Mãe é presa após torturar filho de 2 anos e mandá-lo à escola com braço quebrado por 7 dias em MT

Mulher enviava a criança para a escola com blusa de frio para esconder os machucados. Mesmo no Pronto Socorro, ela continuava a agredir o filho, dando tapas, beliscões e retirando o acesso ao medicamento.
PM MT
Uma mulher foi presa em flagrante por torturar o filho de dois anos e mandá-lo para a escola com uma blusa de frio para esconder o braço quebrado em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na sexta-feira (9).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
As agressões aconteceram em Santo Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá, onde a criança mora com a mãe e outros familiares.
A Polícia Civil informou que a escola percebeu que a criança chorava de dor e tinha o braço inchado. O Conselho Tutelar foi chamado e obrigou a mãe a levar o filho ao hospital, onde foi constatada a necessidade de cirurgia.
Além da fratura, o menino apresentava hematomas, olho roxo, unhadas na barriga, queimaduras de cigarro e marcas de mordidas.
A prisão ocorreu depois que os policiais receberam informações de que uma criança havia dado entrada no Pronto Socorro de Várzea Grande com uma fratura no braço e que mesmo com a lesão, a mãe continuava agredindo o filho com tapas, beliscões e retirada do acesso venoso de medicamentos.
Segundo o Conselho Tutelar, a criança estava com o braço machucado há sete dias. A mãe alegou que foi uma queda em casa e não procurou atendimento médico porque era feriado. Mesmo com a dor, ela mandou o filho para a escola usando uma blusa de frio para esconder a lesão.
Segundo a delegada Jéssica Cristina de Assis, ficou claro que a mãe fazia a criança sofrer física e emocionalmente como forma de castigo.
“As agressões eram permanentes e mesmo diante da gravidade do quadro de saúde da criança, que está com uma fratura séria no braço, a mãe que estava pernoitando no hospital com o filho, continuava o submetendo a violações sérias, colocando em risco a vida do menor”, disse.
A mulher foi presa por tortura e a delegada pediu ao Judiciário que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva.

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa