Transformação de casas com retrofit: a arte de modernizar preservando a essência

Fachadas cheias de histórias, pés-direitos generosos e detalhes que narram outra época estão reaparecendo com exuberância na paisagem curitibana. O movimento crescente é o retrofit, método que, em vez de demolir ou começar do zero, atualiza imóveis antigos para as exigências de conforto, tecnologia e desempenho atuais, sem apagar sua identidade original. Na capital paranaense, a procura por esse serviço cresceu de forma constante nos últimos dois anos, impulsionada, entre outros fatores, pelos programas públicos de revitalização do Centro Histórico e pela alta do metro quadrado em bairros nobres, que tornou ainda mais atraente essa perspectiva.
Segundo levantamentos setoriais, projetos de retrofit respondem hoje por uma parcela cada vez maior das contratações em arquitetura residencial de alto padrão no Brasil. E os ganhos são inúmeros: vão da redução de resíduos de obras à melhoria de eficiência energética, um tema que já aparece em diretrizes municipais e que vem atraindo investidores atentos aos selos verdes, por exemplo.
Divulgação
Nesse contexto, empresas especializadas passaram a desenvolver metodologias próprias para lidar com as particularidades desse tipo de intervenção. “Nosso objetivo é atualizar aquilo que está ultrapassado: instalações, isolamentos, automação, sem tocar nos elementos que carregam a memória da casa”, explica Félix Boeing Neto, engenheiro e sócio-diretor da Construtora VOSS. “Um retrofit bem conduzido é mais que uma reforma: é uma renovação consciente que alia conforto, economia e preservação da essência da casa”, complementa.
Na prática, o processo pode envolver desde a substituição completa de sistemas elétricos e hidráulicos até a instalação de painéis solares, elevadores silenciosos e vidros de alto desempenho. Tudo isso exige planejamento preciso. “Cada projeto é único, por isso atuamos lado a lado com o cliente, entendendo sua história para que ela continue viva em cada detalhe”, comenta Neto.
A gestão da obra é outro ponto sensível do processo. Cronogramas bem definidos, inspeções periódicas e materiais especializados para auxiliar no resultado são fundamentais. “Neste contexto, adotamos o protetor de piso Proteforte, que é capaz de resistir ao tráfego intenso e impactos sem danificar superfícies originais, afinal, é mais barato preservar do que refazer. Cada detalhe resguardado é parte do legado do cliente que se mantém vivo”, afirma o engenheiro.
O crescimento dessa prática também vem sendo incentivado por ações do poder público na cidade. Em abril, a Prefeitura de Curitiba anunciou investimentos em retrofit para habitação de interesse social no centro, reforçando o caráter sustentável da técnica e sinalizando uma possível expansão para públicos mais amplos.
Divulgação
Para quem cogita embarcar na onda, especialistas recomendam três passos:
Diagnóstico técnico completo: levantamentos estruturais e mapeamento de patologias existentes.
Projeto integrado: arquitetos e engenheiros trabalhando lado a lado, já prevendo automação e eficiência.
Plano de execução com salvaguardas: proteção de elementos originais e cronogramas bem amarrados para minimizar surpresas.
Com a combinação certa de tecnologia, cuidado artesanal e gestão, o retrofit se confirma como caminho para dar nova vida a imóveis carregados de personalidade e, de quebra, aumentar significativamente seu valor de mercado. Em outras palavras, modernizar sem apagar a memória passou de tendência a estratégia. E Curitiba, com seu acervo de casas encantadoras, virou palco privilegiado dessa transformação.
Descubra a solução ideal para proteger cada superfície do seu projeto.
Segundo levantamentos setoriais, projetos de retrofit respondem hoje por uma parcela cada vez maior das contratações em arquitetura residencial de alto padrão no Brasil. E os ganhos são inúmeros: vão da redução de resíduos de obras à melhoria de eficiência energética, um tema que já aparece em diretrizes municipais e que vem atraindo investidores atentos aos selos verdes, por exemplo.
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Nesse contexto, empresas especializadas passaram a desenvolver metodologias próprias para lidar com as particularidades desse tipo de intervenção. “Nosso objetivo é atualizar aquilo que está ultrapassado: instalações, isolamentos, automação, sem tocar nos elementos que carregam a memória da casa”, explica Félix Boeing Neto, engenheiro e sócio-diretor da Construtora VOSS. “Um retrofit bem conduzido é mais que uma reforma: é uma renovação consciente que alia conforto, economia e preservação da essência da casa”, complementa.
Na prática, o processo pode envolver desde a substituição completa de sistemas elétricos e hidráulicos até a instalação de painéis solares, elevadores silenciosos e vidros de alto desempenho. Tudo isso exige planejamento preciso. “Cada projeto é único, por isso atuamos lado a lado com o cliente, entendendo sua história para que ela continue viva em cada detalhe”, comenta Neto.
A gestão da obra é outro ponto sensível do processo. Cronogramas bem definidos, inspeções periódicas e materiais especializados para auxiliar no resultado são fundamentais. “Neste contexto, adotamos o protetor de piso Proteforte, que é capaz de resistir ao tráfego intenso e impactos sem danificar superfícies originais, afinal, é mais barato preservar do que refazer. Cada detalhe resguardado é parte do legado do cliente que se mantém vivo”, afirma o engenheiro.
O crescimento dessa prática também vem sendo incentivado por ações do poder público na cidade. Em abril, a Prefeitura de Curitiba anunciou investimentos em retrofit para habitação de interesse social no centro, reforçando o caráter sustentável da técnica e sinalizando uma possível expansão para públicos mais amplos.
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Para quem cogita embarcar na onda, especialistas recomendam três passos:
Diagnóstico técnico completo: levantamentos estruturais e mapeamento de patologias existentes.
Projeto integrado: arquitetos e engenheiros trabalhando lado a lado, já prevendo automação e eficiência.
Plano de execução com salvaguardas: proteção de elementos originais e cronogramas bem amarrados para minimizar surpresas.
Com a combinação certa de tecnologia, cuidado artesanal e gestão, o retrofit se confirma como caminho para dar nova vida a imóveis carregados de personalidade e, de quebra, aumentar significativamente seu valor de mercado. Em outras palavras, modernizar sem apagar a memória passou de tendência a estratégia. E Curitiba, com seu acervo de casas encantadoras, virou palco privilegiado dessa transformação.
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