Polícia fala em 'vingança e chumbinho' sobre madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado

Maria Amélia Campos é suspeita de ter cometido o crime em Cataguases
Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil investiga o caso de uma madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado e, em seguida, cometeu suicídio em Cataguases, na Zona da Mata mineira, no último fim de semana.
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Segundo o delegado Conrado Guedes, a suspeita é de que Maria Amélia Campos, de 61 anos, tenha envenenado a comida. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu e morreu na segunda-feira (14).
"Não basta só analisar as lesões feitas com instrumentos cortantes que ela mesma causou nela, mas o cadáver também vai passar por um exame toxicológico para ver se ela também se envenenou", explicou.
O menino de 6 anos foi transferido para o Hospital Santa Isabel, em Ubá, onde permanece internado em estado grave nesta terça-feira (15). O pai dele, de 51 anos, continua hospitalizado em Cataguases, também em estado grave.
Crime pode ter sido passional
A Polícia Civil suspeita que o crime tenha sido passional e motivado por ciúmes ou vingança. As investigações indicam que a suspeita já teve um relacionamento com o avô materno da criança e, depois, passou a se relacionar com o pai do garoto.
“Nós já estamos desnudando um cenário familiar de certa forma um pouco conturbado até de se compreender […] Isso pode trazer a verdadeira motivação por trás desses fatos gravíssimos”, complementou Conrado Guedes.
A TV Integração conversou com José Maria Rocha, avô materno da criança, que disse não saber como tudo aconteceu.
“Não tenho noção de como foi, porque eu fiquei pra lá e ela ficou pra lá [sobre o relacionamento com a suspeita]. A minha menina ficou comigo, depois se separaram e o pai do menino foi morar com ela”, disse.
Já Francisco José Campos Gonzaga, irmão da mulher que morreu, disse que a família convivia bem. “Agora, essa tragédia de ontem, ninguém sabe explicar o motivo de por que ela fez isso. Eles tinham uma boa relação, ela sempre cuidou dele, dos netos dela […]”, concluiu.
A criança não morava com o casal e passava o fim de semana na casa do pai. Segundo o avô do menino, em uma das vezes ele voltou chorando da visita. “Disse que não queria mais ir para lá, mas não sabemos o que aconteceu. Isso foi há cerca de oito meses”, contou.
Material apreendido pela Polícia Civil em investigação de possível envenenamento em Cataguases
Divulgação
Polícia investiga uso de chumbinho no feijão
Em relação à substância usada para o suposto envenenamento, a hipótese da Civil é que a mulher tenha usado o chumbinho - produto clandestino altamente tóxico e, em geral, conhecido como 'veneno de rato'.
No entanto, o delegado vai aguardar os laudos periciais que podem levar até 30 dias para ficarem prontos.
“No local, foi apreendido feijão. Então, pode ser que o produto tenha sido misturado ao feijão, já que a substância tinha uma cor escura e se camuflaria nele”, afirmou.
A polícia ainda apreendeu aparelhos celulares, incluindo um deles encontrado parcialmente carbonizado na casa do casal.
Polícia Civil investiga possível morte por envenenamento em Cataguases
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VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes
Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil investiga o caso de uma madrasta que serviu feijão supostamente envenenado ao marido e ao enteado e, em seguida, cometeu suicídio em Cataguases, na Zona da Mata mineira, no último fim de semana.
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Segundo o delegado Conrado Guedes, a suspeita é de que Maria Amélia Campos, de 61 anos, tenha envenenado a comida. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu e morreu na segunda-feira (14).
"Não basta só analisar as lesões feitas com instrumentos cortantes que ela mesma causou nela, mas o cadáver também vai passar por um exame toxicológico para ver se ela também se envenenou", explicou.
O menino de 6 anos foi transferido para o Hospital Santa Isabel, em Ubá, onde permanece internado em estado grave nesta terça-feira (15). O pai dele, de 51 anos, continua hospitalizado em Cataguases, também em estado grave.
Crime pode ter sido passional
A Polícia Civil suspeita que o crime tenha sido passional e motivado por ciúmes ou vingança. As investigações indicam que a suspeita já teve um relacionamento com o avô materno da criança e, depois, passou a se relacionar com o pai do garoto.
“Nós já estamos desnudando um cenário familiar de certa forma um pouco conturbado até de se compreender […] Isso pode trazer a verdadeira motivação por trás desses fatos gravíssimos”, complementou Conrado Guedes.
A TV Integração conversou com José Maria Rocha, avô materno da criança, que disse não saber como tudo aconteceu.
“Não tenho noção de como foi, porque eu fiquei pra lá e ela ficou pra lá [sobre o relacionamento com a suspeita]. A minha menina ficou comigo, depois se separaram e o pai do menino foi morar com ela”, disse.
Já Francisco José Campos Gonzaga, irmão da mulher que morreu, disse que a família convivia bem. “Agora, essa tragédia de ontem, ninguém sabe explicar o motivo de por que ela fez isso. Eles tinham uma boa relação, ela sempre cuidou dele, dos netos dela […]”, concluiu.
A criança não morava com o casal e passava o fim de semana na casa do pai. Segundo o avô do menino, em uma das vezes ele voltou chorando da visita. “Disse que não queria mais ir para lá, mas não sabemos o que aconteceu. Isso foi há cerca de oito meses”, contou.
Material apreendido pela Polícia Civil em investigação de possível envenenamento em Cataguases
Divulgação
Polícia investiga uso de chumbinho no feijão
Em relação à substância usada para o suposto envenenamento, a hipótese da Civil é que a mulher tenha usado o chumbinho - produto clandestino altamente tóxico e, em geral, conhecido como 'veneno de rato'.
No entanto, o delegado vai aguardar os laudos periciais que podem levar até 30 dias para ficarem prontos.
“No local, foi apreendido feijão. Então, pode ser que o produto tenha sido misturado ao feijão, já que a substância tinha uma cor escura e se camuflaria nele”, afirmou.
A polícia ainda apreendeu aparelhos celulares, incluindo um deles encontrado parcialmente carbonizado na casa do casal.
Polícia Civil investiga possível morte por envenenamento em Cataguases
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