Fogueira gigante de São João, de 31 metros, queima por quase 24 horas no Sul de MG; VÍDEO
Fogueira gigante de 31 metros marca tradição de 93 anos em Ingaí. Fogueira de São João queima por quase 24 horas em Ingaí, no Sul de Minas
Uma das maiores fogueiras de São João do Brasil e a maior do Sul de Minas, com 31 metros de altura, queimou por quase 24 horas em Ingaí (MG), marcando a principal tradição da festa junina da cidade.
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A fogueira foi acesa por volta de 22h de segunda-feira (23) e entrou madrugada adentro. No início da noite desta quarta, por volta de 18h, a brasa ainda continuava acesa.
A celebração religiosa e cultural é realizada há 93 anos, desde que um raio destruiu a antiga igreja de São Sebastião.
Após o acidente, padres e moradores fizeram uma promessa de erguer todos os anos uma grande fogueira em honra a São João Batista, pedindo proteção contra desastres naturais.
Fogueira de São João, de 31 metros, queima por quase 24 horas no Sul de MG
Divulgação / Prefeitura de Ingaí
A construção da estrutura começou em maio e mobilizou cerca de 15 trabalhadores, que utilizaram 280 toras de eucalipto de reflorestamento.
O transporte exigiu 34 viagens de caminhão. Segundo os moradores, a montagem da fogueira envolve dedicação, esforço físico e principalmente, fé.
“A gente faz e trabalha de coração. Não é por dinheiro, é por amor”, disse Rildo de Carvalho, um dos voluntários que participa da tradição há anos.
Tradição mobiliza comunidade e atrai visitantes
A festa reuniu moradores e visitantes, incluindo turistas internacionais, como um grupo de amigos de Honduras. Eles estão em Minas há três semanas e se impressionaram com o tamanho da fogueira.
"Isso é algo que não há em Honduras. Nos chama muito a atenção saber que comemoram uma festa muito especial", contou o estudante hondurenho Marcos Benitez.
Antes da queima, a procissão com a imagem de São João Batista percorreu a cidade até o local da fogueira. Após a bênção do padre, o fogo foi aceso e iluminou a noite, seguido por queima de fogos.
Procissão de São João durante a festa dedicada ao santo em Ingaí (MG)
EPTV/Reprodução
A tradição não termina com o fim da festa. Fiéis costumam retornar dias depois ao local para recolher cinzas da fogueira, que são usadas nas plantações e hortas como símbolo de proteção e fé.
“A fé do povo simples, mas bonita, é o que mantém essa tradição viva”, afirmou o Padre Thairo Mesquita.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Uma das maiores fogueiras de São João do Brasil e a maior do Sul de Minas, com 31 metros de altura, queimou por quase 24 horas em Ingaí (MG), marcando a principal tradição da festa junina da cidade.
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A fogueira foi acesa por volta de 22h de segunda-feira (23) e entrou madrugada adentro. No início da noite desta quarta, por volta de 18h, a brasa ainda continuava acesa.
A celebração religiosa e cultural é realizada há 93 anos, desde que um raio destruiu a antiga igreja de São Sebastião.
Após o acidente, padres e moradores fizeram uma promessa de erguer todos os anos uma grande fogueira em honra a São João Batista, pedindo proteção contra desastres naturais.
Fogueira de São João, de 31 metros, queima por quase 24 horas no Sul de MG
Divulgação / Prefeitura de Ingaí
A construção da estrutura começou em maio e mobilizou cerca de 15 trabalhadores, que utilizaram 280 toras de eucalipto de reflorestamento.
O transporte exigiu 34 viagens de caminhão. Segundo os moradores, a montagem da fogueira envolve dedicação, esforço físico e principalmente, fé.
“A gente faz e trabalha de coração. Não é por dinheiro, é por amor”, disse Rildo de Carvalho, um dos voluntários que participa da tradição há anos.
Tradição mobiliza comunidade e atrai visitantes
A festa reuniu moradores e visitantes, incluindo turistas internacionais, como um grupo de amigos de Honduras. Eles estão em Minas há três semanas e se impressionaram com o tamanho da fogueira.
"Isso é algo que não há em Honduras. Nos chama muito a atenção saber que comemoram uma festa muito especial", contou o estudante hondurenho Marcos Benitez.
Antes da queima, a procissão com a imagem de São João Batista percorreu a cidade até o local da fogueira. Após a bênção do padre, o fogo foi aceso e iluminou a noite, seguido por queima de fogos.
Procissão de São João durante a festa dedicada ao santo em Ingaí (MG)
EPTV/Reprodução
A tradição não termina com o fim da festa. Fiéis costumam retornar dias depois ao local para recolher cinzas da fogueira, que são usadas nas plantações e hortas como símbolo de proteção e fé.
“A fé do povo simples, mas bonita, é o que mantém essa tradição viva”, afirmou o Padre Thairo Mesquita.
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