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Motorista embriagada é investigada por homicídio doloso após morte de engenheiro que ficou um mês internado

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Motorista embriagada é investigada por homicídio doloso após morte de engenheiro que ficou um mês internado
Jully Gabriella Passos Mota, de 26 anos, foi autuada em flagrante por lesão corporal culposa de trânsito e lesão corporal no dia do acidente e um dia depois foi solta sem pagar fiança. Engenheiro de produção José Francisco Gomes, de 49 anos, foi atropelado quando fazia um treino de corrida.
Arquivo pessoal
A propagandista médica Jully Gabriella Passos Mota, de 26 anos, é investigada pela Polícia Civil por homicídio doloso - quando há a intenção de matar, após o engenheiro de produção José Francisco Gomes morrer no último domingo (27). Ele ficou um mês internado no Hospital Geral de Roraima (HGR). A mudança na investigação foi confirmada pela Polícia Civil nessa terça-feira (29).
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O acidente aconteceu no dia 29 de março na região do Bom Intento, quando o engenheiro e outros atletas do grupo Runners Team faziam um treino na estrada. A esposa dele e outro casal, de 43 e 38 anos, também ficaram feridos. A motorista estava embriagada no momento do acidente.
Ela chegou a dizer que "não daria em nada" e que "aguardaria o pagamento da fiança para ser liberada". Ela foi presa, mas foi solta pela Justiça na audiência de custódia, sem pagar fiança, no dia seguinte. Segundo a Polícia Civil, a mudança na investigação ocorreu após a morte do engenheiro e outras informações obtidas durante a investigação.
"Nas investigações, ficou demonstrado que a autora dirigia o veículo sob o efeito de álcool, assumindo o risco para a ocorrência do grave atropelamento, que resultou na morte do empresário e causou lesões em outras três vítimas. Assim, a investigada será indiciada, dentre outros crimes, em relação ao empresário, por homicídio doloso (quando há a intenção de matar) e embriaguez ao volante", informou, ao comunicar que as investigações estão próximas de serem concluídas.
O g1 procurou a defesa de Jully, questionou se há o interesse em se posicionar e aguarda resposta.
Ferrinho, como era conhecido, deixa esposa e quatro filhos. O engenheiro, que também era dono de uma metalúrgica e administrador, sofreu uma forte pancada na cabeça, foi levado inconsciente para o Hospital Geral de Roraima, passou por cirurgia e foi internado na UTI.
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Na delegacia, Jully foi autuada em flagrante por lesão corporal culposa de trânsito e lesão corporal qualificada pela embriaguez ao volante. Ela foi solta um dia depois, no domingo, na audiência de custódia sem pagar fiança.
Quando estava internado e em coma induzido, a esposa dele, Jeyssiane Gabriella Monteiro, de 25 anos, chegou a conversar com o g1. Ela disse que a liberação da motorista causou um sentimento de revolta, angústia e tristeza nas famílias das vítimas.
"Um sentimento de revolta, de angústia, de tristeza, porque ela vai continuar com a vida dela normal enquanto nós tivemos nossas vidas modificadas, dilaceradas. Não vai ser, não vai voltar ao normal, não vai ser mais normal", disse Jeyssiane.
A decisão pela soltura foi da juíza Noêmia Cardoso Leite de Sousa, da comarca de Boa Vista. Ela entendeu que a "aplicação de medidas cautelares diversas da prisão seriam suficientes para evitar a prática de outras infrações penais".
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