Agentes da Força Municipal atuarão no policiamento ostensivo e em complemento às polícias Civil e Militar, diz Paes

De acordo com a prefeitura, a missão do grupo será a de prevenir pequenos delitos e promover a ordem na cidade. Rio detalha funcionamento da Força Municipal, divisão de elite da Guarda Municipal, e anuncia seleção interna de agentes
A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou, na manhã desta sexta-feira (6), os detalhes sobre a Força Municipal, a divisão de elite da Guarda Municipal que utilizará armas de fogo. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, os agentes passarão por um treinamento de seis meses e atuarão no policiamento diário das ruas da cidade.
O edital de seleção foi lançado na última quarta (4). O poder executivo municipal já anunciou o plano de composição do grupo, que contará com 600 vagas. Apenas guardas municipais que já fazem parte do efetivo podem se candidatar em um primeiro momento.
A expectativa é que a primeira turma de agentes da Força Municipal esteja nas ruas no começo do ano que vem.
O prefeito Eduardo Paes define a Força Municipal como um “novo modelo de policiamento”, que será coordenado pelo secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale, que também é delegado. Ele destacou que o papel é complementar ao da Polícia Civil e da PM. Atualmente, a Guarda Municipal tem 7,5 mil agentes.
“Serão seis meses de treinamento para estes guardas municipais. Vamos fazer com critério e corregedoria, mas permitindo que a autoridade se imponha, mais importante, em colaboração com as forças estaduais. Queremos permitir que a Polícia Militar e a Polícia Civil tenha mais liberdade naquilo que só elas podem fazer, que é esse absurdo de territórios dominados na cidade do Rio", afirmou Paes.
A proposta prevê que a nova força atue em apoio às polícias Militar e Civil, sem sobreposição de funções. A missão do grupo será a de prevenir pequenos delitos e promover a ordem na cidade.
"Ela não será responsável pela retomada de territórios ocupados, pelo enfrentamento às milícias, aos narcotraficantes. O papel da Guarda Municipal será basicamente voltado para o policiamento preventivo e para o policiamento ostensivo", disse Eduardo Paes.
Os agentes selecionados passarão por um processo de formação voltado ao policiamento ostensivo e armado nas ruas da cidade, com foco em delitos como furtos e roubos em locais públicos, além de ações de prevenção.
As inscrições são destinadas exclusivamente aos servidores efetivos da Guarda Municipal do Rio
Divulgação
Para o curso, o candidato passará por:
avaliação da ficha profissional;
teste de aptidão física (TAF);
exames de saúde e toxicológico;
avaliação psicológica e
investigação social.
A habilitação para o uso de armas de fogo vai acontecer a partir de um convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que participará do treinamento.
“Eles serão, inicialmente, habilitados para ir às ruas mas, é importante destacar, que terão um processo continuado de treinamento em serviço, altamente intensivo em uso de dados e informação”, disse Joana Monteiro, do Instituto Leme.
A nova força de segurança contará com uma academia própria para treinamento.
Etapas da seleção para a Força Municipal, equipe de elite da Guarda Municipal do Rio
Reprodução/ Prefeitura do Rio
Os guardas que podem se inscrever no processo devem ter conceito disciplinar "excelente" e sem penalidades graves administrativas nos últimos 5 anos, além de outros pré-requisitos.
A proposta da Força Municipal foi aprovada em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores na terça (3). Ao todo, 47 vereadores votaram no projeto, sendo 33 votos a favor e 14 contra. Uma vereadora se absteve da votação.
Áreas de policiamento
A Prefeitura mapeou os principais pontos de roubos e furtos da cidade com a ajuda dos dados do Instituto de Segurança Pública e do Civitas. Um deles é a região central com o Campo de Santana, entorno da Central do Brasil, Rua Uruguaiana, Candelária, Largo da Carioca e a extensão da Avenida Mem de Sá, na Lapa.
O vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, destacou que cada região terá policiamento de acordo com as especificidades do espaço.
“Ao longo das próximas semanas, cada área que a gente decidir como prioridade de atuação da divisão de elite da Guarda Municipal, terá uma realidade própria”, afirmou o vice-prefeito.
Prefeito Eduardo Paes dá detalhes sobre o funcionamento da Força Municipal
Reprodução/ Prefeitura do Rio
Modelo de ação
Os agentes atuarão em duplas que estarão a pé ou em motos. Os locais e horários serão determinados pela necessidade da presença dos guardas, com base nas informações de mapeamento das áreas onde ocorrem mais crimes.
A escala de trabalho será de 12x36.
O comando de monitoramento contará com salas de videomonitoramento das áreas. E cada região terá um líder territorial, responsável por planejar a alocação dos agentes nas ruas e monitorar os índices de criminalidade.
Tecnologias de geolocalização serão usadas para definir e monitorar a ação dos guardas. Eles usarão câmeras corporais.
“Todo agente da Guarda Municipal que sair às ruas terá um roteiro a ser seguido e uma definição daquilo que é seu trabalho”, disse o prefeito.
A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou, na manhã desta sexta-feira (6), os detalhes sobre a Força Municipal, a divisão de elite da Guarda Municipal que utilizará armas de fogo. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, os agentes passarão por um treinamento de seis meses e atuarão no policiamento diário das ruas da cidade.
O edital de seleção foi lançado na última quarta (4). O poder executivo municipal já anunciou o plano de composição do grupo, que contará com 600 vagas. Apenas guardas municipais que já fazem parte do efetivo podem se candidatar em um primeiro momento.
A expectativa é que a primeira turma de agentes da Força Municipal esteja nas ruas no começo do ano que vem.
O prefeito Eduardo Paes define a Força Municipal como um “novo modelo de policiamento”, que será coordenado pelo secretário de Ordem Pública, Breno Carnevale, que também é delegado. Ele destacou que o papel é complementar ao da Polícia Civil e da PM. Atualmente, a Guarda Municipal tem 7,5 mil agentes.
“Serão seis meses de treinamento para estes guardas municipais. Vamos fazer com critério e corregedoria, mas permitindo que a autoridade se imponha, mais importante, em colaboração com as forças estaduais. Queremos permitir que a Polícia Militar e a Polícia Civil tenha mais liberdade naquilo que só elas podem fazer, que é esse absurdo de territórios dominados na cidade do Rio", afirmou Paes.
A proposta prevê que a nova força atue em apoio às polícias Militar e Civil, sem sobreposição de funções. A missão do grupo será a de prevenir pequenos delitos e promover a ordem na cidade.
"Ela não será responsável pela retomada de territórios ocupados, pelo enfrentamento às milícias, aos narcotraficantes. O papel da Guarda Municipal será basicamente voltado para o policiamento preventivo e para o policiamento ostensivo", disse Eduardo Paes.
Os agentes selecionados passarão por um processo de formação voltado ao policiamento ostensivo e armado nas ruas da cidade, com foco em delitos como furtos e roubos em locais públicos, além de ações de prevenção.
As inscrições são destinadas exclusivamente aos servidores efetivos da Guarda Municipal do Rio
Divulgação
Para o curso, o candidato passará por:
avaliação da ficha profissional;
teste de aptidão física (TAF);
exames de saúde e toxicológico;
avaliação psicológica e
investigação social.
A habilitação para o uso de armas de fogo vai acontecer a partir de um convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que participará do treinamento.
“Eles serão, inicialmente, habilitados para ir às ruas mas, é importante destacar, que terão um processo continuado de treinamento em serviço, altamente intensivo em uso de dados e informação”, disse Joana Monteiro, do Instituto Leme.
A nova força de segurança contará com uma academia própria para treinamento.
Etapas da seleção para a Força Municipal, equipe de elite da Guarda Municipal do Rio
Reprodução/ Prefeitura do Rio
Os guardas que podem se inscrever no processo devem ter conceito disciplinar "excelente" e sem penalidades graves administrativas nos últimos 5 anos, além de outros pré-requisitos.
A proposta da Força Municipal foi aprovada em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores na terça (3). Ao todo, 47 vereadores votaram no projeto, sendo 33 votos a favor e 14 contra. Uma vereadora se absteve da votação.
Áreas de policiamento
A Prefeitura mapeou os principais pontos de roubos e furtos da cidade com a ajuda dos dados do Instituto de Segurança Pública e do Civitas. Um deles é a região central com o Campo de Santana, entorno da Central do Brasil, Rua Uruguaiana, Candelária, Largo da Carioca e a extensão da Avenida Mem de Sá, na Lapa.
O vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, destacou que cada região terá policiamento de acordo com as especificidades do espaço.
“Ao longo das próximas semanas, cada área que a gente decidir como prioridade de atuação da divisão de elite da Guarda Municipal, terá uma realidade própria”, afirmou o vice-prefeito.
Prefeito Eduardo Paes dá detalhes sobre o funcionamento da Força Municipal
Reprodução/ Prefeitura do Rio
Modelo de ação
Os agentes atuarão em duplas que estarão a pé ou em motos. Os locais e horários serão determinados pela necessidade da presença dos guardas, com base nas informações de mapeamento das áreas onde ocorrem mais crimes.
A escala de trabalho será de 12x36.
O comando de monitoramento contará com salas de videomonitoramento das áreas. E cada região terá um líder territorial, responsável por planejar a alocação dos agentes nas ruas e monitorar os índices de criminalidade.
Tecnologias de geolocalização serão usadas para definir e monitorar a ação dos guardas. Eles usarão câmeras corporais.
“Todo agente da Guarda Municipal que sair às ruas terá um roteiro a ser seguido e uma definição daquilo que é seu trabalho”, disse o prefeito.
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