População de rua comparada a carros e relativização da ditadura militar: veja falas de Zema que repercutiram nesta semana

Declarações foram dadas durantes entrevistas a veículos de imprensa nacionais. Até o momento, governo de Minas Gerais não se posicionou sobre o assunto. Governador Romeu Zema
TV Globo/Reprodução
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi assunto nas redes sociais desta semana ao comparar pessoas em situação de rua a veículos estacionados em locais proibidos e a relativizar o período da ditadura militar.
O g1 procurou o governo de Minas Gerais, que não se posicionou sobre as declarações até a última atualização desta reportagem.
Em entrevista a Jovem Pan, nesta quinta-feira (5), o chefe do executivo defendeu a criação de uma lei que permita lidar com a população de rua de forma semelhante ao que é feito com carros parados em locais irregulares.
"Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição. E não temos hoje nada no Brasil que é efetivo. É um problema em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades”, afirmou.
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Fala sobre ditadura militar
Esta foi a segunda declaração do governador que gerou discussão em menos de uma semana. Na terça-feira (3), em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Zema evitou classificar o período da ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e1985, como um regime autoritário. Afirmou que o tema depende de interpretação e preferiu não se posicionar diretamente.
“Acho que tudo é questão de interpretação. Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, garantiu.
A resposta foi dada um pouco antes de o repórter questionar ao governador se, caso ele seja eleito presidente, concederia indulto ao Bolsonaro.
"Não foram concedidos indultos a assassinos e sequestradores aqui, durante o que eles chamam de ditadura? Agora você não vai conceder?", retrucou.
Na sequência, Zema afirmou:
"Tiveram sequestradores e assassinos que receberam anistia, não foi? Nós temos que olhar para o futuro. Quando você está fazendo política e só procurando atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão".
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Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:
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Em entrevista a Jovem Pan, nesta quinta-feira (5), o chefe do executivo defendeu a criação de uma lei que permita lidar com a população de rua de forma semelhante ao que é feito com carros parados em locais irregulares.
"Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição. E não temos hoje nada no Brasil que é efetivo. É um problema em São Paulo, Belo Horizonte e em outras cidades”, afirmou.
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Fala sobre ditadura militar
Esta foi a segunda declaração do governador que gerou discussão em menos de uma semana. Na terça-feira (3), em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, Zema evitou classificar o período da ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e1985, como um regime autoritário. Afirmou que o tema depende de interpretação e preferiu não se posicionar diretamente.
“Acho que tudo é questão de interpretação. Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, garantiu.
A resposta foi dada um pouco antes de o repórter questionar ao governador se, caso ele seja eleito presidente, concederia indulto ao Bolsonaro.
"Não foram concedidos indultos a assassinos e sequestradores aqui, durante o que eles chamam de ditadura? Agora você não vai conceder?", retrucou.
Na sequência, Zema afirmou:
"Tiveram sequestradores e assassinos que receberam anistia, não foi? Nós temos que olhar para o futuro. Quando você está fazendo política e só procurando atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão".
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