Prefeitura coloca 200 sacos de argila no cais para evitar inundação se Guaíba transbordar em Porto Alegre
Executivo Municipal diz que medida é preventiva, pois, "até o momento, os modelos consultados pelo município indicam que o lago não atingirá a cota de inundação, que é de 3 metros". Régua do Cais Mauá marcou 2,26 metros nesta sexta (20). Sacos de argila podem ser usados para evitar que água do Guaíba invada Porto Alegre se transbordar
Jefferson Botega/Agência RBS
A prefeitura de Porto Alegre colocou 200 sacos de argila próximos aos armazéns do cais do porto que podem ser usados para evitar que a água do lago Guaíba invada a cidade caso transborde.
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O Executivo Municipal enfatiza que a medida é preventiva, pois, "até o momento, os modelos consultados pelo município indicam que o lago não atingirá a cota de inundação, que é de 3 metros".
Conforme a Agência Nacional de Águas (ANA), a régua de medicação posicionada no cais Mauá marcou 2,26 metros nesta sexta.
Durante a enchente de 2024, sacos de areia foram usados com o mesmo objetivo – mas porque uma das comportas do sistema anticheias foi arrancada: a prefeitura acredita que, assim, a água acumulada em ruas do Centro escoaria de volta para o Guaíba, o que não aconteceu.
Sem a opção de recolocar o portão, a alternativa encontrada pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) foi usar sacos de areia misturada com cimento para tentar barrar a água, mas a medida não foi suficiente.
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) sinaliza que a medida poderia ter sido eficiente caso fosse impedir a passagem de pouca água. Mas, na época, o nível do Guaíba chegou a 5,35 metros, superando a cota de inundação e inundando a capital. Quase metade dos bairros da cidade foram atingidos e mais de 160 mil pessoas sofreram com as consequências, segundo a prefeitura. A situação poderia ter sido pior não fosse o sistema anticheias, que não funcionou como deveria.
Sacos impedem que água do Guaíba invada Porto Alegre
GZH
Dessa vez, a prefeitura afirma que está preparada: o DMAE teria revisado, antecipadamente, o sistema de proteção contra cheias.
"Equipes estão mobilizadas no monitoramento dos diques e condutos forçados. Os tampões do conduto forçado Álvaro Chaves, que estão sendo remodelados, podem ser temporariamente reforçados com bags, de uma tonelada cada. O material pode ser empregado, ainda, nas comportas que estão em obras", divulgou a prefeitura.
Além do sistema anticheias, Porto Alegre conta com casas de bombas que podem ser usadas para retirar água das ruas da cidade e jogá-la de volta no Guaíba.
"Todas as 23 casas de bombas estão em funcionamento. Destas, 18 contam com geradores para a suplementação de energia em caso de oscilação da rede", disse a prefeitura.
Sacos de argila podem ser usados para evitar que água do Guaíba invada Porto Alegre se transbordar
Jefferson Botega/Agência RBS
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A prefeitura de Porto Alegre colocou 200 sacos de argila próximos aos armazéns do cais do porto que podem ser usados para evitar que a água do lago Guaíba invada a cidade caso transborde.
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O Executivo Municipal enfatiza que a medida é preventiva, pois, "até o momento, os modelos consultados pelo município indicam que o lago não atingirá a cota de inundação, que é de 3 metros".
Conforme a Agência Nacional de Águas (ANA), a régua de medicação posicionada no cais Mauá marcou 2,26 metros nesta sexta.
Durante a enchente de 2024, sacos de areia foram usados com o mesmo objetivo – mas porque uma das comportas do sistema anticheias foi arrancada: a prefeitura acredita que, assim, a água acumulada em ruas do Centro escoaria de volta para o Guaíba, o que não aconteceu.
Sem a opção de recolocar o portão, a alternativa encontrada pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) foi usar sacos de areia misturada com cimento para tentar barrar a água, mas a medida não foi suficiente.
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) sinaliza que a medida poderia ter sido eficiente caso fosse impedir a passagem de pouca água. Mas, na época, o nível do Guaíba chegou a 5,35 metros, superando a cota de inundação e inundando a capital. Quase metade dos bairros da cidade foram atingidos e mais de 160 mil pessoas sofreram com as consequências, segundo a prefeitura. A situação poderia ter sido pior não fosse o sistema anticheias, que não funcionou como deveria.
Sacos impedem que água do Guaíba invada Porto Alegre
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Dessa vez, a prefeitura afirma que está preparada: o DMAE teria revisado, antecipadamente, o sistema de proteção contra cheias.
"Equipes estão mobilizadas no monitoramento dos diques e condutos forçados. Os tampões do conduto forçado Álvaro Chaves, que estão sendo remodelados, podem ser temporariamente reforçados com bags, de uma tonelada cada. O material pode ser empregado, ainda, nas comportas que estão em obras", divulgou a prefeitura.
Além do sistema anticheias, Porto Alegre conta com casas de bombas que podem ser usadas para retirar água das ruas da cidade e jogá-la de volta no Guaíba.
"Todas as 23 casas de bombas estão em funcionamento. Destas, 18 contam com geradores para a suplementação de energia em caso de oscilação da rede", disse a prefeitura.
Sacos de argila podem ser usados para evitar que água do Guaíba invada Porto Alegre se transbordar
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