Repórter reencontra criança resgatada na Terra Yanomami após dois anos: 'Que alegria ver você assim'

O acompanhamento nutricional já chegou a quase 80% das crianças no territórios. Mas metade ainda não atingiu o peso adequado. VÍDEO: Sônia Bridi reencontra criança Yanomami que ajudou a resgatar
Dois anos após carregar no colo uma bebê desnutrida durante um resgate de emergência na Terra Yanomami, a repórter Sônia Bridi voltou à mesma aldeia e reencontrou a menina. Veja no vídeo acima.
“Foi ela que eu carreguei. Olha como está forte! Que linda, meu Deus, que alívio ver. Olha o brilho no olho”, disse Bridi, emocionada, ao rever a criança.
O reencontro aconteceu na aldeia Hewetheu, na Terra Indígena Yanomami, onde nove crianças em estado grave de desnutrição foram resgatadas em 2023. Na época, Bridi acompanhava a entrega de cestas básicas feitas pelas Forças Armadas quando foi surpreendida com o resgate.
Com muitas crianças para levar ao posto de saúde, coube à repórter segurar a menorzinha.
“Ela estava que era só pele e osso. Que alegria ver essas crianças assim. Hoje está gordinha, pesada… não consigo mais segurar por muito tempo” , brincou a repórter.
Sônia Bridi reencontra criança Yanomami dois anos após resgate
Reprodução/TV Globo
Dois anos de crise humanitária na Terra Yanomami: quais são os avanços e os desafios que ainda persistem
Avanços na saúde
Desde o início da crise humanitária, a assistência às crianças Yanomami evoluiu. Regiane Almeida Carvalho, nutricionista que atua em Surucucu, destaca a mudança:
“Antes, era emergência, era apagar incêndio. Agora é promoção de saúde.”
Atualmente, três crianças estão internadas na região. O acompanhamento nutricional já chegou a quase 80% das crianças no territórios. Mas metade ainda não atingiu o peso adequado.
“A desnutrição grave leva de dois a três anos para ser revertida”, explica Weibe Tapeba, secretário de Saúde Indígena.
Em 2024, 35 crianças Yanomami morreram por desnutrição.
Do luto à esperança
A aldeia visitada em 2023 estava marcada pelo luto. Rostos pintados de cinza e a ausência de moradores nas malocas denunciavam o sofrimento. Um dos moradores resumiu a dor em uma palavra: “Fome”.
Hoje, a realidade é outra. Uma nova maloca foi erguida sobre os restos da queimada. A caça voltou e a agricultura indígena floresce com roças de macaxeira, banana e milho. A produção local começa a garantir o sustento das famílias e, em breve, pode reduzir a dependência das cestas básicas.
LEIA TAMBÉM:
Fukushima: como está região atingida pelo maior terremoto da história do Japão, 14 anos após desastre
Isadora Cruz fala sobre repercussão de cena de pedido de ajuda contra abuso em novela: 'Foi uma corrente de informação'
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Repórteres reencontram crianças yanomami que comoveram país durante crise humanitária
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Dois anos após carregar no colo uma bebê desnutrida durante um resgate de emergência na Terra Yanomami, a repórter Sônia Bridi voltou à mesma aldeia e reencontrou a menina. Veja no vídeo acima.
“Foi ela que eu carreguei. Olha como está forte! Que linda, meu Deus, que alívio ver. Olha o brilho no olho”, disse Bridi, emocionada, ao rever a criança.
O reencontro aconteceu na aldeia Hewetheu, na Terra Indígena Yanomami, onde nove crianças em estado grave de desnutrição foram resgatadas em 2023. Na época, Bridi acompanhava a entrega de cestas básicas feitas pelas Forças Armadas quando foi surpreendida com o resgate.
Com muitas crianças para levar ao posto de saúde, coube à repórter segurar a menorzinha.
“Ela estava que era só pele e osso. Que alegria ver essas crianças assim. Hoje está gordinha, pesada… não consigo mais segurar por muito tempo” , brincou a repórter.
Sônia Bridi reencontra criança Yanomami dois anos após resgate
Reprodução/TV Globo
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Desde o início da crise humanitária, a assistência às crianças Yanomami evoluiu. Regiane Almeida Carvalho, nutricionista que atua em Surucucu, destaca a mudança:
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Atualmente, três crianças estão internadas na região. O acompanhamento nutricional já chegou a quase 80% das crianças no territórios. Mas metade ainda não atingiu o peso adequado.
“A desnutrição grave leva de dois a três anos para ser revertida”, explica Weibe Tapeba, secretário de Saúde Indígena.
Em 2024, 35 crianças Yanomami morreram por desnutrição.
Do luto à esperança
A aldeia visitada em 2023 estava marcada pelo luto. Rostos pintados de cinza e a ausência de moradores nas malocas denunciavam o sofrimento. Um dos moradores resumiu a dor em uma palavra: “Fome”.
Hoje, a realidade é outra. Uma nova maloca foi erguida sobre os restos da queimada. A caça voltou e a agricultura indígena floresce com roças de macaxeira, banana e milho. A produção local começa a garantir o sustento das famílias e, em breve, pode reduzir a dependência das cestas básicas.
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