Greve dos professores: mais da metade das escolas do DF funcionaram parcialmente no 1º dia

Paralisação ocorreu 255 das 713 unidades da rede pública, diz Secretaria de Educação. Justiça determinou suspensão imediata da greve, autorizou corte de ponto e fixou multa de R$ 1 milhão por dia. Mais da metade das escolas do DF funcionaram parcialmente no 1º dia da greve dos professores.
TV Globo/Reprodução
A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal começou nesta segunda-feira (2) com adesão parcial, segundo a Secretaria de Educação. De acordo com a pasta, 255 das 713 escolas aderiram integralmente ao movimento.
O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), diz que a adesão foi considerada "forte". No entanto, não divulgou números.
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Conforme o governo, 59% das unidades funcionaram parcialmente, com uma média de 15% a 20% dos profissionais paralisados. Alguns pais disseram estar preocupados com a situação escolar dos filhos (veja vídeo abaixo).
Apesar da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) que determinou a suspensão imediata da greve, autorizou o corte de ponto dos grevistas e fixou uma multa diária de R$ 1 milhão , o Sindicato dos Professores manteve a paralisação.
A Justiça também indeferiu o recurso do sindicato para impedir o corte do ponto. Ao g1, diretor do Sinpro, Samuel Fernandes, disse que paralisação "só irá terminar por uma decisão em assembleia da categoria".
"O governo, que não investe na educação e não valoriza os professores, criminaliza a greve que é um direito constitucional", diz o diretor.
Secretaria pede reposição de aulas
Pais falam sobre a greve dos professores no Distrito Federal.
Em nota, a Secretaria de Educação do DF informou que a paralisação "afeta mais de 450 mil estudantes da rede pública e compromete o calendário letivo".
A pasta reforça que os professores terão que repor os dias parados, "o que poderá afetar o recesso de julho e a organização pessoal e profissional de toda a categoria".
Segundo o governo, a reorganização do calendário escolar poderá incluir ajustes no recesso e em outras datas, com o objetivo de garantir o cumprimento integral da carga horária mínima anual.
Reestruturação da carreira e aumento salarial
Entre as reivindicações dos professores está a reestruturação da carreira, com o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a proposta é dobrar o vencimento-base.
“Nós estamos tentando a negociação com o governo desde o início do ano, tivemos algumas reuniões. Antes da assembleia, o governo simplesmente encerrou o processo de negociação, não há nenhuma negociação”, disse Cleber Soares, membro da Comissão de Negociação do Sinpro.
Os profissionais também pedem:
A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial);
Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão;
Valorização da progressão horizontal (especialização, mestrado e doutorado) a partir da ampliação dos percentuais de aumento salarial.
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Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), diz que a adesão foi considerada "forte". No entanto, não divulgou números.
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Conforme o governo, 59% das unidades funcionaram parcialmente, com uma média de 15% a 20% dos profissionais paralisados. Alguns pais disseram estar preocupados com a situação escolar dos filhos (veja vídeo abaixo).
Apesar da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) que determinou a suspensão imediata da greve, autorizou o corte de ponto dos grevistas e fixou uma multa diária de R$ 1 milhão , o Sindicato dos Professores manteve a paralisação.
A Justiça também indeferiu o recurso do sindicato para impedir o corte do ponto. Ao g1, diretor do Sinpro, Samuel Fernandes, disse que paralisação "só irá terminar por uma decisão em assembleia da categoria".
"O governo, que não investe na educação e não valoriza os professores, criminaliza a greve que é um direito constitucional", diz o diretor.
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Em nota, a Secretaria de Educação do DF informou que a paralisação "afeta mais de 450 mil estudantes da rede pública e compromete o calendário letivo".
A pasta reforça que os professores terão que repor os dias parados, "o que poderá afetar o recesso de julho e a organização pessoal e profissional de toda a categoria".
Segundo o governo, a reorganização do calendário escolar poderá incluir ajustes no recesso e em outras datas, com o objetivo de garantir o cumprimento integral da carga horária mínima anual.
Reestruturação da carreira e aumento salarial
Entre as reivindicações dos professores está a reestruturação da carreira, com o objetivo de aumentar o salário base da categoria. Segundo o Sinpro-DF, a proposta é dobrar o vencimento-base.
“Nós estamos tentando a negociação com o governo desde o início do ano, tivemos algumas reuniões. Antes da assembleia, o governo simplesmente encerrou o processo de negociação, não há nenhuma negociação”, disse Cleber Soares, membro da Comissão de Negociação do Sinpro.
Os profissionais também pedem:
A possibilidade de professores contratados temporariamente, quando efetivados, utilizarem o tempo de serviço para enquadramento nos padrões (etapas a serem cumpridas para obter aumento salarial);
Ampliação do percentual de aumento a cada mudança do padrão;
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