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Sindicato alerta para risco de contaminação em posto com paredes tomadas por cupim em comunidade indígena de RR

Sindicato alerta para risco de contaminação em posto com paredes tomadas por cupim em comunidade indígena de RR
Posto de saúde fica na comunidade Laje, na Terra Indígena Tabalascada, no Cantá. Unidade atende ao menos 255 pessoas, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados de Roraima (Siemesp-RR). Estrutura no posto de saúde na comunidade Laje, na Terra Indígena Tabalascada, no Cantá
Siemesp-RR/Divulgação
Profissionais de saúde e pacientes correm risco de contaminação em razão da estrutura precária no posto de saúde na comunidade Laje, na Terra Indígena Tabalascada, no Cantá, em Roraima. O alerta é do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados de Roraima (Siemesp-RR), que cobra uma solução do Ministério da Saúde.
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Na unidade de saúde indígena, as paredes estão tomadas por cupins e infiltrações. Além disso, os profissionais têm apenas uma pia para manusear as medicações e também preparar a alimentação da equipe. A coordenação do posto é de responsabilidade do Distrito Sanitário Especial Indígena - Leste (Dsei-Leste), que responde ao Ministério da Saúde.
"A situação da Laje é uma situação grave que coloca os trabalhadores em situação de risco com relação à sua própria saúde. Esse problema não é de hoje e não é só lá. Tenho vários problemas em outros polos base [postos de saúde]. A Sesai [Ministério da Saúde] tem conhecimento dessa situação crítica, inclusive o Dsei-Leste", destacou a presidente do Siemesp-RR, enfermeira Joana Gouveia.
A unidade atende ao menos 255 pessoas, conforme o Sindicato. Nessa segunda-feira (16), agentes de combate à endemias (ACE's) que estavam de plantão na unidade reportaram ao sindicato uma série de problemas.
"O único banheiro do local corre o risco de desabar. O piso é cheio de rachaduras e o sanitário não está em condições de uso. Na cozinha improvisada, não há refrigeração adequada e alimentos podem ficar impróprios para o consumo. Para dormir, os profissionais se dividem entre um barracão de palha e uma casa de madeira, que também está infestada de cupins", detalhou o Sindicato.
Procurado, o Ministério da Saúde não enviou resposta sobre a situação no posto da comunidade Laje.
Pia usada pelos profissionais de saúde para manipular medicamentos na comunidade Laje
Siemesp-RR/Divulgação
Uma das soluções apontadas pelo Sindicado seria o cumprimento da decisão judicial que obriga o Ministério da Saúde a providenciar melhorias em todos os polos base das terras indígenas de Roraima. A decisão é do dia 31 de março deste ano e também prevê a contratação de mais profissionais de saúde, como técnicos em enfermagem, agentes de endemias, nutricionistas, técnico em laboratório e auxiliar de nutrição.
A presidente do Sindicato disse ainda que vai solicitar uma reunião com a nova coordenadora do Dsei-Leste, Lindinalva Lopes Marques, para expor a situação.
O Dsei-Leste é o órgão responsável por ofertar saúde básica a 354 comunidades indígenas, onde vivem os povos Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Taurepang, Sapará e Wai-Wai.
Sindicato denuncia que situação pode contaminar pacientes e profissionais que atuam na comunidade Laje
Siemesp-RR/Divulgação
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