Novo plano deve apontar soluções para os prédios tortos e problemas de drenagem em Santos, SP

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Equipe técnica responsável pelo estudo de realinhamento já foi formada e busca o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Prédios tortos na orla de Santos, SP, deve passar por estudos em novo planejamento estratégico em parceria com o BNDES.
Silvio Luiz/A Tribuna Jornal
A Prefeitura de Santos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão desenvolver um planejamento estratégico para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na cidade. O foco do estudo será na implantação de novas soluções de macrodrenagem e drenagem e a necessidade de intervenções complementares, como o reposicionamento dos prédios tortos da orla.
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O compromisso foi firmado entre o prefeito Rogério Santos e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em São Paulo. Há a possibilidade de o banco financiar as obras que forem apontadas como necessárias no plano (veja detalhes do financiamento abaixo).
Segundo a Prefeitura de Santos, o plano vai englobar alternativas para minimizar os efeitos do aquecimento global em toda a cidade, como a elevação do nível do mar e as enchentes ocasionadas pela alta incidência de chuvas. Na sequência, deverá elencar obras e projetos, com as respectivas formas de financiamento, para solucionar os impactos.
Entre as áreas de maior atenção, estão o potencial hídrico dos canais, a possibilidade de criação de piscinões, a adoção de molhes ou bags para recuperar a faixa de areia da praia, contenção de encostas e monitoramento dos morros, além do reposicionamento dos prédios tortos da orla.
De acordo com o BNDES, o banco possui um setor específico para tratar de temas de sustentabilidade, com foco na adaptação das cidades aos desafios dos extremos climáticos. Para a elaboração dos estudos sobre Santos, o grupo deverá contar ainda com especialistas internacionais.
Em entrevista ao g1, o secretário municipal de Governo, Fábio Ferraz, que participou do encontro na capital paulista, revelou que a equipe técnica responsável pelo estudo de realinhamento já foi formada. Segundo ele, novas reuniões serão realizadas ao longo deste mês. Sobre os prédios tortos na orla, ele comentou qual o objetivo.
“A ideia é realizar as intervenções de engenharia que possam manter as edificações em um grau satisfatório, que não permita nenhum tipo de problema e, em alguns casos, inclusive, permitir que voltem a ficar totalmente verticalizadas”, explicou Ferraz.
O secretário confirmou que já ocorreu um primeiro encontro com a Associação dos Condomínios do Estado de São Paulo (ACOP), onde participaram síndicos dos edifícios afetados. "Eles [síndicos] querem uma solução, claro, por uma questão de prevenção, mas também por valorização dos imóveis", afirmou.
Financiamento
O deputado Paulo Alexandre Barbosa destacou, em nota, que o BNDES poderá financiar o plano por meio de recursos do Fundo Clima, da própria instituição. O fundo de investimentos deve aplicar, neste ano, cerca de R$ 20 bilhões em estudos e empreendimentos para a mitigação das mudanças climáticas. E,Santos pode ser um deles.
“Precisamos preparar as cidades da Baixada Santista para fazer os enfrentamentos com obras e recursos que o BNDES tem disponíveis”, explicou o deputado, por meio de nota.
A próxima etapa do projeto será a troca de informações entre as áreas técnicas do BNDES e da Prefeitura, a cargo da secretaria municipal de Governo, a partir do envio dos estudos atuais.
Encontro entre autoridades aconteceu na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na sexta-feira (25).
Divulgação/Prefeitura de Santos
Prédios tortos em Santos
Reprodução/TV Tribuna
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Silvio Luiz/A Tribuna Jornal
A Prefeitura de Santos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão desenvolver um planejamento estratégico para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na cidade. O foco do estudo será na implantação de novas soluções de macrodrenagem e drenagem e a necessidade de intervenções complementares, como o reposicionamento dos prédios tortos da orla.
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O compromisso foi firmado entre o prefeito Rogério Santos e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em São Paulo. Há a possibilidade de o banco financiar as obras que forem apontadas como necessárias no plano (veja detalhes do financiamento abaixo).
Segundo a Prefeitura de Santos, o plano vai englobar alternativas para minimizar os efeitos do aquecimento global em toda a cidade, como a elevação do nível do mar e as enchentes ocasionadas pela alta incidência de chuvas. Na sequência, deverá elencar obras e projetos, com as respectivas formas de financiamento, para solucionar os impactos.
Entre as áreas de maior atenção, estão o potencial hídrico dos canais, a possibilidade de criação de piscinões, a adoção de molhes ou bags para recuperar a faixa de areia da praia, contenção de encostas e monitoramento dos morros, além do reposicionamento dos prédios tortos da orla.
De acordo com o BNDES, o banco possui um setor específico para tratar de temas de sustentabilidade, com foco na adaptação das cidades aos desafios dos extremos climáticos. Para a elaboração dos estudos sobre Santos, o grupo deverá contar ainda com especialistas internacionais.
Em entrevista ao g1, o secretário municipal de Governo, Fábio Ferraz, que participou do encontro na capital paulista, revelou que a equipe técnica responsável pelo estudo de realinhamento já foi formada. Segundo ele, novas reuniões serão realizadas ao longo deste mês. Sobre os prédios tortos na orla, ele comentou qual o objetivo.
“A ideia é realizar as intervenções de engenharia que possam manter as edificações em um grau satisfatório, que não permita nenhum tipo de problema e, em alguns casos, inclusive, permitir que voltem a ficar totalmente verticalizadas”, explicou Ferraz.
O secretário confirmou que já ocorreu um primeiro encontro com a Associação dos Condomínios do Estado de São Paulo (ACOP), onde participaram síndicos dos edifícios afetados. "Eles [síndicos] querem uma solução, claro, por uma questão de prevenção, mas também por valorização dos imóveis", afirmou.
Financiamento
O deputado Paulo Alexandre Barbosa destacou, em nota, que o BNDES poderá financiar o plano por meio de recursos do Fundo Clima, da própria instituição. O fundo de investimentos deve aplicar, neste ano, cerca de R$ 20 bilhões em estudos e empreendimentos para a mitigação das mudanças climáticas. E,Santos pode ser um deles.
“Precisamos preparar as cidades da Baixada Santista para fazer os enfrentamentos com obras e recursos que o BNDES tem disponíveis”, explicou o deputado, por meio de nota.
A próxima etapa do projeto será a troca de informações entre as áreas técnicas do BNDES e da Prefeitura, a cargo da secretaria municipal de Governo, a partir do envio dos estudos atuais.
Encontro entre autoridades aconteceu na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na sexta-feira (25).
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