OUÇA: 'Se morreu eu não sei, mas bateu na minha cara e larguei bala nele', diz homem após atirar em segurança que morreu no HGR

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Augusto dos Santos Lima, de 43 anos, também era músico. Thiago Nascimento dos Santos foi capturado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) uma semana após o crime, quando tentou fugir de uma abordagem policial. 'Larguei bala nele', diz homem após atirar em segurança que morreu no HGR
"Se morreu, eu não sei, mas bateu na minha cara e eu larguei bala nele". A frase foi dita por Thiago Nascimento dos Santos, de 40 anos, em um áudio no dia em que atirou no segurança Augusto dos Santos Lima, de 43 anos. A vítima morreu na última sexta-feira (9) após ter ficado um mês e 11 dias internado no Hospital Geral de Roraima devido aos ferimentos.
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Nos áudios, enviados a um amigo, Thiago pede para que ele o ajude para não ser preso, pede desculpa e fala que não sabe se Augusto está vivo. Ouça os áudios acima.
"Eu fiz m*rda hoje, mas a bronca é grande. Caí no mundo e eu dei um tiro num cara ali, tá? Eu não sei se ele tá vivo ou não, sei lá. Se Deus quiser ele vai estar vivo. O cara bateu na minha cara lá no flutuante. Acabei minha vida, acabei minha vida. Tô no mundo, tá? Beleza? Se morreu eu não sei, mas desculpa aí. Só vê aí mano, pra eu não ser preso, tá bom? [sic]", disse Thiago em um áudio enviado a um amigo após o crime.
Em outro momento, ele chega a afirmar que acabou com a própria vida dando o tiro em Augusto e relata que o crime foi motivo pois a vítima havia batido na cara dele e, por isso, ele não estava errado.
"Obrigado, desculpa aí. Acabei minha vida, acabei minha vida, acabei minha vida, acabei. Mas tá bom, não tô errado. Tô pedindo desculpa pra tu. Mas tá bom, tô no mundo. Uma hora vou me apresentar. Se morreu, eu não sei. Mas bateu na minha cara e eu larguei bala nele".
Thiago Nascimento dos Santos, réu por matar o segurança Augusto Lima dos Santos
Reprodução
O g1 tenta contato com a defesa de Thiago. Em nota, a Polícia Civil afirmou que somente será possível se manifestar a respeito de eventuais mudanças de tipificação de crime após a entrega do laudo do Instituto de Medicina Legal e conclusão das investigações.
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O crime ocorreu no dia 28 de março. Thiago está preso o dia 5 de abril, um dia depois depois de ter sido preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao tentar fugir de uma abordagem policial. A prisão dele foi convertida de temporária para preventiva no dia 15 do mesmo mês.
Na última quinta-feira (8), a Justiça de Roraima negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa. Para o juiz Thiago Russi Rodrigues, que assina a decisão, a prisão preventiva de Thiago é necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, já que ele tentou fugir da abordagem policial e usou documentos falsos para se identificar.
Além disso, o magistrado destacou que o crime cometido por ele causou “abalo social” e que a liberdade do suspeito poderia gerar sensação de impunidade.
"Sendo assim, a decretação da prisão se faz necessária a fim de manter, por ora, a tranquilidade social abalada pelo comportamento criminoso narrado, supostamente praticado pelo representado. Portanto, esgotadas as razões que impõem a necessidade de decretação da prisão preventiva do representado, entendo que a medida é adequada e imprescindível", afirmou o juiz na decisão.
Com a denúncia aceita, Thiago se torna réu e deve responder na Justiça pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil. Ele está detido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.
Segurança baleado
Augusto dos Santos Lima, de 43 anos, morreu nessa sexta-feira (9)
IBVM/Divulgação
Segundo a Polícia Militar, a violência ocorreu depois que o suspeito se envolveu em uma confusão dentro da festa e foi retirado do local por seguranças. Após ser retirado, o homem tentou retornar para a festa, mas foi impedido duas vezes pelos profissionais.
Com isso, ele discutiu com os funcionários, sacou uma arma de fogo e disparou contra a vítima. Ele sofreu um ferimento no lado esquerdo do tórax.
O segurança era filho de um dos pioneiros da Banda Municipal de Boa Vista, músico e pai de um jovem, de 18 anos. Augusto era instrumentista de percussão e colaborador do Instituto de Boa Vista de Música (IBVM). Em nota, a instituição detalhou que o homem era filho do músico Magulão, um dos pioneiros da Banda Municipal e o filho dele também é músico, na Orquestra Sinfônica infantojuvenil.
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"Se morreu, eu não sei, mas bateu na minha cara e eu larguei bala nele". A frase foi dita por Thiago Nascimento dos Santos, de 40 anos, em um áudio no dia em que atirou no segurança Augusto dos Santos Lima, de 43 anos. A vítima morreu na última sexta-feira (9) após ter ficado um mês e 11 dias internado no Hospital Geral de Roraima devido aos ferimentos.
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Nos áudios, enviados a um amigo, Thiago pede para que ele o ajude para não ser preso, pede desculpa e fala que não sabe se Augusto está vivo. Ouça os áudios acima.
"Eu fiz m*rda hoje, mas a bronca é grande. Caí no mundo e eu dei um tiro num cara ali, tá? Eu não sei se ele tá vivo ou não, sei lá. Se Deus quiser ele vai estar vivo. O cara bateu na minha cara lá no flutuante. Acabei minha vida, acabei minha vida. Tô no mundo, tá? Beleza? Se morreu eu não sei, mas desculpa aí. Só vê aí mano, pra eu não ser preso, tá bom? [sic]", disse Thiago em um áudio enviado a um amigo após o crime.
Em outro momento, ele chega a afirmar que acabou com a própria vida dando o tiro em Augusto e relata que o crime foi motivo pois a vítima havia batido na cara dele e, por isso, ele não estava errado.
"Obrigado, desculpa aí. Acabei minha vida, acabei minha vida, acabei minha vida, acabei. Mas tá bom, não tô errado. Tô pedindo desculpa pra tu. Mas tá bom, tô no mundo. Uma hora vou me apresentar. Se morreu, eu não sei. Mas bateu na minha cara e eu larguei bala nele".
Thiago Nascimento dos Santos, réu por matar o segurança Augusto Lima dos Santos
Reprodução
O g1 tenta contato com a defesa de Thiago. Em nota, a Polícia Civil afirmou que somente será possível se manifestar a respeito de eventuais mudanças de tipificação de crime após a entrega do laudo do Instituto de Medicina Legal e conclusão das investigações.
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Na última quinta-feira (8), a Justiça de Roraima negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa. Para o juiz Thiago Russi Rodrigues, que assina a decisão, a prisão preventiva de Thiago é necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, já que ele tentou fugir da abordagem policial e usou documentos falsos para se identificar.
Além disso, o magistrado destacou que o crime cometido por ele causou “abalo social” e que a liberdade do suspeito poderia gerar sensação de impunidade.
"Sendo assim, a decretação da prisão se faz necessária a fim de manter, por ora, a tranquilidade social abalada pelo comportamento criminoso narrado, supostamente praticado pelo representado. Portanto, esgotadas as razões que impõem a necessidade de decretação da prisão preventiva do representado, entendo que a medida é adequada e imprescindível", afirmou o juiz na decisão.
Com a denúncia aceita, Thiago se torna réu e deve responder na Justiça pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil. Ele está detido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.
Segurança baleado
Augusto dos Santos Lima, de 43 anos, morreu nessa sexta-feira (9)
IBVM/Divulgação
Segundo a Polícia Militar, a violência ocorreu depois que o suspeito se envolveu em uma confusão dentro da festa e foi retirado do local por seguranças. Após ser retirado, o homem tentou retornar para a festa, mas foi impedido duas vezes pelos profissionais.
Com isso, ele discutiu com os funcionários, sacou uma arma de fogo e disparou contra a vítima. Ele sofreu um ferimento no lado esquerdo do tórax.
O segurança era filho de um dos pioneiros da Banda Municipal de Boa Vista, músico e pai de um jovem, de 18 anos. Augusto era instrumentista de percussão e colaborador do Instituto de Boa Vista de Música (IBVM). Em nota, a instituição detalhou que o homem era filho do músico Magulão, um dos pioneiros da Banda Municipal e o filho dele também é músico, na Orquestra Sinfônica infantojuvenil.
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