Acusado de ataque a ônibus em São Paulo é preso

Polícia busca autores de onda de vandalismo contra frota de ônibus de São Paulo
Um homem acusado de apedrejar um ônibus em São Paulo, atingindo a cabeça de uma passageira, foi preso na noite de domingo (6) pela polícia.
Éverton de Paiva Balbino foi identificado como o homem que arremessou no dia 27 de junho uma pedra na vidraça de um ônibus, acertando uma mulher sentada no banco e que teve fratura em vários ossos da face, correndo risco de vida. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.
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Recentemente, uma série de ataques a ônibus tem causado medo entre passageiros e motoristas em São Paulo e na Região Metropolitana. Desde 12 de junho, ao menos 544 veículos foram apedrejados na capital, Grande São Paulo e Baixada Santista. Na capital, o número de casos de vandalismos contra coletivos chegou a 247.
Em Cotia, na Grande SP, um adolescente foi apreendido também nesta sexta com um artefato usado em ataques contra coletivos na região. Ele foi levado à delegacia de Cotia.
Ônibus atacado na Avenida Rio Branco.
Arquivo Pessoal
Mais de 240 ônibus vandalizados em SP
Grande SP registra novos ataques a ônibus
Na maioria das investidas, os veículos foram acertados por pedras e tiveram os vidros quebrados.
Em um dos casos mais graves, que aconteceu na Zona Sul da capital, uma passageira foi atingida no rosto e sofreu uma fratura no nariz (veja vídeo acima).
Na madrugada de quinta (3), uma fila de ônibus atacados foi registrada no 47° Distrito Policial do Capão Redondo, onde uma onda de ataques também ocorreu.
A gestão municipal afirma que os trabalhadores e pessoas de baixa renda as mais prejudicadas, porque os veículos saem de circulação e deixam as linhas desassistidas.
Fila de ônibus atacados na madrugada desta quinta-feira (3) no 47° DP do Capão Redondo, na Zona Sul da capital.
Reprodução/TV Globo
Além da capital, outras cidades como Santo André, Osasco e Santos também foram alvo desse tipo de vandalismo (veja mapa abaixo).
No total, essas cidades já reportaram mais de 280 ataques desde o início do mês passado, contando capital, Grande SP e Litoral Paulista.
São Paulo: 235 ônibus vandalizados
Santo André: 13 ônibus vandalizados
Osasco: 12 ônibus vandalizados
Santos: 11 ônibus vandalizados
Taboão da Serra: 6 ônibus vandalizados
São Bernardo do Campo: ao menos 2 ônibus vandalizados
Mauá: 1 ônibus vandalizado
O g1 mapeou a quantidade e em quais cidades os crimes aconteceram. Confira no mapa abaixo:
Confira onde ocorreram os ataques a coletivos desde o início do mês de junho.
Arte/g1 Design
O Sindicato dos Motoristas de São Paulo disse que tem trabalhado para oferecer mais segurança aos operadores do transporte público e também aos passageiros. Também afirmou que pediu uma reunião urgente com a SSP para tratar do problema e cobrar medidas de segurança.
Rumos da investigação
A Polícia Civil descartou por ora a participação de facções criminosas na onda de ataques ao transporte público que o estado de São Paulo, em especial a capital, vem sofrendo.
Em coletiva na quinta-feira (3), o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou que "as organizações criminosas agem com propósitos específicos e principalmente com reivindicações claras que surgem durante os atos ou posteriormente".
Contudo, a polícia não identificou, por enquanto, o propósito nos atos de vandalismo.
Agora, a polícia trabalha com outras duas linhas de investigação: uma delas aponta para a atuação de adolescentes e jovens motivados por desafios propostos em redes sociais; a outra apura a possível articulação dos ataques por empresas de transporte coletivo.
O Deic tem monitorado por meio de um órgão de inteligência cibernética as ações em plataformas digitais e redes sociais para identificar a possível ação desses jovens.
Segundo o diretor do Deic, os autores dos ataques aos ônibus seriam jovens, conforme o depoimento de vítimas e de funcionários. Contudo, nenhum agressor foi identificado até a última atualização da reportagem.
"Essa é uma investigação peculiar, porque não apresenta um padrão. São diversos ônibus, de diversas empresas em diferentes locais da cidade, o que de fato traz uma demora para a resolução [do caso]", explica o delegado.
A Polícia Militar colocou em prática, desde quarta (2), a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, com base em um mapeamento estratégico feito em conjunto com a Polícia Civil.
O coronel Lucena, coordenador operacional da Polícia Militar, afirmou que 3.641 viaturas e 7.890 policiais foram mobilizados para atuar em todo o estado de São Paulo, com foco em locais com registros de depredações e possíveis ações criminosas contra o transporte coletivo.
Nesta quinta-feira (3), mais de 600 motocicletas partiram do Anhembi, na Zona Norte da capital, como parte das ações táticas. Também foram montados 12 pontos de bloqueio em regiões monitoradas, com o objetivo de realizar abordagens e reforçar a segurança.
Ônibus apedrejado na Zona Sul de São Paulo nesta quarta-feira (2).
Reprodução/TV Globo
Um homem acusado de apedrejar um ônibus em São Paulo, atingindo a cabeça de uma passageira, foi preso na noite de domingo (6) pela polícia.
Éverton de Paiva Balbino foi identificado como o homem que arremessou no dia 27 de junho uma pedra na vidraça de um ônibus, acertando uma mulher sentada no banco e que teve fratura em vários ossos da face, correndo risco de vida. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.
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Recentemente, uma série de ataques a ônibus tem causado medo entre passageiros e motoristas em São Paulo e na Região Metropolitana. Desde 12 de junho, ao menos 544 veículos foram apedrejados na capital, Grande São Paulo e Baixada Santista. Na capital, o número de casos de vandalismos contra coletivos chegou a 247.
Em Cotia, na Grande SP, um adolescente foi apreendido também nesta sexta com um artefato usado em ataques contra coletivos na região. Ele foi levado à delegacia de Cotia.
Ônibus atacado na Avenida Rio Branco.
Arquivo Pessoal
Mais de 240 ônibus vandalizados em SP
Grande SP registra novos ataques a ônibus
Na maioria das investidas, os veículos foram acertados por pedras e tiveram os vidros quebrados.
Em um dos casos mais graves, que aconteceu na Zona Sul da capital, uma passageira foi atingida no rosto e sofreu uma fratura no nariz (veja vídeo acima).
Na madrugada de quinta (3), uma fila de ônibus atacados foi registrada no 47° Distrito Policial do Capão Redondo, onde uma onda de ataques também ocorreu.
A gestão municipal afirma que os trabalhadores e pessoas de baixa renda as mais prejudicadas, porque os veículos saem de circulação e deixam as linhas desassistidas.
Fila de ônibus atacados na madrugada desta quinta-feira (3) no 47° DP do Capão Redondo, na Zona Sul da capital.
Reprodução/TV Globo
Além da capital, outras cidades como Santo André, Osasco e Santos também foram alvo desse tipo de vandalismo (veja mapa abaixo).
No total, essas cidades já reportaram mais de 280 ataques desde o início do mês passado, contando capital, Grande SP e Litoral Paulista.
São Paulo: 235 ônibus vandalizados
Santo André: 13 ônibus vandalizados
Osasco: 12 ônibus vandalizados
Santos: 11 ônibus vandalizados
Taboão da Serra: 6 ônibus vandalizados
São Bernardo do Campo: ao menos 2 ônibus vandalizados
Mauá: 1 ônibus vandalizado
O g1 mapeou a quantidade e em quais cidades os crimes aconteceram. Confira no mapa abaixo:
Confira onde ocorreram os ataques a coletivos desde o início do mês de junho.
Arte/g1 Design
O Sindicato dos Motoristas de São Paulo disse que tem trabalhado para oferecer mais segurança aos operadores do transporte público e também aos passageiros. Também afirmou que pediu uma reunião urgente com a SSP para tratar do problema e cobrar medidas de segurança.
Rumos da investigação
A Polícia Civil descartou por ora a participação de facções criminosas na onda de ataques ao transporte público que o estado de São Paulo, em especial a capital, vem sofrendo.
Em coletiva na quinta-feira (3), o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou que "as organizações criminosas agem com propósitos específicos e principalmente com reivindicações claras que surgem durante os atos ou posteriormente".
Contudo, a polícia não identificou, por enquanto, o propósito nos atos de vandalismo.
Agora, a polícia trabalha com outras duas linhas de investigação: uma delas aponta para a atuação de adolescentes e jovens motivados por desafios propostos em redes sociais; a outra apura a possível articulação dos ataques por empresas de transporte coletivo.
O Deic tem monitorado por meio de um órgão de inteligência cibernética as ações em plataformas digitais e redes sociais para identificar a possível ação desses jovens.
Segundo o diretor do Deic, os autores dos ataques aos ônibus seriam jovens, conforme o depoimento de vítimas e de funcionários. Contudo, nenhum agressor foi identificado até a última atualização da reportagem.
"Essa é uma investigação peculiar, porque não apresenta um padrão. São diversos ônibus, de diversas empresas em diferentes locais da cidade, o que de fato traz uma demora para a resolução [do caso]", explica o delegado.
A Polícia Militar colocou em prática, desde quarta (2), a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, com base em um mapeamento estratégico feito em conjunto com a Polícia Civil.
O coronel Lucena, coordenador operacional da Polícia Militar, afirmou que 3.641 viaturas e 7.890 policiais foram mobilizados para atuar em todo o estado de São Paulo, com foco em locais com registros de depredações e possíveis ações criminosas contra o transporte coletivo.
Nesta quinta-feira (3), mais de 600 motocicletas partiram do Anhembi, na Zona Norte da capital, como parte das ações táticas. Também foram montados 12 pontos de bloqueio em regiões monitoradas, com o objetivo de realizar abordagens e reforçar a segurança.
Ônibus apedrejado na Zona Sul de São Paulo nesta quarta-feira (2).
Reprodução/TV Globo
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