Ministério da Agricultura confirma foco de gripe aviária em aves domésticas em Mato Grosso

Ocorrência foi registrada na cidade de Campinápolis e, segundo a pasta, não traz restrições ao comércio internacional de produtos brasileiros, e nem altera o período de vazio sanitário. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, neste sábado (7), a existência de um foco de gripe aviária em uma criação de aves domésticas na cidade de Campinápolis, em Mato Grosso.
Segundo a pasta, neste domingo (8), o governo começou a adotar medidas de erradicação e ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco.
Uma das medidas é a instalação de barreiras sanitárias com controle rigoroso e desinfecção completa de veículos que passam por esses pontos.
Ainda segundo o Ministério, nessa área não há granjas comerciais, por isso, a existência desse novo foco não altera o consumo ou a exportação de produtos brasileiros, nem o período de vazio sanitário (leia mais abaixo)
Gripe aviária: autoridades brasileiras descartam 3 novas suspeitas e investigam outras 4
Reprodução/TV Globo
Sem alteração
Segundo o Mapa, o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, quando foi detectado o foco.
"A ocorrência do foco confirmado de IAAP [vírus da influenza aviária de alta patogenicidade] em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros", frisou o Ministério.
"O foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais", prosseguiu.
De acordo com a pasta, esse é o quarto foco da doença em aves domésticas detectado no Brasil.
Frango: exportações caem quase 13% em maio com impacto da gripe aviária
Vazio sanitário e caso em Montenegro
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi detectado em aves silvestres em maio de 2023. No entanto, o primeiro caso em uma granja comercial só aconteceu dois anos depois, em 15 de maio de 2025, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Antes do caso de Montenegro (RS), os focos de gripe aviária registrados no país tinham sido apenas em aves silvestres ou criações para subsistência, sem afetar o setor comercial.
?O prazo de 28 dias, chamado de vazio sanitário, corresponde ao ciclo do vírus H5N1.
O trabalho de desinfecção da granja de Montenegro (RS) atingida por gripe aviária terminou em 21 de maio. Contando a partir de 22 de maio, se o Brasil não registrar nenhum outro caso em granjas em 28 dias, pode se declarar livre da doença.
⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos.
Esse primeiro caso em uma granja comercial é importante porque o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, embora a maior parte da produção seja consumida internamente.
Cerca de 160 países compram frango do Brasil, incluindo a China, que é o principal destino. Com o caso de gripe aviária, por regras sanitárias acordadas previamente, esses países param de receber os produtos brasileiros até o país se dizer livre da doença.
Para alguns, o bloqueio é em nível nacional; outros embargam apenas o que vem da região do foco da doença.
Segundo a pasta, neste domingo (8), o governo começou a adotar medidas de erradicação e ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco.
Uma das medidas é a instalação de barreiras sanitárias com controle rigoroso e desinfecção completa de veículos que passam por esses pontos.
Ainda segundo o Ministério, nessa área não há granjas comerciais, por isso, a existência desse novo foco não altera o consumo ou a exportação de produtos brasileiros, nem o período de vazio sanitário (leia mais abaixo)
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Reprodução/TV Globo
Sem alteração
Segundo o Mapa, o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade e coletou amostras para análise laboratorial, quando foi detectado o foco.
"A ocorrência do foco confirmado de IAAP [vírus da influenza aviária de alta patogenicidade] em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros", frisou o Ministério.
"O foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais", prosseguiu.
De acordo com a pasta, esse é o quarto foco da doença em aves domésticas detectado no Brasil.
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Vazio sanitário e caso em Montenegro
O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi detectado em aves silvestres em maio de 2023. No entanto, o primeiro caso em uma granja comercial só aconteceu dois anos depois, em 15 de maio de 2025, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Antes do caso de Montenegro (RS), os focos de gripe aviária registrados no país tinham sido apenas em aves silvestres ou criações para subsistência, sem afetar o setor comercial.
?O prazo de 28 dias, chamado de vazio sanitário, corresponde ao ciclo do vírus H5N1.
O trabalho de desinfecção da granja de Montenegro (RS) atingida por gripe aviária terminou em 21 de maio. Contando a partir de 22 de maio, se o Brasil não registrar nenhum outro caso em granjas em 28 dias, pode se declarar livre da doença.
⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos.
Esse primeiro caso em uma granja comercial é importante porque o Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, embora a maior parte da produção seja consumida internamente.
Cerca de 160 países compram frango do Brasil, incluindo a China, que é o principal destino. Com o caso de gripe aviária, por regras sanitárias acordadas previamente, esses países param de receber os produtos brasileiros até o país se dizer livre da doença.
Para alguns, o bloqueio é em nível nacional; outros embargam apenas o que vem da região do foco da doença.
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