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'Lugar que eu me sinto em casa', diz Lenine sobre voltar a MG e se apresenta pela 1ª vez no Festival Timbre

'Lugar que eu me sinto em casa', diz Lenine sobre voltar a MG e se apresenta pela 1ª vez no Festival Timbre
Lenine dá voz à balada ‘Certas coisas’ na trilha sonora do remake da novela ‘Vale tudo’
Selmy Yassuda / Divulgação
No próximo fim de semana, Uberlândia recebe pela primeira vez no Festival Timbre o cantor e compositor — ou “cantautor”, como prefere ser chamado — Lenine, um dos principais nomes da música popular brasileira. A apresentação reunirá diversidade sonora e arte na área externa do Teatro Municipal no domingo (10). Veja abaixo como comprar os ingressos.
Em entrevista exclusiva ao g1, Lenine contou que, apesar de ter passado pela cidade outras vezes, está animado para a estreia no festival.
"Já estive algumas vezes em Uberlândia, carregado de memórias bacanas que eu tenho por toda Minas Gerais. É um lugar que eu me sinto muito em casa”, revelou.
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“Toda vez que eu toco em Minas Gerais eu sempre me sinto acolhido”, completou.
Segundo ele, a conexão com o estado vem da admiração pela arte e cultura originárias do cerrado. O músico demonstrou sua admiração pelo "Clube da Esquina", movimento que surgiu em Belo Horizonte no fim da década de 1960 e é marcado pela mistura de rock progressivo, jazz, bossa nova, música clássica e folclórica.
“Minha formação musical veio a partir do 'Clube da Esquina', de Milton Nascimento".
Aos 66 anos, Lenine afirma que sua trajetória é atravessada por afetos e pela combinação natural entre prazer e trabalho.
“O tempo todo, durante toda a minha vida, eu sempre gostei muito do que fiz e do que faço. Então tem uma conjunção que me trouxe até aqui, sempre com frescor”, disse.
Segundo ele, esse frescor é alimentado pela curiosidade e pelo impulso criativo que o desafia a não cair na repetição, criando novos arranjos.
“Eu quero sempre ir a algum lugar que eu ainda não fui. Então eu ajo assim na hora que eu vou compor, na hora que eu vou cantar, na hora que eu subo no palco”.
O show promete ser uma celebração da trajetória do artista e, ao mesmo tempo, um encontro com o público mineiro que, mais uma vez, acolhe Lenine — e ele, por sua vez, acolhe de volta, almejando “tocar a alma de muitos através da música”.
Lenine durante show
Ana Clara Marinho/TV Globo
Mais de 500 canções gravadas
Nascido em Recife, Oswaldo Lenine Macedo Pimentel é um artista completo. Lenine cresceu em meio à música e ao pensamento crítico, elementos presentes nas letras de suas canções.
Desde criança, desenvolveu o talento com o violão, ainda que de forma autodidata, e mais tarde despontou nacionalmente no Festival MPB 81, da TV Globo, com a canção “Prova de Fogo”.
Ele tem mais de 500 canções gravadas, além de diversas composições feitas para outros intérpretes. Entre os álbuns mais emblemáticos estão Baque Solto (1983), Olho de Peixe (1993), Falange Canibal (2002) e MTV Acústico Lenine (2006), que eternizou sucessos como “Paciência”, “Jack Soul Brasileiro”, “Hoje Eu Quero Sair Só” e “Leão do Norte”.
Lenine já venceu seus Grammys Latinos, dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte e nove Prêmios da Música Brasileira.
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Onde comprar os ingressos?
As vendas são realizadas pela plataforma Ingressolive, com opções de pagamento via PIX ou cartão de crédito, com parcelamento em até três vezes.
Também é possível comprar os ingressos presencialmente na loja da Cultura FM, no Terminal Central de Uberlândia. No ponto físico, além do parcelamento facilitado, os compradores ficam isentos da taxa de conveniência.
Sobre o festival
Com mais de uma década de história e mais de 170 shows realizados, o Festival Timbre se consolidou como um dos maiores eventos de música do interior do Brasil — sendo o principal palco da música independente no Triângulo Mineiro.
Já passaram por lá nomes como Elza Soares, Duda Beat, Baco Exu do Blues, Anavitória, Zeca Baleiro, Pitty, Tiago Iorc, Marina Sena, Emicida, Rael, Nação Zumbi, Karol Conká, Criolo, Maria Gadú, Armandinho, BaianaSystem, Maneva e Detonautas.
Outro destaque do Timbre é o incentivo a artistas em início de carreira, que encontram no festival uma vitrine para grandes públicos.
O evento também promove diversidade, inclusão e o fortalecimento da cultura. Desde 2018, a organização mantém o compromisso de uma line-up com pelo menos 50% de artistas mulheres, além de valorizar talentos negros, LGBTQIA+ e mineiros.
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