Capitão da PM é suspeito de xingar e ameaçar médicos no Pronto Socorro Francisco Elesbão, em RR

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Caso aconteceu nessa segunda-feira (2) no complexo do Hospital Geral de Roraima (HGR). Polícia Militar informou que vai abrir um procedimento interno para apurar os fatos. Caso aconteceu no Pronto Socorro Francisco Elesbão, anexo ao HGR, em Boa Vista.
Secom-RR/Divulgação/Arquivo
Um capitão da Polícia Militar de Roraima é suspeito de ameaçar e xingar médicos e enfermeiros no Pronto Socorro Estadual Francisco Elesbão, no complexo do Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista. As ameaças e ofensas aconteceram quando ele acompanhava o atendimento de familiares, que estavam no trauma da unidade, nessa segunda-feira (2).
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O caso aconteceu durante a madrugada, após o irmão e a cunhada do policial darem entrada na unidade de saúde, vítimas de um acidente de trânsito. O comportamento do capitão com os médicos foi relatado ao Coordenador de Operações da PM por uma tenente que estava de plantão e era responsável pela segurança que atende a região do hospital.
A tenente foi até a unidade após ser acionada sob o relato de que o capitão estava incomodando os médicos da unidade, mesmo após os familiares terem recebido atendimento médico, segundo documento que o g1 teve acesso.
'Médica de YouTube'
Uma médica afirmou que foi desacatada pelo policial e chamada de "medicazinha" e "médica de youtube". O PM ainda disse que ela era incompetente e não era médica, segundo o relato. Ele também fez filmagens em lugares da unidade que não são permitidos.
O suspeito também colocou a mão no ombro da médica e com tom de ameaça e agressividade, afirmou que queria o nome de todo mundo para informar ao governador Antonio Denarium (PP), para quem trabalhava. A versão foi confirmada por outro médico e enfermeiros da unidade de saúde.
Um deles, um médico contou que tentou acalmar o policial, mas o suspeito apontou o dedo na cara dele e afirmou que trabalhava para o governador. O homem alegou que o irmão do policial já havia feito exames, tomado medicação e que apenas aguardava o atendimento com ortopedista.
O g1 tentou contato com os profissionais de saúde, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a PM informou que o policial não tentou exercer a função institucional no local, "atuando unicamente como familiar em situação emocional extrema e movido por legítima preocupação com o bem-estar de familiares".
Informou ainda que não compactua com qualquer conduta abusiva e que um procedimento interno deve ser instaurado para apurar os fatos, ouvindo todas as partes envolvidas, inclusive a equipe médica.
O capitão da PM foi procurado pela tenente após o relato da equipe médica, mas saiu do local "não sendo possível contato", conforme o documento. O relatório também cita o nome dos médicos e enfermeiros que estavam de plantão na unidade e confirmaram as ameaças.
VEJA TAMBÉM:
Mulheres batem em uma porta da pediatria do Hospital Regional de Santa Maria.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Secom-RR/Divulgação/Arquivo
Um capitão da Polícia Militar de Roraima é suspeito de ameaçar e xingar médicos e enfermeiros no Pronto Socorro Estadual Francisco Elesbão, no complexo do Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista. As ameaças e ofensas aconteceram quando ele acompanhava o atendimento de familiares, que estavam no trauma da unidade, nessa segunda-feira (2).
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O caso aconteceu durante a madrugada, após o irmão e a cunhada do policial darem entrada na unidade de saúde, vítimas de um acidente de trânsito. O comportamento do capitão com os médicos foi relatado ao Coordenador de Operações da PM por uma tenente que estava de plantão e era responsável pela segurança que atende a região do hospital.
A tenente foi até a unidade após ser acionada sob o relato de que o capitão estava incomodando os médicos da unidade, mesmo após os familiares terem recebido atendimento médico, segundo documento que o g1 teve acesso.
'Médica de YouTube'
Uma médica afirmou que foi desacatada pelo policial e chamada de "medicazinha" e "médica de youtube". O PM ainda disse que ela era incompetente e não era médica, segundo o relato. Ele também fez filmagens em lugares da unidade que não são permitidos.
O suspeito também colocou a mão no ombro da médica e com tom de ameaça e agressividade, afirmou que queria o nome de todo mundo para informar ao governador Antonio Denarium (PP), para quem trabalhava. A versão foi confirmada por outro médico e enfermeiros da unidade de saúde.
Um deles, um médico contou que tentou acalmar o policial, mas o suspeito apontou o dedo na cara dele e afirmou que trabalhava para o governador. O homem alegou que o irmão do policial já havia feito exames, tomado medicação e que apenas aguardava o atendimento com ortopedista.
O g1 tentou contato com os profissionais de saúde, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a PM informou que o policial não tentou exercer a função institucional no local, "atuando unicamente como familiar em situação emocional extrema e movido por legítima preocupação com o bem-estar de familiares".
Informou ainda que não compactua com qualquer conduta abusiva e que um procedimento interno deve ser instaurado para apurar os fatos, ouvindo todas as partes envolvidas, inclusive a equipe médica.
O capitão da PM foi procurado pela tenente após o relato da equipe médica, mas saiu do local "não sendo possível contato", conforme o documento. O relatório também cita o nome dos médicos e enfermeiros que estavam de plantão na unidade e confirmaram as ameaças.
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