Cientista brasileira ganha 'Oscar Verde' por conservação de onças-pintadas e ararinhas-azuis no Paraná

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Yara Barros atua há mais de 30 anos na conservação da fauna, sendo oito deles como coordenadora-executiva do Projeto Onças do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Yara Barros ao lado de um ararinha azul
Projeto Onças do Iguaçu
A cientista Yara Barros recebeu, na noite de quarta-feira (30), o Whitley Award, conhecido como "Oscar do meio ambiente", pelo trabalho que desenvolve pela conservação de onças-pintadas e ararinhas-azuis.
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Yara atua há mais de 30 anos na conservação da fauna, sendo oito deles como coordenadora-executiva do Projeto Onças do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Assista, no vídeo acima, a cientista em atuação pelo projeto.
"É um sonho realizado, o reconhecimento do trabalho de uma vida inteira", comemora.
Ela também é coordenadora-executiva do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Grandes Felinos.
Concorrendo com mais de cem conservacionistas de diversos países, a cientista foi selecionada junto com outras cinco pessoas responsáveis por iniciativas de preservação de fauna e flora no hemisfério Sul.
Cada um deles receberá 50 mil euros – cerca de R$ 380 mil – para aplicar, ao longo do ano, nos projetos que desenvolvem.
Yara pretende aplicar o valor na ampliação do monitoramento e proteção das onças e das ações de coexistência entre pessoas e os grandes felinos.
"O futuro da onça-pintada na Mata Atlântica depende de alinharmos pesquisa e ações de monitoramento, engajamento social e coexistência com a estratégia de revigoramento populacional dos animais", explica a cientista.
Projeto Onças do Iguaçu
Yara Barros e equipe na captura de uma onça-pintada para avaliação e monitoramento do animal pelo Projeto Onças do Iguaçu
Projeto Onças do Iguaçu
O Projeto Onças do Iguaçu é uma iniciativa do Parque Nacional do Iguaçu, que tem como missão a conservação da onça-pintada.
A espécie é considerada "chave", segundo o projeto, para a manutenção da biodiversidade na região do Parque, que abriga a única reserva da Mata Atlântica na região oeste do Paraná.
A cada dois anos, o projeto, em conjunto com o Proyecto Yaguaraté, da Argentina, divulga um censo realizado nos parques nos dois países com números sobre a quantidade de onças-pintadas nos dois locais.
São cerca de 600 mil hectares de área monitorada pelos dois projetos, incluindo um "Corredor Verde", área de Mata Atlântica na fronteira entre Brasil e Argentina.
Onças são monitoradas no Parque Nacional do Iguaçu
O projeto conta com armadilhas fotográficas espalhadas pelo parque que permitem um acompanhamento das onças e o monitoramento de outras espécies da fauna.
A identificação das onças é feita pelas pintas ou rosetas, que são únicas em cada animal, como se fossem a "impressão digital” delas.
Conforme o projeto, em pouco mais de uma década, a população de onças-pintadas mais que dobrou. Do lado brasileiro, aumentou de 11 para 25 indivíduos e, no Corredor Verde, de 40 para 93 entre 2009 e 2022.
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Outros ganhadores
Além de Yara Barros, os vencedores do Whitley Awards 2025 são:
Reshu Bashyal, do Nepal, pelo combate à intensa extração ilegal de orquídeas e teixos;
Dr. Federico Kacoliris, da Argentina, por ampliar a proteção ao anfíbio mais ameaçado do país, a rãdo-riacho-de-El-Rincón;
Dr. Andrés Link, da Colômbia, pela proteção aos macacos-aranha-marrons nas florestas tropicais de planície do centro do país;
Rahayu Oktaviani, da Indonésia, por garantir a continuidade da copa das árvores para o gibãode-java, espécie da ilha de Java;
Dr. Farina Othman, da Malásia, que está salvando os últimos 300 elefantes-de-bornéu na costa de Sabah, na ilha de Bornéu.
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Projeto Onças do Iguaçu
A cientista Yara Barros recebeu, na noite de quarta-feira (30), o Whitley Award, conhecido como "Oscar do meio ambiente", pelo trabalho que desenvolve pela conservação de onças-pintadas e ararinhas-azuis.
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Yara atua há mais de 30 anos na conservação da fauna, sendo oito deles como coordenadora-executiva do Projeto Onças do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Assista, no vídeo acima, a cientista em atuação pelo projeto.
"É um sonho realizado, o reconhecimento do trabalho de uma vida inteira", comemora.
Ela também é coordenadora-executiva do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Grandes Felinos.
Concorrendo com mais de cem conservacionistas de diversos países, a cientista foi selecionada junto com outras cinco pessoas responsáveis por iniciativas de preservação de fauna e flora no hemisfério Sul.
Cada um deles receberá 50 mil euros – cerca de R$ 380 mil – para aplicar, ao longo do ano, nos projetos que desenvolvem.
Yara pretende aplicar o valor na ampliação do monitoramento e proteção das onças e das ações de coexistência entre pessoas e os grandes felinos.
"O futuro da onça-pintada na Mata Atlântica depende de alinharmos pesquisa e ações de monitoramento, engajamento social e coexistência com a estratégia de revigoramento populacional dos animais", explica a cientista.
Projeto Onças do Iguaçu
Yara Barros e equipe na captura de uma onça-pintada para avaliação e monitoramento do animal pelo Projeto Onças do Iguaçu
Projeto Onças do Iguaçu
O Projeto Onças do Iguaçu é uma iniciativa do Parque Nacional do Iguaçu, que tem como missão a conservação da onça-pintada.
A espécie é considerada "chave", segundo o projeto, para a manutenção da biodiversidade na região do Parque, que abriga a única reserva da Mata Atlântica na região oeste do Paraná.
A cada dois anos, o projeto, em conjunto com o Proyecto Yaguaraté, da Argentina, divulga um censo realizado nos parques nos dois países com números sobre a quantidade de onças-pintadas nos dois locais.
São cerca de 600 mil hectares de área monitorada pelos dois projetos, incluindo um "Corredor Verde", área de Mata Atlântica na fronteira entre Brasil e Argentina.
Onças são monitoradas no Parque Nacional do Iguaçu
O projeto conta com armadilhas fotográficas espalhadas pelo parque que permitem um acompanhamento das onças e o monitoramento de outras espécies da fauna.
A identificação das onças é feita pelas pintas ou rosetas, que são únicas em cada animal, como se fossem a "impressão digital” delas.
Conforme o projeto, em pouco mais de uma década, a população de onças-pintadas mais que dobrou. Do lado brasileiro, aumentou de 11 para 25 indivíduos e, no Corredor Verde, de 40 para 93 entre 2009 e 2022.
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Outros ganhadores
Além de Yara Barros, os vencedores do Whitley Awards 2025 são:
Reshu Bashyal, do Nepal, pelo combate à intensa extração ilegal de orquídeas e teixos;
Dr. Federico Kacoliris, da Argentina, por ampliar a proteção ao anfíbio mais ameaçado do país, a rãdo-riacho-de-El-Rincón;
Dr. Andrés Link, da Colômbia, pela proteção aos macacos-aranha-marrons nas florestas tropicais de planície do centro do país;
Rahayu Oktaviani, da Indonésia, por garantir a continuidade da copa das árvores para o gibãode-java, espécie da ilha de Java;
Dr. Farina Othman, da Malásia, que está salvando os últimos 300 elefantes-de-bornéu na costa de Sabah, na ilha de Bornéu.
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