Símbolo do Espírito Santo inspira trabalho de artesãos de Mogi das Cruzes

Eles criam diversas peças, como canecas, bijuterias, caixas de madeira, panos de prato, almofadas, chaveiros e pombas de resinas para os turistas que visitam a cidade durante a Festa do Divino. Muitos artesãos confeccionam peças especialmente para a data.
Cidinha Almeida
O símbolo do Espírito Santo é uma inspiração para os artesãos de Mogi das Cruzes. Eles criam peças, como canecas, bijuterias, almofadas, panos de prato e chaveiros para turistas que visitam a cidade durante a Festa do Divino.
Além da produção pontual, alguns artistas se dedicam a criar durante todo o ano para que as rezadeiras possam presentear as casas que visitam ao longo do ano.
As lembranças são procuradas pelos turistas que visitam a cidade para participar das celebrações e para os devotos que fazem questão de demonstrar sua fé.
A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes de 2025 acontece de 29 de maio a 8 de junho, comemorando 412 anos de fé e devoção da festividade religiosa e folclórica.
O tema deste ano é “Divino Espírito Santo e São Francisco, nosso irmão! Ensinai-nos a contemplar o esplendor da criação”. O evento é comandado pelo festeiro João Pedro Mota e pelos capitães-de-mastro Lizandro Leonardo da Silva Corrêa e Patrícia Aparecida do Espírito Santo Corrêa.
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Presentes e Agradecimento
A artesã de Mogi das Cruzes Maria Aparecida de Almeida, mais conhecida como Cidinha, produz pombas de biscuit, imagens do Divino em resina, terços, caixas de madeira com a imagem do Divino e guirlandas durante a festa e o ano todo.
“[…] faço para as rezadeiras. Começo em outubro e vai até o ano seguinte da festa, no caso este ano em junho. São lembrancinhas para doarem na Entrada dos Palmitos e nas rezas”, contou Cidinha.
Segundo a artesã, além de fazer as encomendas das rezadeiras que presenteiam os devotos que as recebem em suas casas, ela também recebe pedidos de quem alcançou alguma graça através do Divino Espírito Santo. Esses artesanatos costumam ser doados aos devotos.
“Eu não comento quem fez e quem doou, daí eu vou lá no meio, para as pessoas que eu conheço ali no Império, e acabo deixando lá. ‘Isso aqui foi doação de uma pessoa que pediu para doar. Daí vocês podem dar para quem quiserem’. Mas tem muitos casos que eu dou a pessoas que conheço que rezam”, relatou.
Cidinha explicou que durante todo o ano recebe pedidos com a temática do Divino, mas durante a festa eles aumentam. O estoque acaba, pois sai de tudo um pouco.
“[..] eu falo que é uma parte histórica da nossa cidade. O foco do Divino ficou bem histórico mesmo, então eu trabalho bem nessa área. […] sempre trabalhei com artesanato e aproveitei que aqui tem a Festa do Divino. Fui fazendo coisas no tema e percebi que era um bom negócio também”.
A artesã contou que produz para clientes que participam da Festa do Divino da área central e também a que acontece nos distritos de Brás Cubas e Biritiba Ussu, em Salesópolis e em Biritiba-Mirim.
Cidinha destaca que a Festa do Divino de Mogi recebe muitos turistas que procuram artesanato temático para levarem como lembrança. “Tenho umas clientes que vêm todo ano da Argentina, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais”, descreveu.
Símbolo do Divino Espírito Santo sempre está presente nas peças produzidas por Cidinha
Cidinha Almeida
Divino na arte
AnaMarB é artista plástica há 53 anos e faz parte da Oficina Divineira que reúne cerca de 25 artesãs que expõem seus trabalhos sobre o Divino Espírito Santo durante a quermesse.
Há quase 26 anos, ela dedica sua produção artística ao Divino. Tudo começou quando expôs seus quadros em uma mostra sobre o tema.
“Eu participo com porcelana, tela, esse ano estou inovando e fazendo almofadas. Eu faço também bijuteria de porcelana. Faço de tudo um pouco. Cada ano é um tipo de venda, mais forte”, contou a artista plástica.
De acordo com AnaMarB, os clientes a procuram antes do início da festa para garantir suas peças.
“Tem gente que vem comprar antes com medo que acabe, porque não é sempre que tem coisas temáticas. […] quando chega perto da Festa do Divino, eu só preparo coisas pra Festa do Divino. Esse ano, eu comecei há pouco tempo, estou fazendo pingentes de santos”, explicou.
Para a artista, a festa de Pentecostes mexe com todas as pessoas que participam.
“Aprendi a viver da Festa do Divino, por gostar muito das pessoas que têm fé. A fé é a coisa mais linda que a gente pode imaginar de um ser humano. […]. Não existe uma religião que não participe da festa do Divino, isso que eu acho bonito, o respeito pela vivência do povo. As coisas são muito lindas”, detalhou.
Há 3 anos, AnaMarB fez moringas de porcelana para presentear os padres que rezaram a novena do Divino
AnaMarB
Divino look
O Divino Espírito Santo está presente até nos acessórios dos devotos.
Mônica Cazarine é proprietária de uma loja de acessórios e semijoias que fica em Mogi das Cruzes. Ela explicou que o estabelecimento tem uma coleção desses itens chamada Proteção.
“Uma das medalhas que mais vendemos ao longo do ano é justamente a do Divino Espírito Santo”, contou. Além das medalhas, os colares e pulseiras também são procurados pelas clientes.
Segundo Mônica, perto da festa as vendas das peças do Divino aumentam em média 30%.
“Temos clientes divineiras que com a proximidade da festa adoram conferir as novidades que chegam em pulseiras, colares, brincos e anéis”. A proprietária é quem faz a curadoria das joias.
“Confesso: como nossa cidade tem essa festa tão maravilhosa e tradicional em homenagem ao Divino, fica ainda mais significante criar uma coleção também especial para esse momento!”, descreveu.
Durante a Festa do Divino, os acessórios com a pomba do Espírito Santo são bastante procurados
Júlia Marques
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Cidinha Almeida
O símbolo do Espírito Santo é uma inspiração para os artesãos de Mogi das Cruzes. Eles criam peças, como canecas, bijuterias, almofadas, panos de prato e chaveiros para turistas que visitam a cidade durante a Festa do Divino.
Além da produção pontual, alguns artistas se dedicam a criar durante todo o ano para que as rezadeiras possam presentear as casas que visitam ao longo do ano.
As lembranças são procuradas pelos turistas que visitam a cidade para participar das celebrações e para os devotos que fazem questão de demonstrar sua fé.
A Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes de 2025 acontece de 29 de maio a 8 de junho, comemorando 412 anos de fé e devoção da festividade religiosa e folclórica.
O tema deste ano é “Divino Espírito Santo e São Francisco, nosso irmão! Ensinai-nos a contemplar o esplendor da criação”. O evento é comandado pelo festeiro João Pedro Mota e pelos capitães-de-mastro Lizandro Leonardo da Silva Corrêa e Patrícia Aparecida do Espírito Santo Corrêa.
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Presentes e Agradecimento
A artesã de Mogi das Cruzes Maria Aparecida de Almeida, mais conhecida como Cidinha, produz pombas de biscuit, imagens do Divino em resina, terços, caixas de madeira com a imagem do Divino e guirlandas durante a festa e o ano todo.
“[…] faço para as rezadeiras. Começo em outubro e vai até o ano seguinte da festa, no caso este ano em junho. São lembrancinhas para doarem na Entrada dos Palmitos e nas rezas”, contou Cidinha.
Segundo a artesã, além de fazer as encomendas das rezadeiras que presenteiam os devotos que as recebem em suas casas, ela também recebe pedidos de quem alcançou alguma graça através do Divino Espírito Santo. Esses artesanatos costumam ser doados aos devotos.
“Eu não comento quem fez e quem doou, daí eu vou lá no meio, para as pessoas que eu conheço ali no Império, e acabo deixando lá. ‘Isso aqui foi doação de uma pessoa que pediu para doar. Daí vocês podem dar para quem quiserem’. Mas tem muitos casos que eu dou a pessoas que conheço que rezam”, relatou.
Cidinha explicou que durante todo o ano recebe pedidos com a temática do Divino, mas durante a festa eles aumentam. O estoque acaba, pois sai de tudo um pouco.
“[..] eu falo que é uma parte histórica da nossa cidade. O foco do Divino ficou bem histórico mesmo, então eu trabalho bem nessa área. […] sempre trabalhei com artesanato e aproveitei que aqui tem a Festa do Divino. Fui fazendo coisas no tema e percebi que era um bom negócio também”.
A artesã contou que produz para clientes que participam da Festa do Divino da área central e também a que acontece nos distritos de Brás Cubas e Biritiba Ussu, em Salesópolis e em Biritiba-Mirim.
Cidinha destaca que a Festa do Divino de Mogi recebe muitos turistas que procuram artesanato temático para levarem como lembrança. “Tenho umas clientes que vêm todo ano da Argentina, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais”, descreveu.
Símbolo do Divino Espírito Santo sempre está presente nas peças produzidas por Cidinha
Cidinha Almeida
Divino na arte
AnaMarB é artista plástica há 53 anos e faz parte da Oficina Divineira que reúne cerca de 25 artesãs que expõem seus trabalhos sobre o Divino Espírito Santo durante a quermesse.
Há quase 26 anos, ela dedica sua produção artística ao Divino. Tudo começou quando expôs seus quadros em uma mostra sobre o tema.
“Eu participo com porcelana, tela, esse ano estou inovando e fazendo almofadas. Eu faço também bijuteria de porcelana. Faço de tudo um pouco. Cada ano é um tipo de venda, mais forte”, contou a artista plástica.
De acordo com AnaMarB, os clientes a procuram antes do início da festa para garantir suas peças.
“Tem gente que vem comprar antes com medo que acabe, porque não é sempre que tem coisas temáticas. […] quando chega perto da Festa do Divino, eu só preparo coisas pra Festa do Divino. Esse ano, eu comecei há pouco tempo, estou fazendo pingentes de santos”, explicou.
Para a artista, a festa de Pentecostes mexe com todas as pessoas que participam.
“Aprendi a viver da Festa do Divino, por gostar muito das pessoas que têm fé. A fé é a coisa mais linda que a gente pode imaginar de um ser humano. […]. Não existe uma religião que não participe da festa do Divino, isso que eu acho bonito, o respeito pela vivência do povo. As coisas são muito lindas”, detalhou.
Há 3 anos, AnaMarB fez moringas de porcelana para presentear os padres que rezaram a novena do Divino
AnaMarB
Divino look
O Divino Espírito Santo está presente até nos acessórios dos devotos.
Mônica Cazarine é proprietária de uma loja de acessórios e semijoias que fica em Mogi das Cruzes. Ela explicou que o estabelecimento tem uma coleção desses itens chamada Proteção.
“Uma das medalhas que mais vendemos ao longo do ano é justamente a do Divino Espírito Santo”, contou. Além das medalhas, os colares e pulseiras também são procurados pelas clientes.
Segundo Mônica, perto da festa as vendas das peças do Divino aumentam em média 30%.
“Temos clientes divineiras que com a proximidade da festa adoram conferir as novidades que chegam em pulseiras, colares, brincos e anéis”. A proprietária é quem faz a curadoria das joias.
“Confesso: como nossa cidade tem essa festa tão maravilhosa e tradicional em homenagem ao Divino, fica ainda mais significante criar uma coleção também especial para esse momento!”, descreveu.
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