Homem é resgatado pela polícia antes de ser morto por "tribunal do crime"

O caso ocorreu na última quarta-feira (9) no Bairro Vicente Pinzón. Um dia antes, na terça, um homem havia sido morto a tiros pelo mesmo "tribunal". Investigação da Polícia Civil do Ceará levou a prisão três suspeitos de participar de "tribunal do crime".
Polícia Civil/ Divulgação
Policiais civis que realizavam diligências no Bairro Vicente Pinzón na última quarta-feira (9) resgataram um homem antes de ele ser assassinado por "tribunal do crime", em Fortaleza.
Os agentes foram ao local investigar o homicídio de Jardel Sousa da Silva, morto a tiros na noite de terça-feira (8). No entanto, enquanto realizavam as buscas, os policiais receberam a denúncia de que outro homem, identificado como Clairton Paiva da Silva, havia sido sequestrado por criminosos para ser submetido ao "tribunal".
A prática criminosa conhecida como "tribunal do crime" ocorre quando membros de uma facção sequestram, torturam e interrogam indivíduos, que eles, muitas vezes, suspeitam serem membros de um grupo rival. Em vários casos, as vítimas são condenadas à morte por chefes das facções.
Três suspeitos foram presos em flagrante: André Kennedy de Sousa Delfino, de 20 anos, Francisco Victor Pacheco dos Santos, de 25 anos, e Wellington Florêncio Valentim, de 23 anos.
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De acordo com o inquérito policial, ao qual a TV Verdes Mares e o g1 tiveram acesso, os três participavam do "tribunal do crime" e dois deles têm envolvimento com a morte de Jardel Sousa.
Como tudo ocorreu
Na noite da quinta-feira, ao chegarem no Bairro Vicente Pinzón para investigar a morte de Jardel, os policiais civis receberam informações de que outra vítima havia sido levada para uma residência para ser morta.
Quando os policiais chegaram à casa, suspeitos fugiram pelas telhas. Os agentes conseguiram resgatar Clairton Paiva, que revelou ter sido levado por um grupo até o local onde foi "interrogado" e seria morto.
Após novas buscas, os policiais capturaram três suspeitos, que foram reconhecidos pela vítima. O trio foi autuado em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio, integrar organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
A polícia, então, entrou em contato com a companheira de Jardel, que reconheceu dois dos presos (Francisco Victor Pacheco dos Santos e André Kennedy de Sousa Delfino) como responsáveis pela morte de seu namorado.
Francisco Victor, o "Vitinho", assumiu ter participado da morte de Jardel, mas não detalhou a motivação. Já André Kennedy, o "Orelha", negou qualquer envolvimento.
Morte de Jardel
De acordo com a investigação, na terça-feira (8), quatro criminosos armados e encapuzados chegaram à pé na casa de Jardel e disseram: "Jardel, perdeu. Vamos para a praia conversar".
Quando saiu de casa, Jardel tentou correr, indo em direção à praia, mas os suspeitos correram atrás dele e dispararam contra o homem. Ele tinha 29 anos e sofreu múltiplas lesões causadas por disparos de arma de fogo.
No local onde estava o corpo, foram apreendidos 11 estojos calibre 9mm e 21 estojos calibre .40.
Tiroteio assusta moradores no Vicente Pinzón
Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:
Polícia Civil/ Divulgação
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A prática criminosa conhecida como "tribunal do crime" ocorre quando membros de uma facção sequestram, torturam e interrogam indivíduos, que eles, muitas vezes, suspeitam serem membros de um grupo rival. Em vários casos, as vítimas são condenadas à morte por chefes das facções.
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Como tudo ocorreu
Na noite da quinta-feira, ao chegarem no Bairro Vicente Pinzón para investigar a morte de Jardel, os policiais civis receberam informações de que outra vítima havia sido levada para uma residência para ser morta.
Quando os policiais chegaram à casa, suspeitos fugiram pelas telhas. Os agentes conseguiram resgatar Clairton Paiva, que revelou ter sido levado por um grupo até o local onde foi "interrogado" e seria morto.
Após novas buscas, os policiais capturaram três suspeitos, que foram reconhecidos pela vítima. O trio foi autuado em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio, integrar organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
A polícia, então, entrou em contato com a companheira de Jardel, que reconheceu dois dos presos (Francisco Victor Pacheco dos Santos e André Kennedy de Sousa Delfino) como responsáveis pela morte de seu namorado.
Francisco Victor, o "Vitinho", assumiu ter participado da morte de Jardel, mas não detalhou a motivação. Já André Kennedy, o "Orelha", negou qualquer envolvimento.
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