Guarda Revolucionária do Irã ajudou a criar o grupo extremista Hezbollah; entenda

Irã disse nesta quinta que Israel matou Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária iraniana, uma das figuras mais poderosas entre os militares do país. O que é o Hezbollah ?
Um ataque de Israel ao Irã na madrugada desta sexta-feira (13), horário local, noite de quinta-feira no horário de Brasília, matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, além do chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri.
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Salami era uma das figuras mais poderosas do setor militar iraniano e sua morte e de Bagheri pode representar uma escalada no conflito entre os dois países do Oriente Médio.
Criada em 1979 para proteger o próprio regime, a Guarda Revolucionária tem como parte de seu histórico ter ajudado a criar o Hezbollah, grupo considerado terrorista por vários países, como Estados Unidos, França e Alemanha.
Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária do Irã morto em ataque de Israel
Reuters
O que é a Guarda Revolucionária do Irã?
A Guarda Revolucionária do Irã é o braço mais poderoso do Exército do país e foi fundada após a Revolução de Islâmica de 1979. A ideia inicial era contrabalancear o poder das forças armadas regulares com uma outra instituição militarizada.
Atualmente, tropas da guarda protegem os líderes do governo e fiscalizam protestos nas ruas, entre outras funções. A entidade é subordinada ao líder supremo do país, o aiatolá Khamenei.
Em 1982, a Guarda teria ajudado a criar o Hezbollah.
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Como surgiu o Hezbollah?
No começo dos anos 1980, uma parte dos palestinos que combatiam o governo de Israel usavam o território do Líbano como base. Israel chegou a invadir o país vizinho nessa época.
O grupo surgiu no Líbano com o apoio da Guarda Revolucionária do Irã para se opor à presença de israelenses no país. Rapidamente, ele se tornou aliado do país, que tem maioria xiita. Hezbollah significa “Partido de Deus” em árabe.
Israel se retirou plenamente do Líbano no ano 2000, mas o Hezbollah permaneceu. O grupo também é um partido político legítimo – eles participam das eleições parlamentares e têm seus deputados.
Além disso, também controla algumas partes do território libanês. Costuma-se considerar que o Hezbollah é um Estado dentro de um Estado.
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O que se sabe sobre o ataque
Na madrugada desta sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel atingiram dezenas de alvos no território iraniano. Explosões foram registradas em Teerã e várias cidades do país.
Os militares afirmaram que a operação tem como objetivo impedir o avanço do programa nuclear do Irã.
Logo após os bombardeios, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento afirmando que o principal alvo foi a usina de Natanz, considerada o centro do programa de enriquecimento de urânio do Irã.
"Estamos em um momento decisivo na história de Israel", declarou Netanyahu. Ele afirmou ainda que os ataques continuarão "por quantos dias forem necessários", com o objetivo de conter o que chamou de "ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel".
Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ação.
O ataque acontece em meio à escalada nas tensões entre Israel e Irã e às alegações de que Teerã estaria em estágio avançado no desenvolvimento de armas nucleares.
O Irã afirmou que o ataque aéreo foi uma "declaração de guerra". O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, pediu em carta enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) que "trate imediatamente dessa questão".
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Criada em 1979 para proteger o próprio regime, a Guarda Revolucionária tem como parte de seu histórico ter ajudado a criar o Hezbollah, grupo considerado terrorista por vários países, como Estados Unidos, França e Alemanha.
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Atualmente, tropas da guarda protegem os líderes do governo e fiscalizam protestos nas ruas, entre outras funções. A entidade é subordinada ao líder supremo do país, o aiatolá Khamenei.
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O grupo surgiu no Líbano com o apoio da Guarda Revolucionária do Irã para se opor à presença de israelenses no país. Rapidamente, ele se tornou aliado do país, que tem maioria xiita. Hezbollah significa “Partido de Deus” em árabe.
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Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ação.
O ataque acontece em meio à escalada nas tensões entre Israel e Irã e às alegações de que Teerã estaria em estágio avançado no desenvolvimento de armas nucleares.
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