta após boato é um dos presos em operação no AC; ele presenciou tortura, diz polícia

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Irmão do ex-marido também foi um dos presos em operação. Mandados de prisão foram cumpridos na manhã desta terça-feira (29) no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco. Crime ocorreu na Cidade do Povo em Rio Branco, em março deste ano
Arquivo pessoal
O ex-marido de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, espancada até a morte em março desse ano, foi um dos presos durante uma operação da Polícia Civil no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco, que aconteceu na manhã desta terça-feira (29). Além dele, entre os oito suspeitos detidos, também está o irmão do homem.
Nenhum nome foi revelado pela polícia e, por esse motivo, o g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
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O delegado Leonardo Neves, responsável pelas investigações, explicou que o ex-marido de Yara foi preso após apresentar divergências no depoimento.
"Pelo que foi levantado na investigação, o ex-marido estava na casa de Yara, no momento em que ela estava sendo torturada. E, durante o depoimento dele, ele sempre negou a presença, falou que não chegou perto ao local", disse ele.
De acordo com o delegado, tanto o ex-marido quanto o irmão estavam presentes quando a tortura contra Yara aconteceu. "Em relação ao momento da execução em si, eles não fizeram parte, agora no momento antes da execução, eles estavam presentes sim", comentou ele.
Sobre a investigação, Leonardo esclareceu que as prisões irão ajudar a finalizar o inquérito. "A gente requereu uma prisão temporária por 30 dias, agora vamos terminar esses interrogatórios das prisões que foram efetuadas hoje [29] e, a partir das informações obtidas, vamos dar andamento às investigações", informou ele.
Sobre as pessoas presas, o delegado esclareceu que todas faziam parte de facções criminosas, com exceção do ex-marido e do irmão.
Operação
Além das oito prisões nesta terça, segundo a PC, também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão. Em entrevista, o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, disse que as apreensões de alguns objetos que serão avaliados pela investigação podem ajudar na elucidação do crime.
"Desde o primeiro momento nós não paramos de trabalhar nesse caso, desse crime, um crime que houve uma repercussão muito grande pela brutalidade, a forma como aconteceu na Cidade do Povo. E a Polícia Civil como um sistema de segurança pública, está trabalhando naquela área com operações, com ações", falou.
O delegado Leonardo, também esteve na coletiva de imprensa e falou que estão sendo ouvidas outras testemunhas que possam ter alguma informação sobre o desaparecimento da criança.
"Então, a gente ainda está em fase de coleta de interrogatórios ainda, que não foram finalizados, mas em relação às prisões, elas são ligadas a o homicídio", frisou.
CASO YARA PAULINO:
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Ex de mulher espancada até a morte após boato diz à polícia que filha do casal foi raptada no AC
Presos por suspeita de envolvimento no caso Yara Paulino da Silva, em Rio Branco, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da Cidade do Povo
Asscom/Polícia Civil
Há mais de um mês, a população da capital se chocava com o assassinato bárbaro: Yara foi espancada até a morte em via pública após boatos de que teria matado a própria filha, uma bebê de 3 meses. Ela era usuária de drogas e morava com três filhos na Cidade do Povo.
A filha recém-nascida dela, Cristina Maria, segue sumida. A polícia, contudo, acredita que a bebê pode não ter sido sequestrada e, além disto, deve estar viva e ainda no Acre.
"Tenho esperança de encontrar essa criança viva, mas não posso dar certeza sobre isso. Acredito que esteja no estado porque pode não ter sido um sequestro, um rapto. Precisamos de mais tempo para trazer mais informações", limitou-se a dizer Alcino Sousa Jr., delegado responsável pelas investigações.
Filha de Yara Paulino, que foi assassinada após boato, segue desaparecida há mais de 1 mês
Crime chocou moradores da capital
Cerca de 15 dias antes de ser assassinada por membros de uma facção criminosa, Yara chegou a avisar para alguns vizinhos que Cristina Maria, a filha caçula, tinha sumido e acusou o ex-marido e pai da menina, Ismael Bezerra Freire, de a ter levado sem sua permissão.
A foto da bebê, inclusive, foi colocada em um grupo de mensagens do conjunto habitacional com pedidos de informações. Contudo, nem o pai e nem a mãe reportaram à polícia o desaparecimento. A menina ainda não tinha sido registrada por conta de problemas na documentação da mãe.
Yara Paulino da Silva foi assassinada na tarde de 24 de março
Reprodução
No dia 24 de março, moradores acharam uma ossada dentro de um saco de ração e começaram a espalhar no bairro que os restos mortais seriam da criança e que a mãe, Yara Paulino, a teria matado.
Membros de uma facção criminosa invadiram a casa de Yara e começaram a agredir a mulher. Ela ainda tentou fugir, mas foi alcançada e assassinada.
No dia 26 de março, a polícia inseriu os dados da pequena Cristina Maria na plataforma Amber Alert, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No anúncio, a polícia descreve a menina como branca, de olhos castanhos, cabelos lisos e castanhos.
Caso Yara Paulino: Família espalha cartazes em busca de bebê desaparecida no Acre
Buscas
A família paterna de Cristina Maria segue espalhando cartazes com a foto e informações da menina na esperança de descobrir algum vestígio do paradeiro dela. O pai da bebê, Ismael Freire, segue internado em uma clínica de reabilitação.
Os cartazes são fixados em pontos de maior movimentação de Rio Branco, como a Rodoviária Internacional, o Terminal Urbano, paradas de ônibus e estabelecimentos que ficam no trajeto para o conjunto habitacional onde a bebê morava.
Quem tiver qualquer informação relevante sobre o paradeiro de Cristina Maria, entre em contato no WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181, garantindo o sigilo absoluto.
Yara Paulino foi assassinada em via pública no Conjunto Habitacional Cidade do Povo
Arquivo pessoal
Reveja os telejornais do Acre
Arquivo pessoal
O ex-marido de Yara Paulino da Silva, de 28 anos, espancada até a morte em março desse ano, foi um dos presos durante uma operação da Polícia Civil no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco, que aconteceu na manhã desta terça-feira (29). Além dele, entre os oito suspeitos detidos, também está o irmão do homem.
Nenhum nome foi revelado pela polícia e, por esse motivo, o g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
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O delegado Leonardo Neves, responsável pelas investigações, explicou que o ex-marido de Yara foi preso após apresentar divergências no depoimento.
"Pelo que foi levantado na investigação, o ex-marido estava na casa de Yara, no momento em que ela estava sendo torturada. E, durante o depoimento dele, ele sempre negou a presença, falou que não chegou perto ao local", disse ele.
De acordo com o delegado, tanto o ex-marido quanto o irmão estavam presentes quando a tortura contra Yara aconteceu. "Em relação ao momento da execução em si, eles não fizeram parte, agora no momento antes da execução, eles estavam presentes sim", comentou ele.
Sobre a investigação, Leonardo esclareceu que as prisões irão ajudar a finalizar o inquérito. "A gente requereu uma prisão temporária por 30 dias, agora vamos terminar esses interrogatórios das prisões que foram efetuadas hoje [29] e, a partir das informações obtidas, vamos dar andamento às investigações", informou ele.
Sobre as pessoas presas, o delegado esclareceu que todas faziam parte de facções criminosas, com exceção do ex-marido e do irmão.
Operação
Além das oito prisões nesta terça, segundo a PC, também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão. Em entrevista, o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, disse que as apreensões de alguns objetos que serão avaliados pela investigação podem ajudar na elucidação do crime.
"Desde o primeiro momento nós não paramos de trabalhar nesse caso, desse crime, um crime que houve uma repercussão muito grande pela brutalidade, a forma como aconteceu na Cidade do Povo. E a Polícia Civil como um sistema de segurança pública, está trabalhando naquela área com operações, com ações", falou.
O delegado Leonardo, também esteve na coletiva de imprensa e falou que estão sendo ouvidas outras testemunhas que possam ter alguma informação sobre o desaparecimento da criança.
"Então, a gente ainda está em fase de coleta de interrogatórios ainda, que não foram finalizados, mas em relação às prisões, elas são ligadas a o homicídio", frisou.
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Asscom/Polícia Civil
Há mais de um mês, a população da capital se chocava com o assassinato bárbaro: Yara foi espancada até a morte em via pública após boatos de que teria matado a própria filha, uma bebê de 3 meses. Ela era usuária de drogas e morava com três filhos na Cidade do Povo.
A filha recém-nascida dela, Cristina Maria, segue sumida. A polícia, contudo, acredita que a bebê pode não ter sido sequestrada e, além disto, deve estar viva e ainda no Acre.
"Tenho esperança de encontrar essa criança viva, mas não posso dar certeza sobre isso. Acredito que esteja no estado porque pode não ter sido um sequestro, um rapto. Precisamos de mais tempo para trazer mais informações", limitou-se a dizer Alcino Sousa Jr., delegado responsável pelas investigações.
Filha de Yara Paulino, que foi assassinada após boato, segue desaparecida há mais de 1 mês
Crime chocou moradores da capital
Cerca de 15 dias antes de ser assassinada por membros de uma facção criminosa, Yara chegou a avisar para alguns vizinhos que Cristina Maria, a filha caçula, tinha sumido e acusou o ex-marido e pai da menina, Ismael Bezerra Freire, de a ter levado sem sua permissão.
A foto da bebê, inclusive, foi colocada em um grupo de mensagens do conjunto habitacional com pedidos de informações. Contudo, nem o pai e nem a mãe reportaram à polícia o desaparecimento. A menina ainda não tinha sido registrada por conta de problemas na documentação da mãe.
Yara Paulino da Silva foi assassinada na tarde de 24 de março
Reprodução
No dia 24 de março, moradores acharam uma ossada dentro de um saco de ração e começaram a espalhar no bairro que os restos mortais seriam da criança e que a mãe, Yara Paulino, a teria matado.
Membros de uma facção criminosa invadiram a casa de Yara e começaram a agredir a mulher. Ela ainda tentou fugir, mas foi alcançada e assassinada.
No dia 26 de março, a polícia inseriu os dados da pequena Cristina Maria na plataforma Amber Alert, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No anúncio, a polícia descreve a menina como branca, de olhos castanhos, cabelos lisos e castanhos.
Caso Yara Paulino: Família espalha cartazes em busca de bebê desaparecida no Acre
Buscas
A família paterna de Cristina Maria segue espalhando cartazes com a foto e informações da menina na esperança de descobrir algum vestígio do paradeiro dela. O pai da bebê, Ismael Freire, segue internado em uma clínica de reabilitação.
Os cartazes são fixados em pontos de maior movimentação de Rio Branco, como a Rodoviária Internacional, o Terminal Urbano, paradas de ônibus e estabelecimentos que ficam no trajeto para o conjunto habitacional onde a bebê morava.
Quem tiver qualquer informação relevante sobre o paradeiro de Cristina Maria, entre em contato no WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181, garantindo o sigilo absoluto.
Yara Paulino foi assassinada em via pública no Conjunto Habitacional Cidade do Povo
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