Corpo encontrado em haras de Campinas é de mulher atropelada por funcionário do local, diz polícia

Vítima de 40 anos foi atropelada na Rodovia Anhanguera no dia 27 de abril. Segundo a investigação, homem escondeu o corpo no haras. Caso foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver. Fachada do Haras Albar, em Campinas
Reprodução/Google Maps
A Polícia Civil informou, nesta terça-feira (6), que as partes de um corpo encontradas em um açude do Haras Albar, em Campinas (SP), são de uma mulher atropelada, na Rodovia Anhanguera (SP-330), por um funcionário do estabelecimento. O homem confessou e foi liberado após prestar depoimento à Delegacia de Homicídios da metrópole.
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Os empregados do estabelecimento encontraram os membros inferiores e superiores amarados em correntes e envolvidos em tela de galinheiro, no fim da tarde de domingo (4). Eles sentiram um cheiro forte no local e viram um dedo emergindo para fora da água no açude. O corpo estava em estágio avançado de decomposição.
De acordo com a Polícia Civil, o funcionário confessou aos investigadores que atropelou, no dia 27 de abril, uma mulher na pista de rodagem da rodovia. O impacto fez com que o corpo da vítima fosse partido, com os membros superiores sendo lançados para a cabine do veículo e os inferiores para a caçamba do automóvel.
Ainda segundo a investigação, o homem escondeu o cadáver no haras e comprou correntes e uma tela de galinheiro para deixar o corpo submerso na água. O investigado afirmou ainda que não teve ajuda de terceiros.
A polícia localizou o veículo usado no crime, que tinha danos visíveis e vestígios de sangue no capô e para-brisa. A perícia confirmou a presença de sangue humano no carro, que estava encoberto por uma lona na garagem do investigado.
Corpo encontrado em haras de Campinas é de mulher atropelada por funcionário do local, diz Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a vítima foi identificada pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), através de suas impressões digitais, como Cristina Galasso. Ela tinha 40 anos e residia próximo do local onde teria acontecido no atropelamento.
Além da declaração do suspeito, de acordo com a Polícia Civil, houve um chamado via 190 para um atropelamento na Rodovia Anhanguera na data indicada.
O caso estava registrado como homicídio, mas foi atualizado para homicídio culposo na direção de veículo automotor e ocultação de cadáver. A investigação segue na 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Campinas, para o "total esclarecimento dos fatos e responsabilização criminal do autor".
O g1 tentou entrar em contato com o Haras Albar, e até a publicação não teve retorno.
*sob a supervisão de Marcello Carvalho
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Reprodução/Google Maps
A Polícia Civil informou, nesta terça-feira (6), que as partes de um corpo encontradas em um açude do Haras Albar, em Campinas (SP), são de uma mulher atropelada, na Rodovia Anhanguera (SP-330), por um funcionário do estabelecimento. O homem confessou e foi liberado após prestar depoimento à Delegacia de Homicídios da metrópole.
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De acordo com a Polícia Civil, o funcionário confessou aos investigadores que atropelou, no dia 27 de abril, uma mulher na pista de rodagem da rodovia. O impacto fez com que o corpo da vítima fosse partido, com os membros superiores sendo lançados para a cabine do veículo e os inferiores para a caçamba do automóvel.
Ainda segundo a investigação, o homem escondeu o cadáver no haras e comprou correntes e uma tela de galinheiro para deixar o corpo submerso na água. O investigado afirmou ainda que não teve ajuda de terceiros.
A polícia localizou o veículo usado no crime, que tinha danos visíveis e vestígios de sangue no capô e para-brisa. A perícia confirmou a presença de sangue humano no carro, que estava encoberto por uma lona na garagem do investigado.
Corpo encontrado em haras de Campinas é de mulher atropelada por funcionário do local, diz Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a vítima foi identificada pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), através de suas impressões digitais, como Cristina Galasso. Ela tinha 40 anos e residia próximo do local onde teria acontecido no atropelamento.
Além da declaração do suspeito, de acordo com a Polícia Civil, houve um chamado via 190 para um atropelamento na Rodovia Anhanguera na data indicada.
O caso estava registrado como homicídio, mas foi atualizado para homicídio culposo na direção de veículo automotor e ocultação de cadáver. A investigação segue na 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Campinas, para o "total esclarecimento dos fatos e responsabilização criminal do autor".
O g1 tentou entrar em contato com o Haras Albar, e até a publicação não teve retorno.
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