Linnpy

G
G1
3h

Você é seu pior crítico?

Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Chame no Whatsapp temos os melhores planos para cuidar de suas redes sociais
BID Midia Patrocinado
Você é seu pior crítico?
Você é daquelas pessoas que, mesmo quando realiza algo elogiado por todos à sua volta, se critica? E não estou me referindo àqueles trabalhos que, muitas vezes, necessitam de melhorias - isso é saudável. Falo daqueles que, mesmo impecáveis, ainda assim apresentam, para você, algum defeito – muitas vezes imaginário - expressos em frases como: “Podia ter feito melhor”.
Reconhecer a necessidade de ajustes com o objetivo de melhorar pode ser algo positivo, pois favorece a motivação e o desenvolvimento. O problema começa quando esse desejo de aprimoramento se transforma numa cobrança excessiva. Pessoas com esse perfil raramente conseguem perceber a linha divisória do bom senso e acabam gastando mais tempo do que o necessário, num padrão disfuncional que frequentemente está associado a sentimentos de inadequação, ansiedade e frustração.
A autocrítica, quando exagerada, é caracterizada por exigências internas rigorosas, marcadas por padrões elevados de desempenho e baixa tolerância a erros ou falhas. Acreditam que seu valor pessoal está diretamente ligado à produtividade e aos bons resultados. E por isso, para se sentirem reconhecidas, dedicam-se ao extremo em tudo o que fazem. O problema é que, mesmo assim, nunca alcançam o padrão desejado, já que a meta é, muitas vezes, ilusória.
Esse comportamento desencadeia um ciclo de insatisfação constante que mina a autoestima e, invariavelmente, afeta todas as áreas da vida: social, acadêmica e profissional. Com o tempo, o peso da autocrítica pode levar ao esgotamento mental e até quadros de ansiedade e depressão.
Muitas vezes, essa autocobrança tem raízes em experiências precoces e expectativas familiares. Pais excessivamente críticos, que projetam expectativas irreais nos filhos, costumam reagir negativamente aos erros- sem considerar que errar faz parte do processo de desenvolvimento de qualquer pessoa. Além disso, tendem a minimizar conquistas. Frases como “você podia ter feito melhor” tornam-se frequentes. Nesses casos, o lema acaba sendo “vencer”, e não simplesmente “participar”. A criança que cresce em um ambiente onde predominam as críticas, passa a acreditar que precisa fazer sempre algo a mais para ser valorizada, o que dificulta o reconhecimento das próprias conquistas – inclusive na vida adulta.
Além disso, não dá pra ignorar o peso das expectativas sociais. A pressão por um corpo perfeito, pelo sucesso profissional e amoroso, e pela validação social por meio de curtidas nas redes sociais são fatores que contribuem para que muitas pessoas se sintam inadequadas quando não correspondem a esses padrões.
A verdade é que cada pessoa é única e, sendo assim, não há padrões absolutos de sucesso. Não somos perfeitos, e é uma armadilha acreditar que devemos dar conta de tudo. É preciso aprender a reconhecer os próprios limites, ser mais gentil consigo mesmo e, principalmente, a valorizar as conquistas, por menores que sejam.
Esse processo começa com o autoconhecimento, pois, quando entendemos o que sentimos e como funcionamos, fica mais fácil romper com essas exigências e criar uma nova forma de se relacionar consigo mesmo - mais leve e saudável - lembrando que o valor pessoal não está condicionado ao que você faz, mas sim quem você é. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar